domingo, 28 de julho de 2013

DOMINGO PERFEITO


Foi um domingo perfeito para a nação tricolor: 2 a 0 sobre o Fluminense – se o juizão marca um pênalti sobre o Barcos ainda no primeiro tempo, quando o jogo estava 0 a 0, poderia ter sido melhor – e vitória POR 3 A 0 do Náutico no clássico Nau-Nal, contra o Inter. O Inter se dando mal é sempre uma boa notícia. Mas vamos ao que interessa.

Longe de casa [o Grêmio jogou em casa, eu não], ouvi o jogo pelo rádio. No primeiro tempo o Fluminense deu trabalho. Chegou algumas vezes com perigo – não à toa é o atual campeão brasileiro, mantendo a base do time há alguns anos –, mas o Grêmio também fez valer o mando de campo, mandando duas bolas na trave. Diego Cavalieri também fez boas defesas. O pênalti não marcado sobre Barcos poderia ter aberto o placar ainda no primeiro tempo – e de quebra, melhorado o saldo de gols do Tricolor.

No segundo, o paraguaio Riveros abriu o placar logo no começo, aproveitando um cruzamento da esquerda de Alex Telles. Depois do gol o Grêmio recuou perigosamente, tentando matar o jogo nos contra-ataques – uma opção que a meu ver é perigosa. O Fluminense foi para cima, mandou bola na trave, mas no finzinho, Kléber, o Gladiador, liquidou a fatura, fazendo 2 a 0 para o Imortal. 

Resumo: três pontos na conta e Inter derrotado. Melhor é impossível.

FAZER A LIÇÃO DE CASA

O Grêmio em campo, com Renato Portalupi. Essa fórmula deu certo há 30 anos, quando o Tricolor deu mais um passo a caminho da imortalidade, batendo o Peñarol por 2 a 1, no Olímpico, determinando a conquista da primeira Libertadores. No presente, Renato está de volta, só que agora na casamata. E o adversário não é uruguaio, mas o brasileiríssimo Fluminense, que vem de uma sequência de derrotas e precisando de recuperação.

Recuperação é o que o Grêmio também busca nesta tarde, na Arena, depois da derrota fora de casa contra o fraco Criciúma, resultado no qual teve muito peso as expulsões absolutamente infantis de Matheus Biteco e Vargas. Mesmo em crise, o Fluminense é um adversário bem mais difícil que o Criciúma. Então, se for o caso, o Grêmio precisa hoje empurrar os cariocas ainda mais para a crise, fazendo a lição de casa e acumulando mais três pontos.

O time provável do Grêmio: Dida; Pará, Werley, Bressan e Alex Telles; Adriano, o estreante Riveros, Zé Roberto e Elano; no ataque, o Pirata Barcos e o Gladiador Kléber.

domingo, 14 de julho de 2013

VITÓRIA COM A CARA DO GRÊMIO



O resultado foi bem melhor do que o que o time apresentou dentro de campo: 2 a 1 sobre o Botafogo, com dois gols de Vargas - Seedorf descontou para os cariocas. Com o resultado, o Grêmio se aproximou do G-4 e de quebra tirou a liderança do alvinegro do Rio de Janeiro.

Dentro de campo o Grêmio foi melhor até os 20 minutos do primeiro tempo: aos 13 Vargas pegou de primeira um cruzamento de Alex Telles pela esquerda e o Grêmio esteve muito perto de ampliar, numa bola que Elano chutou a queima-roupa e o goleiro botafoguense fez defesa difícil. Aos 20, Seedorf empatou para o Botafogo - um golaço - e a partir daí o time carioca foi melhor. Foi melhor pelo resto do primeiro tempo, mesmo quando o Grêmio marcou o segundo gol, aos 34 minutos, novamente com Vargas, mas dessa vez com uma jogada nascida de cobrança de falta.

No segundo tempo só deu Botafogo. Dida fez defesas importantes, salvou o Grêmio de sofrer o empate e o contra-ataque não encaixou. Praticamente todas as segundas bolas foram vencidas pelo Botafogo. O mais importante para o Grêmio foi a volta da garra ao time, o que faltou no time de futevôlei que Luxemburgo armou. O Tricolor tomou sufoco até o final e segurou o principal, que foram os três pontos.

Tecnicamente o time evoluiu com relação à estreia de Renato Portallupi, contra o Atlético-PR. A ligação direta com o ataque continuou acontecendo, mas não foi o único repertório do time do Grêmio dessa vez. Ainda há muito a evoluir, mas o Grêmio começa a trilhar o caminho certo com o motivador Portallupi.

sábado, 6 de julho de 2013

PATÉTICO

Nas estreia de Renato Portaluppi na casamata do Tricolor, o resultado foi tão ruim quanto o jogo: empate em 1 a 1 contra o Atlético-PR, em Curitiba, num jogo fraco, duro de assistir. As boas notícias foram a quebra do jejum de 70 dias do Pirata e o bom lançamento que o estreante Maxi Rodrigues deu e que Barcos aproveitou para marcar o gol de empate.

O resultado foi ruim porque o adversário também era ruim: o Atlético abriu mão do Campeonato Paranaense para ficar se "preparando" para o Brasileiro, mas não adiantou muito. Aliás, o Atlético não é problema meu. O problema é que a falta de conjunto dentro de campo mostra que a direção, se pensava em demitir o profexô Luxemburgo, deveria ter feito logo depois daquele empate contra o São Paulo, antes da pausa para a Copa das Confederações. Renato aproveitaria o recesso para iniciar o seu trabalho. Com apenas uma semana de treinamentos, o que se viu foi um Grêmio abusando da ligação direta e obviamente, facilitando a vida da defesa atleticana. No final da partida, quando Renato colocou Cris em campo, todos se assustaram. Mas felizmente não houve tempo para ele comprometer.

O próximo adversário é o Botafogo, domingo que vem, na Arena do Grêmio. Espera-se que o time mostre mais conjunto e um futebol melhor. O elenco é caro, qualificado e pode dar muito mais.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

RENATO VOLTOU

A direção do Grêmio confirmou o retorno de Renato Portaluppi para a casamata do Tricolor. Ele é o substituto de Luxemburgo, demitido no sábado por causa de maus resultados e de insubordinação contra a diretoria. Portaluppi chega a Porto Alegre amanhã, quando será apresentado pela diretoria e já comanda um treino à tarde. Ele já comanda o Grêmio no sábado, contra o Atlético-PR, na retomada do Campeonato Brasileiro.