quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

RUI COSTA CONFIRMA PRÉ-TEMPORADA EM PORTO ALEGRE

O diretor executivo de futebol do Grêmio, Rui Costa, confirmou agora há pouco, na rádio Gaúcha, a pré-temporada do Tricolor em Porto Alegre. O elenco se apresenta no dia 3 de janeiro e fica concentrado. Os trabalhos serão realizados, em parte, no Olímpico, o Velho Casarão da Azenha. Costa afirmou que o time deve antecipar a ida a Quito, para o jogo do dia 23, contra a LDU, pela pré-Libertadores, mas a data ainda não está definida. O Grêmio estreia no Campeonato Gaúcho no dia 20, contra o Esportivo, em Bento Gonçalves.

A propósito, o Grêmio não vem para a pré-temporada em Londrina, mas joga a primeira fase em Presidente Prudente. O adversário da estreia, em 6 de janeiro, é o Aquidauanense.

GRÊMIO CANCELA A PRÉ-TEMPORADA EM LONDRINA

Agora é oficial: a pré-temporada em Londrina foi descartada pelo Grêmio, que provavelmente fique em Porto Alegre, treinando no Olímpico, o Velho Casarão da Azenha. Há a possibilidade de o Grêmio subir a Serra, mas trata-se de uma possibilidade remota. A mudança ocorreu por conta da pré-Libertadores, que obrigará o Tricolor a jogar no dia 23, em Quito, contra a LDU. Desde o sorteio, ocorrido na semana passada, aumentavam os rumores sobre a possibilidade de mudança. Uma das questões é que o grupo deve antecipar a ida à capital equatoriana para se adaptar à altitude. O jogo de ida é 23 e a volta está marcada para o dia 30, na estreia da Arena na Libertadores.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

HABEMUS GOLEIRO

Não estou falando de Dida, que sem dúvidas, é um grande goleiro. Defendeu a seleção numa Copa do Mundo e foi bem na Portuguesa neste 2012 que chega ao fim. Estou falando de Marcelo Grohe, que entrou e substituiu bem Victor, que foi para o Atlético-MG, trocado por Werley. Goleiro da base, Grohe é identificado com o Grêmio e como vai bem, a aposta é importante. Por isso a contratação de Dida, embora, ressalve-se, é um bom goleiro, não foi um bom negócio para o Grêmio.

Reforços para outras posições, como opções para o ataque - o titular é bom, com Moreno e Kléber -, daqueles que podem entrar e mudar um jogo, são bem vindos. No meio de campo, nunca é demais. As laterais estão bem servidas e a zaga sempre precisa de mais alguém.

Quanto à pré-temporada do Tricolor em Londrina, os mais céticos podem botar as barbas de molho: vai haver descontrole no Norte do Paraná.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

PRÉ TEMPORADA EM LONDRINA CONFIRMADA

Pelo jeito o "Profexô" Luxemburgo ganhou a parada: o Grêmio vem fazer pré-temporada em Londrina, de 4 a 17 de janeiro de 2013. A preparação, segundo estão informando sites esportivos, deve ser "acelerada" com dois amistosos, um deles contra o Tubarão, provavelmente no Estádio do Café. O outro ainda não está confirmado, mas deve ser contra algum clube da série A do Campeonato Brasileiro. O motivo da aceleração é a estreia na pré-Libertadores, no dia 23 de janeiro, fora de casa. O jogo de volta é dia 30, na Arena. Em Londrina, a Nação Tricolor, organizada pelo Consulado, já planeja uma recepção à delegação gremista, dando uma força nesse começo de preparação. Dois reforços já estão confirmados para o desembarque em Londrina: o atacante Wilian José e o lateral Alex Telles. A direção está buscando mais reforços.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

PRÉ-TEMPORADA EM LONDRINA? SÓ SE FOR SEM DINHEIRO PÚBLICO

O Grêmio pode fazer a pré-temporada de 2013 em Londrina. É o que tem sido informado, ainda como possibilidade, em jornais como o LanceNet e até no blog Dupla Explosiva, no Clicrbs. Segundo material postado há poucos minutos por Luís Benfica, a sugestão é de Luxa, que quando treinador do Flamengo trouxe o time carioca para cá. O pacote incluiria um amistoso contra o Tubarão no Estádio do Café. Outros locais, todos sugeridos pelo treinador, seriam Foz do Iguaçu e Atibaia, todos locais onde Luxa fez pré-temporadas treinando outros clubes e a seleção brasileira – no caso de Foz. A serra gaúcha tem sediado as pré-temporadas do tricolor, particularmente Bento Gonçalves, onde ocorreu a deste ano.

Em Londrina, o comentário dos bastidores é que a pré-temporada viria se tivesse dinheiro da prefeitura. E não há muito interesse da gestão que assume a Prefeitura de Londrina em janeiro. Convenhamos: o novo prefeito está coberto de razão. Acho que não deve entrar um centavo de dinheiro público nessa história. O Grêmio acaba de inaugurar uma Arena de primeiro mundo a um custo de R$ 600 milhões e sem um centavo de dinheiro público. Prefiro que se mantenha assim. E bora pra Serra montar o time de 2013.

Novo time

Renovar com Luxa foi importante, tanto quanto a renovação com o maestro Zé Roberto, um camisa 10 refinado, uma das melhores notícias de 2012. O time tem boa zaga, um goleiro confiável, que pode fazer história na Arena e um meio de campo bom. Reforços precisam vir para o ataque, para termos mais opções para mudar um jogo no decorrer da partida.

domingo, 2 de dezembro de 2012

O ÚLTIMO GREnal DO OLÍMPICO

Faltou tranquilidade para vencer o GREnal e o fraco time do inter, que foi à despedida do Olímpico para não perder, o que os levaria a fechar o ano com mais um entre muitos fiascos. Mas pensando no que interessa, que é o Grêmio, o domingo teve dois lados: dentro de campo, faltou um algo a mais. Nas arquibancadas, o comportamento da torcida foi o máximo.

Primeiro o jogo. Com o ataque reserva – bem que durante a semana O Bairrista lembrou que o ataque com André Lima e Leandro, o risco de avalanche era menor. Faltou a bola chegar redonda aos atacantes. O primeiro tempo foi acanhado de lado a lado. No segundo, o Grêmio voltou um pouco melhor e os colorados apelaram e sofreu duas expulsões, ambas justas. Com dois jogadores a mais, o jogo foi de defesa contra ataque. Renan, goleiro reserva com fama de frangueiro e que entrou no lugar do expulso Muriel, fez algumas defesas importantes. No apito, Héber Roberto Lopes, como de hábito complicou contra o Grêmio: não marcou pênalti, acabou o jogo antes do previsto. Mas para isso contou com uma mãozinha do zagueiro Saimon, que arrumou uma confusão boba. Eram 46 minutos do segundo tempo, a bola saiu para lateral, o técnico interino do inter chutou para mandá-la mais para longe. Em vez de pegar a outra bola que estava na mão do gandula, Saimon trocou empurrões com o interino e foi expulso com justiça. O problema é que a confusão que ele iniciou 5 minutos de confusão – Héber tinha dado jogo até os 50 minutos. O jogo foi retomado aos 51, mas o polêmico apitador acabou o jogo sem dar os quatro minutos que faltavam.

