terça-feira, 27 de novembro de 2012

O ÚLTIMO GRENAL DO OLÍMPICO

Já estamos na terça-feira da última semana de um jogo oficial no Olímpico velho de guerra. E uma semana GREnal. Existem as questões de dentro de campo. O jogo vale a segunda colocação no Brasileiro e a vaga direta na Libertadores 2013, o que faz muita diferença. O “muita” ao lado de diferença significa entrar direto na fase de grupos éter mais tempo para a preparação. A vaga direta dá mais condições para o planejamento e a preparação para a temporada. Esse é o primeiro fator a fazer o jogo valer alguma coisa. A segunda questão é o fato de ser GREnal: fechar a Era do Olímpico com uma vitória sobre o Inter é uma questão de honra, assim como é uma questão de honra para os colorados jogar chopp no fim de ano gordo do Grêmio.

Esses dois pontos já fazem do jogo de domingo uma batalha para a qual é preciso mobilizar todas as forças do Grêmio. Mas além de tudo isso, está em jogo a história da nossa casa e a nossa vida na Azenha. Das lembranças do Olímpico, um estádio no qual o Grêmio mudou definitivamente de patamar – o Tricolor se prepara para um novo salto – e que por isso morará para sempre nos corações gremistas. Daí a importância de fechar a fase do Olímpico com um resultado à altura da história do nosso estádio.

domingo, 11 de novembro de 2012

UMA VITÓRIA DO TAMANHO DO OLÍMPICO

Fazia tempo que eu não aparecia aqui no blog para escrever sobre o Grêmio. Deixo o acompanhamento rodada a rodada para os profissionais que, estando perto do Grêmio, têm informações mais aprofundadas e – como se diz no jornalismo – fontes que possam passar informações mais quentes. Mas o jogo de hoje, vitória por 2 a 1 sobre o São Paulo, de virada e com um juizinho encardido, vale a nota. Foi o penúltimo jogo de campeonatos brasileiros da história do Olímpico Monumental. E que jogo. O Grêmio vinha com vários desfalques: a dupla de zaga, um meio de campo povoado e improvisado por não poder contar com Elano e Kléber, poupados para a Sul Americana. E o adversário era o São Paulo, que vinha embalado por uma vitória maiúscula sobre os chilenos do La U. E completo.

Com a bola rolando, o tricolor foi pra cima e mostrou quem manda. Mas o São Paulo neutralizou e passou a oferecer perigo. Teve um momento em que os paulistas chegaram a incomodar, ficaram perto do gol, mesmo. Só que o Grêmio retomou as ações (58% de posse de bola no primeiro tempo) e quando estava muito melhor, Saimon fez graça na frente de Osvaldo e na tentativa de recuperar fez pênalti. Lá foi Rogério Ceni para a bola abrir o marcador.

O tricolor voltou com o mesmo time para o segundo tempo. E o maestro Zé Roberto já começou regendo o time. Mas o gol amadureceu quando, mais uma vez, André Lima deixou o banco para escrever mais uma página da sua história no Grêmio. Com a disposição de sempre, o Guerreiro Imortal aproveitou um passe açucarado de Zé Roberto e agradeceu com um gol. A partir daí o Olímpico rugiu. Luís Fabiano até teve uma chance de colocar os paulistas novamente na frente, mas o gigante Marcelo Grohe salvou – pelo jeito tirou de nariz. Rogério Ceni, o veterano goleiro são-paulino fez várias defesas difíceis, impedindo a virada tricolor. Que aconteceu pela cabeça de Marcelo Moreno, depois de jogada de Pará pela direita. Dessa vez, Ceni não conseguiu barrar o inevitável. Final, mistão do Grêmio 2 a 1, numa vitória maiúscula.

Uma observação à parte fica para o árbitro goiano Wilton Pereira Sampaio. Deu o pênalti de Saimon, ok, foi pênalti. Poderia ter dado pênalti no segundo tempo, quando numa cobrança de escanteio pela direita, Luís Fabiano foi disputar a bola com o mesmo Saimon, na área são-paulina e a bola bateu no braço dele, perto do ombro. Se fosse na outra área, marcara. Mas como eu sempre digo, o Grêmio precisa superar inclusive as más arbitragens para ganhar.