domingo, 29 de abril de 2012

TIME FACEIRO AQUI NÃO, LUXEMBURGO!!!!!

Com três atacantes e nenhuma ligação do meio de campo com o ataque, abusando da tentativa de ligação direta a todo momento, o Grêmio de Luxemburgo perdeu o GREnal, saindo fora do Campeonato Gaúcho. O time do segundo tempo, com menos um atacante e mais um meia de armação, melhorou bastante.

Perdeu porque foi um time faceiro, parecia jogar futevôlei, que nada tem a ver com o Grêmio. Não é esse o Grêmio que queremos. Talvez tenha faltado para Luxa uma conversa com Roger, que no primeiro turno montou um time que encaixotou os colorados em pleno beira rio e ganhou com facilidade, fora o chocolate.

Para piorar Luxemburgo desestabilizou o time brigando com gandulas, quando a arbitragem já tinha expulsado o próprio Gandula. Que as lições tenham sido aprendidas, que a Copa do Brasil vem aí.

DOMINGO DE GRENAL

A expectativa começa durante a semana e ganha ainda mais força na manhã de domingo. Época de GREnal é sempre assim. Lembro da infância, em Porto Alegre, quando desde as primeiras horas da manhã de domingo passavam os carros, ora com bandeira de um, ora com bandeira de outro. Ficávamos no quintal vaiando quando era a bandeira deles e vibrando quando era bandeira do Grêmio.

Algumas décadas depois, os dias e horas que antecedem o GREnal continuam do mesmo jeito. Longe de Porto Alegre - ou melhor, do Rio Grande do Sul - não tem bandeiras dos dois times passando. Mas é dia de usar o manto sagrado, desde a pelada da manhã, trocar para almoçar, dar um passeio e voltar um pouco antes do jogo para dar tempo de preparar o chimarrão. No decorrer do período, ouvido colado no rádio (Gaúcha ou Guaíba) para acomapnhar o noticiário.

GREnal é sempre GREnal, de perto ou à distância e em qualquer fase da vida. Para nós, do lado azul, é torcer como sempre, porque eles, os vermelhos, só sabem copiar.

O JOGO

O Inter vem pressionado, com situação tensa na Libertadores. Empatou durante a semana contra o Flutevôlei e a não tradição do futebol carioca no principal torneio continental. E joga a volta nesta semana, no Rio de Janeiro. Se perder o GREnal, a crise começa hoje e explode na quarta-feira. Que assim seja.

Já o Grêmio teve semana de folga. Precisa vencer hoje para embalar na Copa do Brasil, nosso maior compromisso no semestre. É um teste para Luxemburgo, que na sua fase gremista deixou de montar times faceiros e aderiu aos nossos costumes: três volantes e atacantes matadores. Com certeza o Grêmio do Luxa melhorou muito com relação ao Grêmio de Caio Júnior. Mas o que queremos hoje é o Grêmio do Roger, o que venceu o GREnal do mata-mata no Beira Rio, com direito a show de bola.

Vamos Tricolor!!!!

sexta-feira, 13 de abril de 2012

QUEM RI POR ÚLTIMO, RI MELHOR. E ALIVIADO

Onze em cada 10 gremistas ficaram furiosos em janeiro do ano passado, quando da segunda traição de Ronaldo A$$i$, o Judas Carioca. Depois de usar o Grêmio como trampolim para fazer um leilão, Judas Carioca escolheu o Flamengo e o Rio de Janeiro, deixando claro que queria férias e não jogar futebol. O problema não foi Judas ter escolhido um e não o outro, mas ter usado o Grêmio para promover o leilão. A$$i$, o irmão mais velho e agente de Judas acenou com uma tentativa de retorno ao Tricolor, como forma de refazer a má impressão da forma mercenária como se deu a primeira traição, em 2001.

Eis que não demorou muito para o riso aliviado da nação Tricolor. Como mostra a forma como Luxemburgo deixou o Flamengo, Ronaldo não voltou ao Brasil para refazer sua carreira, mas para tirar férias, curtir a vida adoidado. O técnico, que ironicamente veio para o solo sagrado do Olímpico, caiu porque queria que o jogador mais caro do elenco treinasse. E jogasse. Não era o que Ronaldo queria. Se fosse para recuperar a carreira, Judas teria vindo para o Grêmio ou mesmo para o Palmeiras de Felipão. Se fosse para jogar, seria um bom reforço. Mas para fazer festa, o Flamengo foi a maior saída.

Ao ver a eliminação vexatória do clube carioca na Libertadores, é impossível esconder o riso sarcástico com o destino do Judas. Porque aqui é Grêmio e Grêmio é trabalho duro, seriedade e faceirice zero.