Se o time não fez um jogo à altura da despedida, a torcida fez a sua parte. Desde o alentaço do último treino, com mais de 15 mil torcedores até a partida, o torcedor gremista empurrou o time para frente. Faltou o time repetir boas atuações de outras rodadas. A torcida fez uma jornada do tamanho do Olímpico. O time ficou devendo. Que venha a Arena!

sábado, 1 de dezembro de 2012

OLÍMPICO ETERNO




A nenhum habitante da Pátria de chuteiras esse domingo passará despercebido. Nenhum coração gremista atravessará esse domingo sem um aperto no coração – e somos contados aos milhões. No confronto com o Internacional, no Grenal, presenciaremos in loco ou pela televisão – infelizmente este repórter terá que se contentar com a telinha – a última batalha do velho Olímpico. Eterno Olímpico. Só quem gosta de futebol e dentre estes, só quem torce pelo azul o preto e o branco do Grêmio sabe o que sentiremos. Depois que o londrinense Héber Roberto Lopes (e vê se não erra contra o Grêmio hoje, Héber!) apitar o fim do Grenal, as mesmas arquibancadas que literalmente já “rugiram” em muitas batalhas – e rugirão pela última vez hoje – ficarão definitivamente silenciadas.

O Olímpico foi o primeiro estádio de futebol em que eu entrei em minha vida. Lembro que em algum lugar dos anos 70 fui lá pela primeira vez. Não lembro o ano e nem o adversário, mas me lembro muito bem de entrar – o jogo já estava em andamento –, avistar aos poucos o gramado, sentir o cheiro da grama e ouvir o barulho da torcida. Lembro de tudo. Lembro de frequentar jogos no Olímpico durante a infância. Meu pai ia e levava os dois filhos mais velhos. A mim e a meu irmão [então] caçula, a oferta era uma moeda para comprar sorvete ou o jogo. Eu sempre preferi o jogo. Meu irmão, que ficava com o sorvete não deve lembrar de que sabor era.

Lembro do Tarciso, que chegou ao Grêmio nos anos 1970 e foi campeão do mundo em 1983. Numa jogada perto da lateral onde eu estava, o zagueiro adversário tentou jogar a bola nas pernas do Tarciso para ganhar o lateral. O nosso camisa 7, que nessa época cabia a quem jogava como ponteiro direito, tirou a perna e o lateral era nosso. A torcida aplaudiu.

A história de 58 anos do Olímpico chega ao fim hoje. Racionalmente sabemos que a Arena era necessária, que com ela o clube vai crescer ainda mais. Se o coração prevalecesse, prevaleceria o Olímpico. Mas o estádio ficaria obsoleto em poucos anos e por isso a Arena é inevitável. Mesmo assim é triste pensar no fim desse grande palco do futebol brasileiro. O Olímpico sempre esteve longe de ser uma maloca, mas parafraseando Adoniran Barbosa, em março, quando nosso velho estádio for demolido, cada tijolo que for derrubado vai doer nos corações triclores. Que podem ser contados aos milhões...

terça-feira, 27 de novembro de 2012

O ÚLTIMO GRENAL DO OLÍMPICO

Já estamos na terça-feira da última semana de um jogo oficial no Olímpico velho de guerra. E uma semana GREnal. Existem as questões de dentro de campo. O jogo vale a segunda colocação no Brasileiro e a vaga direta na Libertadores 2013, o que faz muita diferença. O “muita” ao lado de diferença significa entrar direto na fase de grupos éter mais tempo para a preparação. A vaga direta dá mais condições para o planejamento e a preparação para a temporada. Esse é o primeiro fator a fazer o jogo valer alguma coisa. A segunda questão é o fato de ser GREnal: fechar a Era do Olímpico com uma vitória sobre o Inter é uma questão de honra, assim como é uma questão de honra para os colorados jogar chopp no fim de ano gordo do Grêmio.

Esses dois pontos já fazem do jogo de domingo uma batalha para a qual é preciso mobilizar todas as forças do Grêmio. Mas além de tudo isso, está em jogo a história da nossa casa e a nossa vida na Azenha. Das lembranças do Olímpico, um estádio no qual o Grêmio mudou definitivamente de patamar – o Tricolor se prepara para um novo salto – e que por isso morará para sempre nos corações gremistas. Daí a importância de fechar a fase do Olímpico com um resultado à altura da história do nosso estádio.

domingo, 11 de novembro de 2012

UMA VITÓRIA DO TAMANHO DO OLÍMPICO

Fazia tempo que eu não aparecia aqui no blog para escrever sobre o Grêmio. Deixo o acompanhamento rodada a rodada para os profissionais que, estando perto do Grêmio, têm informações mais aprofundadas e – como se diz no jornalismo – fontes que possam passar informações mais quentes. Mas o jogo de hoje, vitória por 2 a 1 sobre o São Paulo, de virada e com um juizinho encardido, vale a nota. Foi o penúltimo jogo de campeonatos brasileiros da história do Olímpico Monumental. E que jogo. O Grêmio vinha com vários desfalques: a dupla de zaga, um meio de campo povoado e improvisado por não poder contar com Elano e Kléber, poupados para a Sul Americana. E o adversário era o São Paulo, que vinha embalado por uma vitória maiúscula sobre os chilenos do La U. E completo.

Com a bola rolando, o tricolor foi pra cima e mostrou quem manda. Mas o São Paulo neutralizou e passou a oferecer perigo. Teve um momento em que os paulistas chegaram a incomodar, ficaram perto do gol, mesmo. Só que o Grêmio retomou as ações (58% de posse de bola no primeiro tempo) e quando estava muito melhor, Saimon fez graça na frente de Osvaldo e na tentativa de recuperar fez pênalti. Lá foi Rogério Ceni para a bola abrir o marcador.

O tricolor voltou com o mesmo time para o segundo tempo. E o maestro Zé Roberto já começou regendo o time. Mas o gol amadureceu quando, mais uma vez, André Lima deixou o banco para escrever mais uma página da sua história no Grêmio. Com a disposição de sempre, o Guerreiro Imortal aproveitou um passe açucarado de Zé Roberto e agradeceu com um gol. A partir daí o Olímpico rugiu. Luís Fabiano até teve uma chance de colocar os paulistas novamente na frente, mas o gigante Marcelo Grohe salvou – pelo jeito tirou de nariz. Rogério Ceni, o veterano goleiro são-paulino fez várias defesas difíceis, impedindo a virada tricolor. Que aconteceu pela cabeça de Marcelo Moreno, depois de jogada de Pará pela direita. Dessa vez, Ceni não conseguiu barrar o inevitável. Final, mistão do Grêmio 2 a 1, numa vitória maiúscula.

