O primeiro tempo eu não assisti inteiro. O Atlético-MG botou bola na trave, mas tomou outra, pelos pés de Elano, no final do primeiro tempo. Depois o Souza perdeu o rebote e botou para fora. No segundo, o Grêmio neutralizou e cozinhou o Galo. Teve chance de matar - a principal delas foi numa falha do Richarlyson, que Pará aproveitou e deixou nos pés de Marcelo Moreno. Nosso camisa 9 chutou para fora, perto da trave, com o gol limpo. Era o gol que poderia colocar o Imortal no caminho do título. Foi a garra que faltou no segundo tempo contra o Flamengo, na última rodada.
Fora isso, Héber Roberto Lopes no apito e novamente decidindo com dois pesos e duas medidas quando o assunto é Grêmio. O judas que veste a camisa 49 do Galo meteu o pé no peito de Kléber. Héber sorriu. Não satisfeito, o mercenário chutou o pé de Elano com Elano no ar. O tombo foi feito, mas Héber fez que não viu a maldade. Daí Kléber caiu no gramado para fazer aquela cerinha básica e tomou amarelo. Dessa vez Héber não mexeu no placar, mas deixou de amarelar o judas.
No fim das contas, o empate foi bem para o Fluminense, que fez a lição de casa contra o Náutico - com a mãozinha da arbitragem, que sonegou um pênalti para os pernambucanos - e disparou.
Uma última observação: a saída de Victor e a promoção de Marcelo Grohe tem se mostrado um acerto da direção. Grohe é um goleirão que raramente falha. Victor é muito bom, mas de vez em quando toma um frango. Se houve alguém que acendeu o fogo para cozinhar o Galo hoje, esse alguém foi o Grohe.
Blog para falar do Grêmio, Imortal Tricolor, paixão nacional e mundial, muito antes de a Libertadores virar um torneio fácil de ganhar.
domingo, 23 de setembro de 2012
sábado, 15 de setembro de 2012
OS 109 ANOS DE UM IMORTAL
Em 15 de setembro de 1903, o mundo a Belle Époque e no recorte histórico feito por Eric Hobsbawm, o século XX ainda não havia começado, o que só viria a ocorrer em 1914, com o começo da Primeira Guerra Mundial. No Brasil, Rodrigues Alves presidia a República, que mal acabara de passar da primeira década. Em Porto Alegre, um grupo de amigos se reunia em torno de uma bola trazida pelo paulista Candido Dias para a capital gaúcha, a primeira que andou pelo solo da cidade banhada pelo Guaíba. Como diz o site oficial do Imortal, o grupo praticava "empiricamente" o futuro esporte número não só do Brasil, como de todo mundo.
Até que no 7 de setembro daquele ano, o Sport Clube Rio Grande foi a Porto Alegre fazer uma apresentação do novo esporte. Durante a apresentação a bola trazida pelo clube do litoral murchou e Candido cedeu a sua para que a partida chegasse ao fim. No fim do jogo, o grupo de Candido buscou mais informações sobre o futebol e uma semana depois, na tarde de 15 de setembro, 31 pioneiros se reuniram num restaurante do centro de Porto Alegre e firmaram o nosso contrato social (sim, no sentido dos contratualistas). O futebol porto-alegrense saía do estado de natureza e estava criada a Nação Tricolor.
Firmado o contrato, que nada tem de hobbesiano, nascia o Grêmio, uma paixão que move milhões de pessoas pelo Rio Grande, o Brasil e o mundo afora. O primeiro chefe de Estado da Nação Tricolor foi Carlos Luiz Bohrer.
O primeiro jogo foi em 6 de março de 1904, vitória por 1 a 0 sobre o Fuss-Ball Club Porto Alegre. Estava iniciada a trajetória do Tricolor, que atravessa mais de um século, duas guerras mundiais, a depressão dos anos 30, os "30 gloriosos", os dois choques do petróleo, o neoliberalismo, os dois Bushs e muito mais. E que dentro de campo segue hoje, como no século passado, fazendo a alegria de toda essa nação.
O Grêmio faz parte da minha vida, é um traço da minha personalidade. Se eu não fosse gremista, seria outra pessoa, não seria eu.
Parabéns, Grêmio. Tenho orgulho de ser gremista!
