domingo, 28 de agosto de 2011

NEM ROUBANDO

Existem times que são sistematicamente beneficiados pela arbitragem. Na semana passada, por exemplo, lembrei aqui de como a arbitragem prejudicou o Inter contra o Flamengo - o rubro-negro carioca, por sinal, deve mais da metade dos seus títulos nacionais ao apito amigo. Em GREnais, se é juiz gaúcho, rouba para o Inter, reflexo do predomínio colorado na FGF. Agora descobri que vem juiz carioca, dá na mesma - daqui a pouco teremos que trazer juízes argentinos, urugaios, europeus ou marcianos para ter lisura em arbitragem nos GREnais.

O carioca Marcelo de Lima Henrique foi um desastre. Dos três pênaltis marcados a favor do Grêmio, só marcou o terceiro. A zaga colorada, já acostumada com a impunidade, estava escrachando. O último pênalti marcado, de Índio sobre Escudero foi uma marca escrachada da impunidade que o apitador assegurou à zaga colorada. Claro que em futebol a gente fala em "roubando", mas me parece que é despreparo, arbitragem ruim, tecnicamente fraca, invertendo faltas.

Como eu já disse, o Grêmio, para chegar às suas conquistas não deve colocar no cálculo a lisura da arbitragem. Foi esse cálculo que faltou no Grêmio do Celso Roth para vencer o Brasileiro de 2009, conquistado pelo Sâo Paulo por um amplo apitaço que lhe rendeu os pontos necessários. Precisamos seguir desse jeito: ganhando apesar das péssimas arbitragens.

VITÓRIA PARA RECOMEÇAR

Foi uma vitória redentora, para marcar o verdadeiro começo no Campeonato Brasileiro. Com um jogador a menos durante os 90 minutos - o apitador carioca Marcelo de Lima Henrique só marcou um dos três escandalosos pênaltis marcados pela impune defesa colorada -, o Grêmio derrotou o time do aterro do Rio Gauíba e fez por merecer a vitória. O argentino Escudero foi o melhor em campo, mostrando que o esquema com um atacante não foi uma retranca.

Os colorados baixaram o tapete, voltando para a vida real e ao seu hábito centenário de apanhar no GREnal.

Agora que arrumamos a casa, é se preparar para enfrentar o Corinthians, quarta-feira, em São Paulo, também contra tudo e contra todos - arbitragem, imprensa, CBF e quem mais vier. O Grêmio voltou. Bem vindo a 2011, Imortal Tricolor!

GREnal

Desde a década de 70 eu sei o que é isso, como é esse clima. Mas a cada novo GREnal a expectativa é a mesma de quando eu tinha 6, 7 anos de idade: a semana gira em torno do jogo e no dia do jogo, então, a expectativa é ainda maior.

Hoje eles vêm como favoritos, com a arrogância que lhes é peculiar. Mas é melhor quando eles vêm assim, pois é sabido que quanto maior a altura, maior o tombo.

Com Celso Roth na casamata, a garantia é de que o Grêmio vai lutar, jogar com cara de Grêmio, dar carrinho, ter pegada. Mas mais do que isso é preciso ir para cima, amassar os vermelhos, fazê-los engolir a arrogância. Estarei aqui no meu sofá, mas com a cabeça lá no Olímpico. Vamos, Tricolor!!!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

HAJA PACIÊNCIA

Está ficando cada vez mais irritante assistir aos jogos do Grêmio neste campeonato brasileiro. Uma sequência interminável de passes laterais e de firulas e um monte de firulas contrastam com nenhuma objetividade. E o pior, como a bola fica rodando de um lado para o outro, a consequência, mais cedo ou mais tarde, é a perda da bola e o adversário com o contra-ataque armado.

Foi assim hoje, contra o Atlético-GO. Até Miralles, que nas primeiras partidas pelo tricolor até demonstrou disposição para chutar a gol sempre que houvesse uma brecha, parece ter afundado na mania de fazer uma firula. Para piorar, uma desatenção da zaga no final, e gol deles. Mais uma derrota e a zona de rebaixamento só não veio porque a disputa para ficar na Z-4 parece acirrada.

É de se perguntar o que acontece com um time caro, recebendo em dia, com bons jogadores está afundando dessa forma. A resposta parece ser sangue doce. Contra o sangue doce, a saída é começar a colocar a turma do corpo mole no banco ou até fora dele. É hora de reagir. Para o GREnal não se espera menos que uma vitória.