Uma observação à parte fica para o árbitro goiano Wilton Pereira Sampaio. Deu o pênalti de Saimon, ok, foi pênalti. Poderia ter dado pênalti no segundo tempo, quando numa cobrança de escanteio pela direita, Luís Fabiano foi disputar a bola com o mesmo Saimon, na área são-paulina e a bola bateu no braço dele, perto do ombro. Se fosse na outra área, marcara. Mas como eu sempre digo, o Grêmio precisa superar inclusive as más arbitragens para ganhar.

domingo, 23 de setembro de 2012

COZINHAMOS O GALO

O primeiro tempo eu não assisti inteiro. O Atlético-MG botou bola na trave, mas tomou outra, pelos pés de Elano, no final do primeiro tempo. Depois o Souza perdeu o rebote e botou para fora. No segundo, o Grêmio neutralizou e cozinhou o Galo. Teve chance de matar - a principal delas foi numa falha do Richarlyson, que Pará aproveitou e deixou nos pés de Marcelo Moreno. Nosso camisa 9 chutou para fora, perto da trave, com o gol limpo. Era o gol que poderia colocar o Imortal no caminho do título. Foi a garra que faltou no segundo tempo contra o Flamengo, na última rodada.

Fora isso, Héber Roberto Lopes no apito e novamente decidindo com dois pesos e duas medidas quando o assunto é Grêmio. O judas que veste a camisa 49 do Galo meteu o pé no peito de Kléber. Héber sorriu. Não satisfeito, o mercenário chutou o pé de Elano com Elano no ar. O tombo foi feito, mas Héber fez que não viu a maldade. Daí Kléber caiu no gramado para fazer aquela cerinha básica e tomou amarelo. Dessa vez Héber não mexeu no placar, mas deixou de amarelar o judas. 

No fim das contas, o empate foi bem para o Fluminense, que fez a lição de casa contra o Náutico - com a mãozinha da arbitragem, que sonegou um pênalti para os pernambucanos - e disparou. Uma última observação: a saída de Victor e a promoção de Marcelo Grohe tem se mostrado um acerto da direção. Grohe é um goleirão que raramente falha. Victor é muito bom, mas de vez em quando toma um frango. Se houve alguém que acendeu o fogo para cozinhar o Galo hoje, esse alguém foi o Grohe.

sábado, 15 de setembro de 2012

OS 109 ANOS DE UM IMORTAL

Em 15 de setembro de 1903, o mundo a Belle Époque e no recorte histórico feito por Eric Hobsbawm, o século XX ainda não havia começado, o que só viria a ocorrer em 1914, com o começo da Primeira Guerra Mundial. No Brasil, Rodrigues Alves presidia a República, que mal acabara de passar da primeira década. Em Porto Alegre, um grupo de amigos se reunia em torno de uma bola trazida pelo paulista Candido Dias para a capital gaúcha, a primeira que andou pelo solo da cidade banhada pelo Guaíba. Como diz o site oficial do Imortal, o grupo praticava "empiricamente" o futuro esporte número não só do Brasil, como de todo mundo.

Até que no 7 de setembro daquele ano, o Sport Clube Rio Grande foi a Porto Alegre fazer uma apresentação do novo esporte. Durante a apresentação a bola trazida pelo clube do litoral murchou e Candido cedeu a sua para que a partida chegasse ao fim. No fim do jogo, o grupo de Candido buscou mais informações sobre o futebol e uma semana depois, na tarde de 15 de setembro, 31 pioneiros se reuniram num restaurante do centro de Porto Alegre e firmaram o nosso contrato social (sim, no sentido dos contratualistas). O futebol porto-alegrense saía do estado de natureza e estava criada a Nação Tricolor.

Firmado o contrato, que nada tem de hobbesiano, nascia o Grêmio, uma paixão que move milhões de pessoas pelo Rio Grande, o Brasil e o mundo afora. O primeiro chefe de Estado da Nação Tricolor foi Carlos Luiz Bohrer.

O primeiro jogo foi em 6 de março de 1904, vitória por 1 a 0 sobre o Fuss-Ball Club Porto Alegre. Estava iniciada a trajetória do Tricolor, que atravessa mais de um século, duas guerras mundiais, a depressão dos anos 30, os "30 gloriosos", os dois choques do petróleo, o neoliberalismo, os dois Bushs e muito mais. E que dentro de campo segue hoje, como no século passado, fazendo a alegria de toda essa nação.

O Grêmio faz parte da minha vida, é um traço da minha personalidade. Se eu não fosse gremista, seria outra pessoa, não seria eu.

Parabéns, Grêmio. Tenho orgulho de ser gremista!

domingo, 2 de setembro de 2012

RODADA TRAZ BOAS NOTÍCIAS PARA O GRÊMIO

O Grêmio marcou passo ontem, contra o Palmeiras - que acaba a terceira rodada do returno como antepenúltimo, afundado na zona de rebaixamento -, mas as notícias dos outros jogos são ótimas: o Fluminense empatou com o Figueira ainda no sábado, depois de abrir 2 a 0. E o Atlético-MG perdeu para o Corinthians. Moral da história: Galo e Flu na frente com 44 pontos e Grêmio na sequência com 41, chegando perto, pronto para ultrapassar. Agora é não marcar bobeira e não deixar mais pontos perdidos na zona de rebaixamento, como ontem.

O Grêmio vai para o jogo com o ataque reserva e deve pegar um Atlético-Go jogando retrancado e buscando contra-ataques. Por outro lado, Elano volta depois de ser poupado por duas rodadas. O negócio é marcar um gol cedo para fazer o adversário se abrir.

sábado, 1 de setembro de 2012

PRA SER CAMPEÃO, SÓ PASSANDO POR CIMA DA ARBITRAGEM

Perder pontos para times que estão na zona de rebaixamento não é o ideal. Mas a considerar que começamos o jogo com um a menos e que desde os 17 minutos do primeiro tempo ficamos com dois, já que o melhor jogador do Palmeiras em campo, Sandro Meira Ricci, inventou uma expulsão para Kleber, o 0 a 0 foi o menos ruim, o menos pior. Depois, vergonhosamente, o craque palmeirense Sandro Meira Ricci não marcou um pênalti que até a minha bisavó, que nada entendia de futebol, teria marcado. Mas com o Grêmio é assim, tem que vencer o adversário e a arbitragem, senão não consegue ganhar Brasileirão.

Para reduzir o prejuízo, uma boa notícia veio de Florianópolis, com o empate do Fluminense contra o Figueirense, isso depois do time carioca ter saído ganhando por 2 a 0. Agora é torcer para o Conrinthians segurar o Galo, pelo menos um empate já seria bom.