Até que no 7 de setembro daquele ano, o Sport Clube Rio Grande foi a Porto Alegre fazer uma apresentação do novo esporte. Durante a apresentação a bola trazida pelo clube do litoral murchou e Candido cedeu a sua para que a partida chegasse ao fim. No fim do jogo, o grupo de Candido buscou mais informações sobre o futebol e uma semana depois, na tarde de 15 de setembro, 31 pioneiros se reuniram num restaurante do centro de Porto Alegre e firmaram o nosso contrato social (sim, no sentido dos contratualistas). O futebol porto-alegrense saía do estado de natureza e estava criada a Nação Tricolor.
Firmado o contrato, que nada tem de hobbesiano, nascia o Grêmio, uma paixão que move milhões de pessoas pelo Rio Grande, o Brasil e o mundo afora. O primeiro chefe de Estado da Nação Tricolor foi Carlos Luiz Bohrer.
O primeiro jogo foi em 6 de março de 1904, vitória por 1 a 0 sobre o Fuss-Ball Club Porto Alegre. Estava iniciada a trajetória do Tricolor, que atravessa mais de um século, duas guerras mundiais, a depressão dos anos 30, os "30 gloriosos", os dois choques do petróleo, o neoliberalismo, os dois Bushs e muito mais. E que dentro de campo segue hoje, como no século passado, fazendo a alegria de toda essa nação.
O Grêmio faz parte da minha vida, é um traço da minha personalidade. Se eu não fosse gremista, seria outra pessoa, não seria eu.
Parabéns, Grêmio. Tenho orgulho de ser gremista!
domingo, 2 de setembro de 2012
RODADA TRAZ BOAS NOTÍCIAS PARA O GRÊMIO
O Grêmio marcou passo ontem, contra o Palmeiras - que acaba a terceira rodada do returno como antepenúltimo, afundado na zona de rebaixamento -, mas as notícias dos outros jogos são ótimas: o Fluminense empatou com o Figueira ainda no sábado, depois de abrir 2 a 0. E o Atlético-MG perdeu para o Corinthians. Moral da história: Galo e Flu na frente com 44 pontos e Grêmio na sequência com 41, chegando perto, pronto para ultrapassar. Agora é não marcar bobeira e não deixar mais pontos perdidos na zona de rebaixamento, como ontem.
O Grêmio vai para o jogo com o ataque reserva e deve pegar um Atlético-Go jogando retrancado e buscando contra-ataques. Por outro lado, Elano volta depois de ser poupado por duas rodadas. O negócio é marcar um gol cedo para fazer o adversário se abrir.
O Grêmio vai para o jogo com o ataque reserva e deve pegar um Atlético-Go jogando retrancado e buscando contra-ataques. Por outro lado, Elano volta depois de ser poupado por duas rodadas. O negócio é marcar um gol cedo para fazer o adversário se abrir.
sábado, 1 de setembro de 2012
PRA SER CAMPEÃO, SÓ PASSANDO POR CIMA DA ARBITRAGEM
Perder pontos para times que estão na zona de rebaixamento não é o ideal. Mas a considerar que começamos o jogo com um a menos e que desde os 17 minutos do primeiro tempo ficamos com dois, já que o melhor jogador do Palmeiras em campo, Sandro Meira Ricci, inventou uma expulsão para Kleber, o 0 a 0 foi o menos ruim, o menos pior.
Depois, vergonhosamente, o craque palmeirense Sandro Meira Ricci não marcou um pênalti que até a minha bisavó, que nada entendia de futebol, teria marcado. Mas com o Grêmio é assim, tem que vencer o adversário e a arbitragem, senão não consegue ganhar Brasileirão.
Para reduzir o prejuízo, uma boa notícia veio de Florianópolis, com o empate do Fluminense contra o Figueirense, isso depois do time carioca ter saído ganhando por 2 a 0. Agora é torcer para o Conrinthians segurar o Galo, pelo menos um empate já seria bom.
A moral da história é que se o Grêmio quiser ganhar o título, vai ter que passar por cima de arbitragens mal intencionadas, como a de hoje, contra o Palmeiras.
Para reduzir o prejuízo, uma boa notícia veio de Florianópolis, com o empate do Fluminense contra o Figueirense, isso depois do time carioca ter saído ganhando por 2 a 0. Agora é torcer para o Conrinthians segurar o Galo, pelo menos um empate já seria bom.
A moral da história é que se o Grêmio quiser ganhar o título, vai ter que passar por cima de arbitragens mal intencionadas, como a de hoje, contra o Palmeiras.
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