Na estreia do Grêmio no “grupo da morte”, jogo com cara de
Libertadores e vitória com a cara do Grêmio copeiro velho de guerra. “Goleada” por
1 a 0 sobre o Nacional em Montevidéu, com casa lotada, muita catimba, os
uruguaios batendo como sempre e gol de volante. Foi o paraguaio Riveros quem
mandou a bola para as redes marcando o gol da goleada tricolor. O Grêmio se
comportou muito bem, mesmo os guris, casos de Wendell e Luan, não se abalaram
nem um pouco e também não caíram nas provocações.
O jeito como veio a vitória, com o time copando, é um
alento. É o velho Grêmio da Alma Castelhana, como bem lembrou Pedro Ernesto
Denardin. Mas é claro que apesar da vitória – consistente, sim – há reparos a
fazer. O time teve domínio do jogo – como teve no primeiro tempo do GREnal –,
mas faltou finalizar. O Grêmio pouco chutou a gol; o Nacional chutava muito de
fora da área e com perigo. Barcos fez muito pivô. Que eu lembre, chutou uma vez
de fora da área e quase na arquibancada.
Sobre o time, é importante dizer que Zé Roberto dá segurança
no meio e cadencia o jogo; Rodolfo jogou muito hoje, segurou tudo lá atrás.
Marcelo Grohe é o nosso goleiro, merecia a titularidade desde o ano passado. Wesley
ainda não está no nível de Alex Telles, mas está jogando muito: seguro, o guri
é abusado, apoia bem; Edinho foi bem no meio de campo; Werley foi bem na zaga;
Luan mete correria em cima dos adversários, mas falta objetividade; Pará e
Ramiro estão irreconhecíveis - apesar do cruzamento de Ramiro para o gol de Riveros. Parece que não voltaram das férias.
Enfim, o time está encaminhado. Toca bem, tem domínio do
jogo. Na minha opinião, falta chutar mais. A melhor notícia da noite é a forma
como a vitória aconteceu.
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