A moral da história é que se o Grêmio quiser ganhar o título, vai ter que passar por cima de arbitragens mal intencionadas, como a de hoje, contra o Palmeiras.

domingo, 26 de agosto de 2012

A IMPORTÂNCIA DE VENCER O GRENAL

Vencer o GREnal, mais do que o gosto do título no nosso campeonato particular, é sempre muito bom. Mas a vitória no clássico 393, hoje à tarde, num Beira Rio em obras muito atrasadas, ganhou dois ingredientes muito fortes. Primeiro é o confronto direto: o Imortal é o quarto lugar na tabela, com três pontos de vantagem sobre o colorado – 34 a 31. Mesmo que o Grêmio saia derrotado do Beira Rio, continua em quarto, mas empatado em pontos com os rivais. Já a vitória, que é o desejo de todo gremista, abre uma vantagem de seis pontos sobre o Inter e, melhor ainda, permite que o Grêmio alcance a terceira colocação, passando o Vasco, que foi batido pelo Fluminense ontem, no clássico carioca. O Vasco fechou o primeiro turno, com 35 pontos e a vitória nos levaria a 37. E melhor ainda, a apenas sete pontos de Atlético-MG e Fluminense, empatados na primeira colocação, com 42 pontos cada – o Galo joga hoje à tarde, contra o Cruzeiro, no clássico das Gerais.

Mais ainda: o Vasco é o adversário da próxima rodada, quarta-feira, no Olímpico. Vitória no GREnal seguida de vitória sobre o Vasco, nos daria uma vantagem de 5 pontos sobre o atual terceiro colocado.

Contas à parte, o Grêmio vem bem para o GREnal, com o moral elevado. A derrota com gosto de vitória na quarta-feira, contra o Coxa e a consequente classificação na Sul-Americana melhoram o clima num time que já vem bem. E o time vem completo, entrosado. A diferença para o último GREnal é muito grande. Zé Roberto e Elano acertaram a criação no meio de campo e Kléber e Moreno tem dado conta do recado lá na frente. O imortal André Lima tem feito gols quando entra em campo e Marquinhos, outro reserva-titular também tem entrado bem no time. Enfim, os colorados que se cuidem, que o Grêmio vem aí e o bicho vai pegar.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

DA ÁGUA PARA O VINHO

Da água para o vinho. Quatro vitórias consecutivas e um ingresso consistente no G4. O Tricolor, que já estava arrumadinho, melhorou muito com os ingressos de Zé Roberto e Elano no meio de campo. Eles estão fazendo até aqui o que faltou para o Grêmio, por exemplo, nas semifinais da Copa do Brasil: alguém para desmontar uma retranca, como a que Felipão montou no Olímpico.

A consistência do Grêmio tem sido suficiente inclusive para passar por cima das arbitragens ruins e mal intencionadas, que sempre erram contra o Grêmio. Foi assim que superamos o Cruzeiro nas Gerais, com uma expulsão inventada para Werley; foi assim que superamos hoje o Fluminense, com uma expulsão inventada para Kléber. E é assim que tem que ser, porque os apitadores só erram contra o Tricolor.

Foram quatro vitórias consistentes: 3 a 1 no Cruzeiro, com um jogador a menos e com facilidade; 3 a 1 no Sport, de virada, dentro do Olímpico; 1 a 0 sobre o Botafogo, no Engenhão, sempre lembrando que o Grêmio tem uma tradição de jogar mal no Rio de Janeiro. Dessa vez não teve maresia. E por fim, o 1 a 0 sobre o Fluminense hoje, quando poderia ter feito mais.

Enfim, julho acaba com um novo Grêmio nos gramados.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

VESTE O PIJAMA, LUXA!

Luxemburgo mostrou hoje ser um ex-técnico. Insistiu mais uma vez em Marco Antônio, jogador que não merece nem sentar no banco de reservas. Para a Portuguesa ele era craque. No Grêmio, não tá jogando nem para ser terceiro reserva. Mesmo assim, Luxemburgo deixou o apagado rapaz por um tempo e meio, num jogo em que era preciso correr atrás de um grande prejuízo, o que é inadmissível.

Dentro de campo, de novo o Grêmio foi melhor do que o Palmeiras, mas dessa vez, tinha um Valdívia de diferença. O que falta ao Grêmio é o que Valdívia faz: desmonta a marcação com um toque diferenciado. Era isso o que Douglas fazia e que a diretoria deixou ir embora. A expectativa é que Zé Roberto faça isso.

Dentro de campo, Kléber continua descontado. Apanhou bastante da zaga do Palmeiras, embora a arbitragem não tenha visto metade das faltas que ele sofreu. Marcelo Moreno não é mais o mesmo, vive uma má fase de uns três jogos para cá. Precisa "ressuscitar".

Para o restante da temporada, antes de mais nada Luxemburgo precisa voltar a ser técnico ou pegar o boné e ir embora. Se continuar, precisa começar mexendo algumas coisas. Antes de mais nada, Pará é lateral direito e precisa ir para o lado certo do campo. Por isso, assim que Júlio César voltar e Fábio Aurélio estiver em condições de jogo, ele precisa mudar de lado. No meio de campo falta criatividade, o que talvez melhore com a presença de Zé Roberto.

O time é bom, mas quando encontra uma retranca, como a do Felipão, pena para fazer um golzinho em 180 minutos.

Por fim, a arbitragem de hoje não foi o que definiu o jogo de forma clara, mas foi muito ruim: faltas em Kléber não foram marcadas. Na semana anterior, Héber Roberto Lopes já tinha sido uma tragédia. Mas, como sempre, o Grêmio para ser campeão não pode depender de juiz honesto - que os erros sempre acontecem a favor do adversário.

domingo, 17 de junho de 2012

A ZAGA DO GRÊMIO PROVOCA AFLIÇÃO...

Pela segunda vez, depois de um jogo em que o Grêmio foi melhor, uma derrota no final da partida num cochilo da defesa. Foi o que aconteceu hoje, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro, contra o Náutico, no Estádio dos Aflitos, palco da batalha de 2006 que leva esse nome, quando da épica vitória que devolveu o Imortal à elite do futebol brasileiro.

O time foi superior ao Náutico, mas não porque teve uma atuação brilhante, boa ou ao menos boazinha. Porque o Náutico é tão ruim que até o time da pelada de domingo seria capaz de ganhar deles nos Aflitos. Luxemburgo tentou uma escalação com três atacantes (Miralles, Moreno e Kléber), mas se esqueceu de montar um meio de campo – ou com os desfalques, o que fosse possível de meio de campo – que fizesse a bola chegar. Daí o time abusou da ligação direta da defesa para o ataque. Marco Antônio naufragou de novo, a exemplo do que aconteceu na quarta-feira, contra o Palmeiras, mas dessa vez ficou em campo até o fim.