ARBITRAGEM

Pelo que se viu no jogo entre Inter e Flamengo, já dá para sentir que a CBF parece interessada em arrumar um campeonato brasileiro para o mais querido do apito. No jogo de hoje, o juiz não viu um pênalti escandaloso - o zagueiro do Flamengo tirou de manchete uma bola na área – parecia vôlei. Contra o Grêmio, no Rio de Janeiro, foi a mesma coisa: Leandro foi acintosamente derrubado dentro da área e nada da arbitragem. A CBF parece ter seu candidato ao título deste ano. E ainda teremos que engolir Ricardo Teixeira no mínimo até a Copa. E isso com bilhões de reais dos cofres público custeando o torneio.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

PATROLA À MODA GREMISTA

Não foi o jogo dos sonhos, mas o mais importante da vitória de 2 a 1 sobre o Flunimense é que o Tricolor voltou a servir aos visitantes o mais tradicional prato da casa: Patrola à moda do Grêmio. Nada de chopp e batatas fritas, como gostaria o torcedor do Flu, Evandro Mesquita. A carne é gorda mesmo, que é pra engraxar o bigode, como dizem na fronteira. Acompanhada pelo barulho da Geral, o prato é indigesto para os visitantes e saboroso para os gremistas.

Um sinal importante foi a virada. O time tomou o primeiro – se não me engano foi do Fred –, mas reagiu e buscou a virada e os três pontos para começar a semana bem, fora da zona do rebaixamento.
Eu assisti principalmente o segundo tempo. O time poderia ter matado o jogo antes, não fossem alguns erros do ataque. Ainda assim, tomamos algum sufoco no final. Enfim, o Grêmio voltou a jogar com cara de Grêmio e esse é um ganho tão importante quanto os três pontos.

domingo, 14 de agosto de 2011

VENCER PARA DORMIR EM PAZ

O Tricolor amanheceu o domingo na zona de rebaixamento, por conta da vitória do Atlético-GO sobre o Santos, o que aumenta a importância de uma vitória sobre o Fluminense hoje à tarde. Acho que pode ser a vitória da retomada, um ponto de inflexão na crise vivida pelo Grêmio. E vencendo o futevôlei carioca, que é o oposto do nosso modo de jogar, melhor.

O time está desfalcado. Provável escalação:
Victor; Adílson, Vilson, Saimon e Bruno Collaço; Rochemback, Gilberto Silva, Marquinhos e Lúcio; Leandro e André Lima.

Vamos, Tricolor!!!

sábado, 6 de agosto de 2011

MUDANÇA DE COMPORTAMENTO

O empate em 0 a 0 com o Palmeiras não foi lá um grande resultado. Poderia ter sido melhor, mas as circunstâncias, com a má fase que o Grêmio atravessa tornam o empate num resultado razoável. Pelo menos houve um ganho, que foi a mudança de comportamento do time dentro de campo. Foi um começo de retomada do estilo gremista de jogar. Time compacto, se defendendo bem, marcando bem e com garra. Faltou sair para o ataque e surpreender o adversário.

Agora é uma semana para treinar e pegar o Fluminense no próximo domingo no Olímpico. A vitória é o único resultado admissível, de preferência com o time amassando o adversário, sem dar tempo de respirar. O ponto de inflexão da Era Renato, na minha opinião, foi o tal torneio de futevôlei. Depois disso o time não foi mais o mesmo. Pois é contra o futevôlei do Fluminense que pode ser a hora da retomada. Uma semana pela frente para treinar. Espero reencontrar o Tricolor com mais cara de Grêmio até lá.

A VOLTA DE ROTH

Celso Roth estreia na casamata do tricolor pela quarta vez. Vem num momento de crise, em que o time, que apesar do bom elenco recebendo bem e em dia, não consegue dar resposta. Entendo que a escolha de Roth vem no sentido de tentar resgatar a identidade tricolor, pela qual um carrinho vale mais do que mil firulas e a objetividade é a principal característica, em contraposição ao toque de efeito para o lado. Creio que ele terá condições de tirar o time dessa situação, coisa que Julinho Camargo, apesar da boa vontade, não conseguiu. Na verdade, o erro original está na saída de Renato, já que agora é que está à disposição o "time ideal" de Renato. Mas enfim, é tocar para frente.

Das outras passagens de Roth pelo Olímpico, a terceira me chamou atenção por dois motivos: o técnico virou o primeiro turno de 2008 com ampla vantagem sobre o vice-líder - chegou a ter 11 pontos - e acabou vice, perdendo para os próprios erros. É bem verdade que uma sequência de erros de arbitragem, inclusive no jogo da última rodada, deu - literalmente deu - o título ao São Paulo. Depois, na Libertadores de 2009, o Grêmio ia bem, mas Roth perdeu vários GREnais em sequência e foi difícil segurar a onda dele. Se bem que no GREnal, de novo a arbitragem "vermelhou".

É desejar boa sorte ao Roth e partir para cima do Palmeiras. Diante das circunstâncias, um empate seria bom hoje, mas eu quero mesmo é vitória. O Grêmio sempre precisa querer vitória. Se for com a volta do estilo gaúcho e gremista de jogar futebol, melhor ainda.

Vamos Tricolor!!!