quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

RUI COSTA CONFIRMA PRÉ-TEMPORADA EM PORTO ALEGRE

O diretor executivo de futebol do Grêmio, Rui Costa, confirmou agora há pouco, na rádio Gaúcha, a pré-temporada do Tricolor em Porto Alegre. O elenco se apresenta no dia 3 de janeiro e fica concentrado. Os trabalhos serão realizados, em parte, no Olímpico, o Velho Casarão da Azenha. Costa afirmou que o time deve antecipar a ida a Quito, para o jogo do dia 23, contra a LDU, pela pré-Libertadores, mas a data ainda não está definida. O Grêmio estreia no Campeonato Gaúcho no dia 20, contra o Esportivo, em Bento Gonçalves.

A propósito, o Grêmio não vem para a pré-temporada em Londrina, mas joga a primeira fase em Presidente Prudente. O adversário da estreia, em 6 de janeiro, é o Aquidauanense.

GRÊMIO CANCELA A PRÉ-TEMPORADA EM LONDRINA

Agora é oficial: a pré-temporada em Londrina foi descartada pelo Grêmio, que provavelmente fique em Porto Alegre, treinando no Olímpico, o Velho Casarão da Azenha. Há a possibilidade de o Grêmio subir a Serra, mas trata-se de uma possibilidade remota. A mudança ocorreu por conta da pré-Libertadores, que obrigará o Tricolor a jogar no dia 23, em Quito, contra a LDU. Desde o sorteio, ocorrido na semana passada, aumentavam os rumores sobre a possibilidade de mudança. Uma das questões é que o grupo deve antecipar a ida à capital equatoriana para se adaptar à altitude. O jogo de ida é 23 e a volta está marcada para o dia 30, na estreia da Arena na Libertadores.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

HABEMUS GOLEIRO

Não estou falando de Dida, que sem dúvidas, é um grande goleiro. Defendeu a seleção numa Copa do Mundo e foi bem na Portuguesa neste 2012 que chega ao fim. Estou falando de Marcelo Grohe, que entrou e substituiu bem Victor, que foi para o Atlético-MG, trocado por Werley. Goleiro da base, Grohe é identificado com o Grêmio e como vai bem, a aposta é importante. Por isso a contratação de Dida, embora, ressalve-se, é um bom goleiro, não foi um bom negócio para o Grêmio.

Reforços para outras posições, como opções para o ataque - o titular é bom, com Moreno e Kléber -, daqueles que podem entrar e mudar um jogo, são bem vindos. No meio de campo, nunca é demais. As laterais estão bem servidas e a zaga sempre precisa de mais alguém.

Quanto à pré-temporada do Tricolor em Londrina, os mais céticos podem botar as barbas de molho: vai haver descontrole no Norte do Paraná.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

PRÉ TEMPORADA EM LONDRINA CONFIRMADA

Pelo jeito o "Profexô" Luxemburgo ganhou a parada: o Grêmio vem fazer pré-temporada em Londrina, de 4 a 17 de janeiro de 2013. A preparação, segundo estão informando sites esportivos, deve ser "acelerada" com dois amistosos, um deles contra o Tubarão, provavelmente no Estádio do Café. O outro ainda não está confirmado, mas deve ser contra algum clube da série A do Campeonato Brasileiro. O motivo da aceleração é a estreia na pré-Libertadores, no dia 23 de janeiro, fora de casa. O jogo de volta é dia 30, na Arena. Em Londrina, a Nação Tricolor, organizada pelo Consulado, já planeja uma recepção à delegação gremista, dando uma força nesse começo de preparação. Dois reforços já estão confirmados para o desembarque em Londrina: o atacante Wilian José e o lateral Alex Telles. A direção está buscando mais reforços.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

PRÉ-TEMPORADA EM LONDRINA? SÓ SE FOR SEM DINHEIRO PÚBLICO

O Grêmio pode fazer a pré-temporada de 2013 em Londrina. É o que tem sido informado, ainda como possibilidade, em jornais como o LanceNet e até no blog Dupla Explosiva, no Clicrbs. Segundo material postado há poucos minutos por Luís Benfica, a sugestão é de Luxa, que quando treinador do Flamengo trouxe o time carioca para cá. O pacote incluiria um amistoso contra o Tubarão no Estádio do Café. Outros locais, todos sugeridos pelo treinador, seriam Foz do Iguaçu e Atibaia, todos locais onde Luxa fez pré-temporadas treinando outros clubes e a seleção brasileira – no caso de Foz. A serra gaúcha tem sediado as pré-temporadas do tricolor, particularmente Bento Gonçalves, onde ocorreu a deste ano.

Em Londrina, o comentário dos bastidores é que a pré-temporada viria se tivesse dinheiro da prefeitura. E não há muito interesse da gestão que assume a Prefeitura de Londrina em janeiro. Convenhamos: o novo prefeito está coberto de razão. Acho que não deve entrar um centavo de dinheiro público nessa história. O Grêmio acaba de inaugurar uma Arena de primeiro mundo a um custo de R$ 600 milhões e sem um centavo de dinheiro público. Prefiro que se mantenha assim. E bora pra Serra montar o time de 2013.