Rondinelly entrou, mas no lugar de Miralles. Nos poucos minutos que ficou em campo, fez duas jogadas, que foi muito mais do que Marco Antônio produziu em 90 minutos. Botar Rondinely no lugar de Marco Antônio, no esquema com três atacantes, seria muito melhor, até porque, o pouco que o Grêmio fez no ataque com o gringo. Marcelo Moreno mandou bola na trave, também estava melhor – dentro do possível – e Kléber se esforçou. Para o Gladiador, serviu para dar ritmo de jogo para a batalha de quinta-feira.

O gol do Náutico saiu depois de uma cobrança de escanteio que a zaga afastou, mas os pernambucanos pegaram a segunda bola e “chuveiraram” de novo. Mas antes disso, Tony, o lateral-direito que entrou no lugar de Edílson e até fez duas boas jogadas, tentou fazer firula e armou o contra-ataque do Náutico – que resultou no escanteio que resultou no gol. Com a derrota o Grêmio caiu da 3ª para a 5ª colocação no Brasileiro e chega para o jogo de volta contra o Palmeiras, quinta-feira, em São Paulo , pela Copa do Brasil, em baixa, invertendo o papel com os paulistas – que chegaram desacreditados para o jogo do Olímpico.

A reversão do resultado do Olímpico está muito difícil, mas do Grêmio e da imortalidade eu aprendi a não duvidar. É claro que o time precisa jogar para ajudar a imortalidade. E precisa se motivar. Dá para começar pegando a declaração de um cartola palmeirense hoje, à Folha de S. Paulo, dizendo que vai precisar de Valdívia “contra o Coritiba”, na final da Copa do Brasil. Provocou os são-paulinos e de quebra deu a semifinal como decidida. Não sei se o Luxa vai usar isso. Se fosse o Felipão...

quarta-feira, 13 de junho de 2012

LUXEMBURGO É FREGUÊS!

O Grêmio jogou melhor, sufocou o Palmeiras, mas... perdeu de 2 a 0, dois gols em dois contra-ataques. O resultado mostra aquilo que a torcida sempre gritou quando Vanderlei Luxemburgo vinha ao Olímpico como visitante: um, dois, três, Luxemburgo é freguês. E é mesmo: freguês do Grêmio e freguês do Felipão.

Felipão foi mais Felipão do que nunca: armou um time retrancado, que segurou o ímpeto do Tricolor e do Olímpico rugindo, como foi nesta noite. O Grêmio dominou, mas não foi eficiente. Muita bola girando de lado a lado, sem conseguir furar o bloqueio. Marco Antônio naufragou na marcação. Rondinely, quando entrou, fez a melhor jogada do Grêmio no jogo, mas também deu a furada que deu origem ao contra-ataque do primeiro gol. No segundo, Victor falhou e a zaga bobeou feio.

Uma nota especial para a arbitragem: Héber Roberto Lopes, o anti-Grêmio não teve interferência direta no resultado, mas foi o Héber de sempre – deu faltas para o Palmeiras, aquelas famosas faltas pára-jogo, no meio do campo, mas não usou o mesmo critério para o Grêmio. Três minutos de acréscimo para a cera que o Palmeiras fez foi brincadeira.

Ficou difícil, mas o Grêmio é imortal. Difícil vai ser fazer 3 a 0 num Palmeiras ainda mais retrancado no jogo de volta.

DIA DE FAZER A LIÇÃO DE CASA

Grêmio e Palmeiras começam a decidir hoje à noite, no Olímpico, uma vaga na final da Copa do Brasil. O importante no sistema de competição que fez do Grêmio o Rei de Copas, o mata-mata, é fazer um bom placar hoje, no caldeirão do Olímpico e depois deixar o Palmeiras se afundar na crise que se anuncia – o time ainda não venceu no Brasileirão e uma derrota hoje vai esquentar muito os ânimos por aqueles lados.

O Tricolor vive um momento melhor que os palmeirenses. Luxemburgo ainda não ganhou nada – pelo contrário, perdeu o Gauchão –, mas deu consistência ao time que começou a ser formado no começo do ano. Seu retrospecto é bom, principalmente dentro do Olímpico, onde o Grêmio do “Profexô” Luxa não perdeu. Time por time, o Grêmio tem leve superioridade. O Olímpico é um caldeirão que tem que ferver hoje à noite para cozinhar os nervos palmeirenses.

Fotos da miniatura do Olímpico que eu tenho em casa...


...Já o Olímpico de verdade vai ferver hoje à noite.
Mas um jogo como o de hoje é cercado de perigos, no qual todo cuidado pouco. O Palmeiras está ferido e Felipão entende de mata-mata. Pra cima deles, Tricolor!

O REENCONTRO DE LUXEMBURGO E FELIPÃO

Grêmio e Palmeiras começam hoje à noite, no Olímpico, um duelo que revive uma das maiores rivalidades do futebol brasileiro na década de 1990. E com os dois técnicos que comandaram essa rivalidade naquela época: Luxemburgo e Felipão. A diferença é que agora eles estão com os sinais trocados. Nos anos 90, Luxemburgo era o técnico do estelar Palmeiras financiado pela Parmalat, uma parceira que tinha dinheiro para comprar jogadores claros. Era um time extremamente comemorado pela imprensa paulista. Já Felipão estava no Tricolor.

Dois jogos em mata-mata simbolizaram essa rivalidade: em 1995, pelas quartas de final da Libertadores, o Grêmio fez 5 a 0 no jogo de ida, no Olímpico. Na volta, em São Paulo, Jardel marcou aos 8 minutos do primeiro tempo, o que parecia liquidar o Palmeiras de Luxa. Mas o Palmeiras virou para 5 a 1. O gol de Jardel levou o Grêmio para a fase seguinte, no caminho do bi da Libertadores, conquistado naquele ano.

Em 1996, semifinal da Copa do Brasil. No jogo de ida, em São Paulo, 3 a 1 para o Palmeiras de Luxa. Na volta, no Olímpico, o Palmeiras abriu o placar aos 12 minutos do segundo tempo, com Luizão, mas o Grêmio de Felipão virou com gols de Jardel, aos 16 e Zé Alcino, aos 34. Com mais um gol, a decisão iria para os pênaltis. O gol saiu aos 49, pelos pés de Jardel, mas o bandeirinha Paulo Jorge Alves inventou um impedimento que não existiu. O milionário Palmeiras de Luxa só conseguiu bater o Grêmio com a ajuda da arbitragem. Dentro do campo não passaria.

Neste 2012, Luxa e Felipão não são mais os dois principais técnicos do futebol brasileiro, como foram na década de 1990. Felipão ganhou a Copa de 2002 e foi técnico da seleção portuguesa num bom ciclo da sempre mediana seleção lusitana. Voltou do Brasil depois de uma passagem fraca pelo futebol inglês e desembarcou no Palmeiras. Seu segundo ciclo no Palmeiras é fraquíssimo e sem títulos, que poderia ser salvo com um título da Copa do Brasil. Não é o mesmo Felipão.

