O Grêmio jogou melhor, sufocou o Palmeiras, mas... perdeu de 2 a 0, dois gols em dois contra-ataques. O resultado mostra aquilo que a torcida sempre gritou quando Vanderlei Luxemburgo vinha ao Olímpico como visitante: um, dois, três, Luxemburgo é freguês. E é mesmo: freguês do Grêmio e freguês do Felipão.
Felipão foi mais Felipão do que nunca: armou um time retrancado, que segurou o ímpeto do Tricolor e do Olímpico rugindo, como foi nesta noite. O Grêmio dominou, mas não foi eficiente. Muita bola girando de lado a lado, sem conseguir furar o bloqueio. Marco Antônio naufragou na marcação. Rondinely, quando entrou, fez a melhor jogada do Grêmio no jogo, mas também deu a furada que deu origem ao contra-ataque do primeiro gol. No segundo, Victor falhou e a zaga bobeou feio.
Uma nota especial para a arbitragem: Héber Roberto Lopes, o anti-Grêmio não teve interferência direta no resultado, mas foi o Héber de sempre – deu faltas para o Palmeiras, aquelas famosas faltas pára-jogo, no meio do campo, mas não usou o mesmo critério para o Grêmio. Três minutos de acréscimo para a cera que o Palmeiras fez foi brincadeira.
Ficou difícil, mas o Grêmio é imortal. Difícil vai ser fazer 3 a 0 num Palmeiras ainda mais retrancado no jogo de volta.
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