Novo time

Renovar com Luxa foi importante, tanto quanto a renovação com o maestro Zé Roberto, um camisa 10 refinado, uma das melhores notícias de 2012. O time tem boa zaga, um goleiro confiável, que pode fazer história na Arena e um meio de campo bom. Reforços precisam vir para o ataque, para termos mais opções para mudar um jogo no decorrer da partida.

domingo, 2 de dezembro de 2012

O ÚLTIMO GREnal DO OLÍMPICO

Faltou tranquilidade para vencer o GREnal e o fraco time do inter, que foi à despedida do Olímpico para não perder, o que os levaria a fechar o ano com mais um entre muitos fiascos. Mas pensando no que interessa, que é o Grêmio, o domingo teve dois lados: dentro de campo, faltou um algo a mais. Nas arquibancadas, o comportamento da torcida foi o máximo.

Primeiro o jogo. Com o ataque reserva – bem que durante a semana O Bairrista lembrou que o ataque com André Lima e Leandro, o risco de avalanche era menor. Faltou a bola chegar redonda aos atacantes. O primeiro tempo foi acanhado de lado a lado. No segundo, o Grêmio voltou um pouco melhor e os colorados apelaram e sofreu duas expulsões, ambas justas. Com dois jogadores a mais, o jogo foi de defesa contra ataque. Renan, goleiro reserva com fama de frangueiro e que entrou no lugar do expulso Muriel, fez algumas defesas importantes. No apito, Héber Roberto Lopes, como de hábito complicou contra o Grêmio: não marcou pênalti, acabou o jogo antes do previsto. Mas para isso contou com uma mãozinha do zagueiro Saimon, que arrumou uma confusão boba. Eram 46 minutos do segundo tempo, a bola saiu para lateral, o técnico interino do inter chutou para mandá-la mais para longe. Em vez de pegar a outra bola que estava na mão do gandula, Saimon trocou empurrões com o interino e foi expulso com justiça. O problema é que a confusão que ele iniciou 5 minutos de confusão – Héber tinha dado jogo até os 50 minutos. O jogo foi retomado aos 51, mas o polêmico apitador acabou o jogo sem dar os quatro minutos que faltavam.

Se o time não fez um jogo à altura da despedida, a torcida fez a sua parte. Desde o alentaço do último treino, com mais de 15 mil torcedores até a partida, o torcedor gremista empurrou o time para frente. Faltou o time repetir boas atuações de outras rodadas. A torcida fez uma jornada do tamanho do Olímpico. O time ficou devendo. Que venha a Arena!

sábado, 1 de dezembro de 2012

OLÍMPICO ETERNO




A nenhum habitante da Pátria de chuteiras esse domingo passará despercebido. Nenhum coração gremista atravessará esse domingo sem um aperto no coração – e somos contados aos milhões. No confronto com o Internacional, no Grenal, presenciaremos in loco ou pela televisão – infelizmente este repórter terá que se contentar com a telinha – a última batalha do velho Olímpico. Eterno Olímpico. Só quem gosta de futebol e dentre estes, só quem torce pelo azul o preto e o branco do Grêmio sabe o que sentiremos. Depois que o londrinense Héber Roberto Lopes (e vê se não erra contra o Grêmio hoje, Héber!) apitar o fim do Grenal, as mesmas arquibancadas que literalmente já “rugiram” em muitas batalhas – e rugirão pela última vez hoje – ficarão definitivamente silenciadas.

O Olímpico foi o primeiro estádio de futebol em que eu entrei em minha vida. Lembro que em algum lugar dos anos 70 fui lá pela primeira vez. Não lembro o ano e nem o adversário, mas me lembro muito bem de entrar – o jogo já estava em andamento –, avistar aos poucos o gramado, sentir o cheiro da grama e ouvir o barulho da torcida. Lembro de tudo. Lembro de frequentar jogos no Olímpico durante a infância. Meu pai ia e levava os dois filhos mais velhos. A mim e a meu irmão [então] caçula, a oferta era uma moeda para comprar sorvete ou o jogo. Eu sempre preferi o jogo. Meu irmão, que ficava com o sorvete não deve lembrar de que sabor era.

Lembro do Tarciso, que chegou ao Grêmio nos anos 1970 e foi campeão do mundo em 1983. Numa jogada perto da lateral onde eu estava, o zagueiro adversário tentou jogar a bola nas pernas do Tarciso para ganhar o lateral. O nosso camisa 7, que nessa época cabia a quem jogava como ponteiro direito, tirou a perna e o lateral era nosso. A torcida aplaudiu.

A história de 58 anos do Olímpico chega ao fim hoje. Racionalmente sabemos que a Arena era necessária, que com ela o clube vai crescer ainda mais. Se o coração prevalecesse, prevaleceria o Olímpico. Mas o estádio ficaria obsoleto em poucos anos e por isso a Arena é inevitável. Mesmo assim é triste pensar no fim desse grande palco do futebol brasileiro. O Olímpico sempre esteve longe de ser uma maloca, mas parafraseando Adoniran Barbosa, em março, quando nosso velho estádio for demolido, cada tijolo que for derrubado vai doer nos corações triclores. Que podem ser contados aos milhões...