Já Luxemburgo, teve uma passagem controvertida pela seleção brasileira e teve seu auge no galático Real Madrid, onde exibiu seu portunhol, mas não fez muito sucesso.

Depois do auge dos anos 90, os dois se reencontram, só que em lados diferentes daqueles nos quais fizeram sucesso naquela época.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

CHEGA DE BATER NA TRAVE!

Desde que eu me conheço por gente, já vi o Grêmio chegar a sete finais de Copa do Brasil e quatro de Libertadores. Ganhamos quatro copas e duas Libertadores. Por isso, chegar à semifinal não é algo exatamente inédito para nós, gremistas. Quem comemora chegada a semifinal como se fosse título é time pequeno, que sempre para antes. Não que não será comemorada a chegada à semifinal, caso confirmada nesta noite, contra o Bahia. E certamente o jogo será duro, porque favoritismo é coisa de time nunca ganha – embora seja sempre favorito.

Por isso é preciso tomar cuidado para liquidar a fatura que começou a se paga em Salvador, quinta passada. Mas mais do que chegar a mais uma semifinal – puxando pela memória, eu lembro de pelo menos mais duas na Libertadores e nem lembro de quantas na Copa do Brasil – é importante ir adiante e ganhar. Está na hora do Grêmio dar um presente digno de despedida ao Olímpico, o estádio no qual eu conheci o tricolor pessoalmente, na infância e no qual o Imortal escreveu uma parte importante da sua história, ganhando títulos nacionais e internacionais (no bom sentido).

Nesta quinta à noite, Copar é preciso. Chega de bater na trave, é hora passou da hora de ser campeão!

PS: infelizmente eu não vou poder assistir ao jogo NO OLÍMPICO. Mas posso assistir o jogo COM O OLÍMPICO.



A miniatura que eu ganhei do meu primo Marcelo, no ano passado, em Porto Alegre. Só vou poder assistir ao segundo tempo, porque o jogo começa às 21h e hoje, como em todas as noites, tem que dar aula.

domingo, 29 de abril de 2012

TIME FACEIRO AQUI NÃO, LUXEMBURGO!!!!!

Com três atacantes e nenhuma ligação do meio de campo com o ataque, abusando da tentativa de ligação direta a todo momento, o Grêmio de Luxemburgo perdeu o GREnal, saindo fora do Campeonato Gaúcho. O time do segundo tempo, com menos um atacante e mais um meia de armação, melhorou bastante.

Perdeu porque foi um time faceiro, parecia jogar futevôlei, que nada tem a ver com o Grêmio. Não é esse o Grêmio que queremos. Talvez tenha faltado para Luxa uma conversa com Roger, que no primeiro turno montou um time que encaixotou os colorados em pleno beira rio e ganhou com facilidade, fora o chocolate.

Para piorar Luxemburgo desestabilizou o time brigando com gandulas, quando a arbitragem já tinha expulsado o próprio Gandula. Que as lições tenham sido aprendidas, que a Copa do Brasil vem aí.

DOMINGO DE GRENAL

A expectativa começa durante a semana e ganha ainda mais força na manhã de domingo. Época de GREnal é sempre assim. Lembro da infância, em Porto Alegre, quando desde as primeiras horas da manhã de domingo passavam os carros, ora com bandeira de um, ora com bandeira de outro. Ficávamos no quintal vaiando quando era a bandeira deles e vibrando quando era bandeira do Grêmio.

Algumas décadas depois, os dias e horas que antecedem o GREnal continuam do mesmo jeito. Longe de Porto Alegre - ou melhor, do Rio Grande do Sul - não tem bandeiras dos dois times passando. Mas é dia de usar o manto sagrado, desde a pelada da manhã, trocar para almoçar, dar um passeio e voltar um pouco antes do jogo para dar tempo de preparar o chimarrão. No decorrer do período, ouvido colado no rádio (Gaúcha ou Guaíba) para acomapnhar o noticiário.

GREnal é sempre GREnal, de perto ou à distância e em qualquer fase da vida. Para nós, do lado azul, é torcer como sempre, porque eles, os vermelhos, só sabem copiar.

O JOGO

O Inter vem pressionado, com situação tensa na Libertadores. Empatou durante a semana contra o Flutevôlei e a não tradição do futebol carioca no principal torneio continental. E joga a volta nesta semana, no Rio de Janeiro. Se perder o GREnal, a crise começa hoje e explode na quarta-feira. Que assim seja.

Já o Grêmio teve semana de folga. Precisa vencer hoje para embalar na Copa do Brasil, nosso maior compromisso no semestre. É um teste para Luxemburgo, que na sua fase gremista deixou de montar times faceiros e aderiu aos nossos costumes: três volantes e atacantes matadores. Com certeza o Grêmio do Luxa melhorou muito com relação ao Grêmio de Caio Júnior. Mas o que queremos hoje é o Grêmio do Roger, o que venceu o GREnal do mata-mata no Beira Rio, com direito a show de bola.

Vamos Tricolor!!!!

sexta-feira, 13 de abril de 2012

QUEM RI POR ÚLTIMO, RI MELHOR. E ALIVIADO

Onze em cada 10 gremistas ficaram furiosos em janeiro do ano passado, quando da segunda traição de Ronaldo A$$i$, o Judas Carioca. Depois de usar o Grêmio como trampolim para fazer um leilão, Judas Carioca escolheu o Flamengo e o Rio de Janeiro, deixando claro que queria férias e não jogar futebol. O problema não foi Judas ter escolhido um e não o outro, mas ter usado o Grêmio para promover o leilão. A$$i$, o irmão mais velho e agente de Judas acenou com uma tentativa de retorno ao Tricolor, como forma de refazer a má impressão da forma mercenária como se deu a primeira traição, em 2001.

Eis que não demorou muito para o riso aliviado da nação Tricolor. Como mostra a forma como Luxemburgo deixou o Flamengo, Ronaldo não voltou ao Brasil para refazer sua carreira, mas para tirar férias, curtir a vida adoidado. O técnico, que ironicamente veio para o solo sagrado do Olímpico, caiu porque queria que o jogador mais caro do elenco treinasse. E jogasse. Não era o que Ronaldo queria. Se fosse para recuperar a carreira, Judas teria vindo para o Grêmio ou mesmo para o Palmeiras de Felipão. Se fosse para jogar, seria um bom reforço. Mas para fazer festa, o Flamengo foi a maior saída.

Ao ver a eliminação vexatória do clube carioca na Libertadores, é impossível esconder o riso sarcástico com o destino do Judas. Porque aqui é Grêmio e Grêmio é trabalho duro, seriedade e faceirice zero.

sexta-feira, 30 de março de 2012

GOLEADA COM BAIXA

O Tricolor fez a lição de casa e atropelou o Avenida: 4 a 0 no Olímpico – poderia ter sido mais – e mantém 100% de aproveitamento na Taça Farroupilha, o segundo turno do Gauchão. Mas nem tudo foram flores para o Grêmio: Gilberto Silva fraturou o nariz numa dividida com Leonardo, do Avenida e terá que parar por três semanas.

A vitória começou a ser construída logo cedo: um golaço de Marcelo Moreno logo no primeiro minuto de jogo, depois de uma cobrança de escanteio. Marcelo Moreno converteu um pênalti aos 14 minutos. Os outros dois gols saíram no segundo tempo, com Léo Gago e Bertoglio.

Com a vitoria, o Luxemburgo manteve a invencibilidade no comando do Grêmio. Semana que vem tem Copa do Brasil, o campeonato mais importante do semestre.

domingo, 25 de março de 2012

PARA O GASTO

O Grêmio jogou para o gasto e conseguiu bater o Cruzeiro por 2 a 1, num jogo em que o time jogou apenas para conseguir o resultado nos minutos finais, numa cobrança de pênalti convertida por Marcelo Moreno. Leandro Vuaden, para variar, complicou na condução da partida. Já aos 49 minutos do segundo tempo, o zagueiro do Cruzeiro tirou a bola com a mão. Vuaden, para variar, não viu. Quem assinalou foi o bandeirinha. No primeiro tempo o treinador, famoso por beneficiar o inter em GREnais deixou de marcar um pênalti idêntico a favor do Tricolor, o que ajuda a explicar a confusão nos minutos finais da partida.

Poderia ter sido melhor, o Grêmio tinha time para jogar muito mais do que isso e ganhar com maior facilidade. Para piorar, Kléber, o Gladiador, se machucou e pelo jeito foi grave. A rádio Gaúcha acaba de informar que há suspeita de fratura no tornozelo. A propósito, é o segundo jogo do Grêmio apitado por Vuaden em que um jogador do Grêmio é agredido e o apitador colorado não dá nem uma advertência. No GREnal do primeiro turno, um jogador colorado quebrou Mário Fernandes, que precisou operar o ombro – só volta a jogar em maio.

domingo, 18 de março de 2012

RITMO DE JOGO

Em ritmo de treinou, o Grêmio bateu o Veranópolis hoje à tarde, na Serra, por 4 a 1. Os quatro gols saíram ao natural, ainda no primeiro tempo. O segundo tempo teve ritmo de treino e não fosse a atuação do goleiro do Veranópolis, a goleada poderia ter sido melhor.

Foi a quarta vitória consecutiva do Grêmio, a segunda goleada seguida. A boa notícia é que o time começa a ganhar ritmo e tem um padrão de jogo, o que não estava acontecendo na gestão Caio Júnior. A conquista do ritmo de jogo será testada mais para a frente, na Copa do Brasil e no Campeonao Brasileiro. O que acontece nesse momento do Gauchão é que a dupla GREnal já está melhor em termos de condição física e ritmo de jogo e por isso começam a deslanchar na Taça Farroupilha, o segundo turno do Gauchão.

No Gauchão, a ordem natural das coisas é essa mesma: o Grêmio ganhando fácil e de preferência de goleada. Só assim poderemos ter maiores expectativas para o resto da temporada.

quinta-feira, 8 de março de 2012

COM A CARA DO GRÊMIO

Ganhar do River Plate do Sergipe não seria menos que a obrigação do Grêmio. O importante não foi o placar, a vitória em si, mas a forma como ela aconteceu. No time do carioca Luxemburgo, prevaleceu o Grêmio daquele jeito que aprendemos a amar: aguerrido, peleador e copero, que está mais para sentir as flechilhas das ervas no chão do que para as areias de Copacabana. É o Grêmio imortal, para o qual não tem bola nem jogo perdido.

Essa foi a melhor notícia da noite de uma quarta-feira que se desenhava como tragédia. Mas só chegamos à beira do abismo porque o primeiro tempo foi sonolento, inaceitável, mais para futevôlei do que para futebol gaúcho. O time achou que ganharia facilmente. No segundo tempo, apesar da vitória, do abafa, do relance de imortalidade que valeram a noite, tecnicamente o time deixou a desejar.

Precisou do abafa para alinhavar três gols sobre o fraco River (que mostrou que River é River, seja em Buenos Aires, seja em Aracaju). Pela fragilidade do adversário, deveria ter sido mais fácil.

Que fique a lição de como as coisas devem ser dentro de campo: o time tem qualidade (embora tenha deixado a desejar hoje), mas também tem garra, tem sangue nas veias.

Foi um bom começo, mas poderia ser melhor. É hora de acordar.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

RECADO AO LUXEMBURGO

Com o lateral-esquerdo da campanha do bi da Libertadores, o Grêmio voltou a ser Grêmio. Lutou, copou, deu carrinho, comeu grama e desbancou o “favorito” inter. E jogou futebol de boa qualidade, com inquestionável superioridade sobre os mascarados do aterro do Guaíba. Esse é o Grêmio que nós aprendemos a amar.

Que isso sirva de recado para o “arrumadinho” Luxemburgo, com os seus ternos bem cortados de yuppie do eixo Rio-São Paulo. Caro Luxemburgo, esse é o Grêmio. Aqui não tem espaço para frescuras, passar base nas unhas ou ternos na beira do gramado. E se tu tentar implantar os métodos do futevôlei por aqui, já sabe: temos Roger para comandar o Exército Gremista.

Boa sorte, Luxa. Torceremos pelo Grêmio, mesmo sem gostar do seu estilo de jogo.

BATEMOS OS “FAVORITOS”

O Grêmio combalido, em crise e com técnico interino foi ao Beira-Rio e bateu o “favorito” inter. Já vimos esse filme antes e em outros favoritismos de papel construído pelos colorados.

A boa notícia que vem do aterro do rio Guaíba é que o Grêmio voltou a jogar com jeito e cara de Grêmio. Um time que foi para cima o tempo todo e foi injustiçado porque 2 a 1 ficou muito, mas muito barato. Se a vitória fosse de 4 ou 5 a 1 não seria de se estranhar. O placar de escanteios mostra a inquestionável superioridade tricolor: 10 a 3 para nós.

Enfim, se é verdade que no Brasil o ano começa depois do Carnaval, o Tricolor começou a temporada 2012 hoje.

Um dado curioso: Vuaden não apitou o GREnal e nós ganhamos. Quando ele apita, sempre arruma um jeito de beneficiar o colorado.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

LUXEMBURGO VEM AÍ

Confirmando todas as expectativas da diretoria e os pesadelos de muitos gremistas, como este que vos escreve, o Grêmio acaba de confirmar, na sua página oficial, que Wanderley Luxemburgo vai assumir o comando do Tricolor em substituição a Caio Júnior, que caiu por inanição (quatro vitórias, três derrotas, um empate e nenhum padrão de jogo em oito partidas pelo Gauchão).

Luxa chega por um salário bem inferior ao que pediu em dezembro: R$ 450 mil mensais (eram R$ 800 mil, informaram pessoas ligadas ao Grêmio no Twitter). O contrato vai até dezembro deste ano. Espera-se também que chegue com uma boa dose de humildade e sabendo que no Olímpico, é preciso dar carrinho e chegar junto para se dar bem. Firulas não são bem vindas. Ternos na casamata, nem pensar. Deixe isso para os técnicos europeus, caro Luxa.

A esperança é que Luxemburgo está precisando se reerguer na carreira: nos anos 90 ele era uma espécie de oráculo do futebol brasileiro, mas atualmente está em baixa, sem ganhar títulos e sem montar bons times. Não gosto de Luxemburgo, nem de seu estilo ou do seu jeito de pensar futebol. Mas vou torcer pelo Grêmio, não por ele.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

TIME NÓS TEMOS. FALTA UM TÉCNICO

Pensei nisso desde que soube da derrota por 2 a 1 para o “poderoso” São José. O Zequinha, ontem à tarde: o Grêmio tem time, mas não tem técnico. Agora há pouco a rádio Gaúcha informou que a diretoria interrompeu o seu Carnaval para pensar em mudanças na casamata. Há especulações de que Caio Júnior não chegaria no cargo de treinador nem no GREnal. Porque a única forma dele sobreviver seria uma vitória em pleno beira-rio, isso com um time que, depois de 50 dias de trabalho, não tem o menor padrão de jogo.

O fato é que desde que foi anunciado como técnico, era de se esperar que Caio Júnior não duraria muito. Como técnico, ele tem uma trajetória que não o credencia a comandar um time como o Grêmio. Até torci, não por ele, mas pelo Grêmio. O fato é que a campanha do primeiro turno foi medíocre – para dizer o mínimo.

O problema é que os nomes que a diretoria cogita (sempre segundo a rádio Gaúcha) não são nada animadores: Adílson Batista e Vanderlei Luxemburgo. Vamos por partes: Adílson até tem alguma identidade com o Tricolor, foi o capitão que levantou o bi da América. Mas como técnico, sua trajetória não convence.

Já Luxemburgo é o anti-Grêmio. Seu estilo de montar times não tem nada a ver com o Imortal. Pelo contrário, foi o nosso grande rival dos anos 90 e como treinador está em franca decadência.

Penso que o melhor para o Grêmio seria Renato Portaluppi ou algum técnico do interior. Já fizemos isso e revelamos para o Brasil três treinadores importantes no cenário do futebol brasileiro: Felipão, Tite e Mano Menezes. É hora de voltar a apostar nesse tipo de opção.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

GREnal PARA ARRUMAR A CASA

A temporada 2012 começou com altos e baixos para o Grêmio. Em quatro jogos, duas vitórias e duas derrotas, uma delas em pleno Olímpico, na esquecível estreia contra o Lajeadense. O melhor momento até aqui foi o segundo tempo contra o Canoas, quando Caio Júnior mexeu no time e o 3-5-2 funcionou.

Nesse sentido, vencer o GREnal deste domingo faz toda a diferença: além de ser no Olímpico, a vitória tenderia a arrumar a casa. Porém, as dificuldades são grandes. A começar pela escalação de Leandro Vuaden para o apito, um árbitro com um grande histórico de erros contra o Grêmio em GREnais, mais até que Simon e Gaciba. O problema é que Simon e Gaciba eventualmente (muito eventualmente) erravam a favor do Grêmio (mas nada que decidisse um jogo), mas Vuaden só erra contra o Grêmio. Enfim, uma dificuldade a mais.

Outra dificuldade é a adaptação do time à nova fase que se abre, sem a presença de Douglas no meio de campo. Não sou daqueles que achavam que tudo era culpa do Douglas. Trata-se de um meia habilidoso, que embora sumisse em alguns jogos – ninguém consegue jogar tudo em todos os jogos –, quando aparecia para o jogo, era uma arma letal. Mas como o meia já não estava mais com vontade de jogar no Tricolor. Nesse sentido, melhor negociar agora do que liberá-lo de graça no fim do ano.

Enfim, é um GREnal para arrumar o time e dar consistência ao trabalho de Caio Júnior, que até agora não disse a que veio.

Como estarei de plantão, ouvirei pelo rádio, pela Grêmio Rádio. Mas para quem for ao Olímpico, nada de vaias, tem que apoiar até o fim.

VAMOS TRICOLOR!

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

PREVISÍVEL

O título dessa postagem também poderia ser “quem ri por último ri melhor”. Ou “uma vez Flamengo...”

O fato é que o presente e o possível desfecho da relação Judas/Flamengo parece ser a que muita gente previu há um ano: o Flamengo fingindo que paga e o traidor fingindo que joga. A vitória invicta no fraco Campeonato Carioca e uma convocação para a seleção brasileira – na minha opinião, reflexo das contusões de Ganso e do naufrágio dos novatos na Copa América – evitaram que o fiasco do Judas fosse maior ainda.

É bem verdade que nós, os gremistas, ficamos chateados com mais uma traição dos Moreira. Afinal, poderia ser uma redenção de uma história que começou mal lá atrás. Os flamenguistas comemoraram porque ganharam o leilão promovido por Assis, mas agora devem perder o quase ex-jogador. Deveriam lamentar mesmo é a perda de Thiago Neves para o Flu, porque esse joga bem.

Um ano depois, dá para ver que o Grêmio sair no lucro por não repatriar o Judas, que agora parece disposto a bater na porta do beira-rio – sempre há mais degraus a descer.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

FELIZ ANO NOVO

Com o elenco se reapresentando nesta tarde de quarta-feira, 2012 começou oficialmente no Olímpico. O elenco está repaginado, com um ataque caro e com maior potencial e novidades no meio de campo, que na temporada passada ficava muito dependente de Douglas – quando ele jogava bem, maravilha, mas quando ele resolvia tirar uma soneca, sai de baixo. Agora o técnico Caio Júnior – que ainda precisa provar que tem condições de treinar o Grêmio – terá várias opções para o meio de campo: Fábio Rochemback ou Léo Gago? Marco Antônio ou Douglas? E ainda podem vier Carlos Eduardo – hipótese remota – e Giuliano, com negociações mais avançadas.

Depois da apresentação desta quarta-feira, o grupo sobe a serra para começar a pré-temporada. A expectativa da nação tricolor é de um time vitorioso nessa temporada que será marcada também pela inauguração a Arena – e a despedida do Olímpico. Que seja marcada por títulos que nos levem novamente à Libertadores, para que o primeiro Ano I da Arena seja marcado pela conquista da nossa terceira taça.