domingo, 27 de outubro de 2013

A TEIMOSIA TOMOU OLÉ. E FOI MERECIDO!

Renato tem mostrado ser um bom técnico, mas gênio ele não é. Pior ainda, depois da classificação para a semifinal da Copa do Brasil, ele parece ter calçado um salto alto e resolveu posar de Professor Pardal. Deu no que deu: a teimosia foi goleada e tomou olé do Coritiba no Couto Pereira: 4 a 0 fora o chocolate.

O vexame começou com a escalação: Renato insiste em manter Zé Roberto e Elano no banco e colocou em campo o cone Adriano, que não tem vontade para marcar, não sabe armar jogada, não sabe fazer nada: não joga bonito e nem feio. Não joga. Ninguém sabe o que ele está fazendo no Grêmio – nem ele. Veio como bruxo do Profexô Luxa e nunca justificou um centavo do salário. Ramiro, que vem jogando como titular, também não sabe armar, mas pelo menos dá carrinho e se esforça. Adriano nem isso.

Outro erro inexplicável foi Mateus Biteco. O guri entra no time e Zé Roberto segue no banco. O resultado foi uma atuação apagada, para alegria do Coxa.

Mais uma coisa inexplicável é o que Barcos ainda faz no time titular. Toda bola jogada nele é perdida – e bola garantida para os zagueiros adversários. Hoje ele não conseguiu nem matar a bola, passou por baixo do pé. Como Renato gosta de mostrar que é ele quem manda, deixando Zé Roberto e Elano, ainda que os dois estivessem jogando bem, não há nada que justifique a manutenção de Barcos no time. Um pouco de “vitamina B” (de Banco) para o Pirata talvez ajudasse na superação da má fase. Quer inovar? Coloque o Lucas Coelho – mas não me venha com Paulinho, mais um dos cones de Renato. Enfim, que esse fiasco sirva para alguma coisa: baixar a soberba de Renato e fazer com que ele ponha a mão na consciência. A semana que passou foi quase perfeita para o Grêmio. Mas nada que 90 minutos não possam mudar.

ACORDA, RENATO!

sábado, 26 de outubro de 2013

UMA SEMANA QUASE PERFEITA



Em futebol, tudo pode mudar em 90 minutos. Pra melhor ou pra pior. É por isso que escrevo antes do jogo do Grêmio, nesse domingo, contra o Coritiba. Acho que essa semana que chegou ao fim antes dessa rodada foi uma das melhores do Grêmio nos últimos anos: estamos vivíssimos na disputa pela Copa do Brasil, numa semifinal que decidiremos na Arena e na vice-liderança do Campeonato Brasileiro, 9 pontos atrás do Cruzeiro antes da rodada – com a vitória dos mineiros sobre o Criciúma, temos que vencer para manter os 9 pontos.

Ou seja: nessa penúltima semana de outubro de 2013 estamos vivos na luta por dois títulos importantes, para recuperar a década perdida. A forma como 2013 será gravado na memória e nos corações tricolores depende do que vai acontecer nas próximas semanas/rodadas. Podemos conquistar as duas taças, matando nossa sede de vitórias. Mas se conquistarmos uma delas já dá para soltar o grito – que a camisa mesmo nunca parou no armário, ao contrário do que acontece com outros torcidas mais “modistas”.

Domingo, contra o Coxa, teremos o que Renato considera “força total”, o que tem significado Zé Roberto e Elano no banco. Quarta-feira teremos desfalques, que a meu ver podem não ser tão desfalques assim: com o trio de atacantes cumprindo suspensão, temos a chance de ter a dupla Zé Roberto – Elano em campo. Com Lucas Coelho no ataque – espero que o Renato não insista com o Paulinho –, o time pode sair com um bom resultado. Até porque, Lucas Coelho gosta de chutar e terá uma bola chegando redonda aos seus pés, caso Renato escale a dupla.

Enfim, mais uma rodada começa e tomara que tenhamos mais uma semana feliz para o nosso Grêmio.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

AQUI É GRÊMIO, PORRA!


Numa disputa entre dois times com ataques lacônicos, que balançam pouco as redes adversárias, a decisão só poderia ser nos pênaltis. E ainda assim, com cinco dos dez pênaltis perdidos. Prevaleceu a camisa de um time verdadeiramente copeiro e principalmente o grito da melhor e mais fanática torcida brasileira - ou seja, prevaleceu o fator campo.

Com relação aos outros três confrontos com o Corinthians (nesse ano foi uma vitória para cada lado e dois empates), dessa vez o Grêmio foi mais ofensivo. Buscou o gol o tempo todo e teve diante de si um time que já fazia cera com 20 minutos do primeiro tempo. Aliás, não deu para entender porque Tite deixou Sheik no banco. Felizmente no pouco tempo em que o encrenqueiro ficou em campo ele conseguiu cavar a própria expulsão. O fato é que esse jogo foi um pouco menos feio que os anteriores - mas como diria Renato Portallupi, quem quer espetáculo, assista o Barcelona.

Enfim, o Grêmio dominou o jogo inteiro, criou chances, desperdiçou-as, mas na verdade, quem decidiu foi a torcida.

Se a caça à Raposa no Brasileirão está cada vez mais difícil, o Grêmio está numa semifinal e tem chances de conseguir um importante título nacional.

Afinal, aqui é Grêmio!

domingo, 20 de outubro de 2013

GREnal 398

A catimba do Grenal 398, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro, marcado para as 16h deste domingo começou bem antes de os jogadores de Grêmio e Internacional entrarem no gramado do Estádio Centenário, em Caxias do Sul. O primeiro “carrinho” foi dado pela direção do colorado, que ofereceu apenas 500 ingressos para a torcida rival, quando a direção do tricolor pedia pelo menos 1.500. O impasse que levou à recusa do Grêmio, fez com que a diretoria do Inter colocasse à venda os 500 ingressos destinados ao rival, o que pode fazer com que o jogo de hoje seja de apenas uma torcida. O jogo será na Serra Gaúcha porque o Beira-Rio está em obras para a Copa do Mundo.

Dentro de campo, os dois times entram em situações opostas, mas também cheios de munição para os corneteiros. Jogando feio, o Grêmio de “Renato e seus volantes” vem de uma “goleada” por 1 a 0 sobre o Corinthians, na rodada anterior, resultado que garantiu a vice-liderança, 10 pontos atrás do Cruzeiro. No time treinado pelo ex-camisa 7, volante é rei e 1 a 0 é goleada – enquanto Elano e Zé Roberto amargam a reserva. Renato pode surpreender: além dos três zagueiros e três volantes, ele tem usado uma variação com três volantes e três atacantes, com Vargas entrando no lugar de um zagueiro para fazer companhia a Barcos e Kléber.

Já o Inter, oitavo colocado e com 11 pontos a menos do que o Grêmio na tabela, vem de um empate sem gols contra o Santos. O ex-goleiro Clemer, que assumiu a casamata colorada depois da demissão do ídolo Dunga, faz mistério sobre o time que entra em campo nesta tarde.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

JOGO RUIM, RESULTADO BOM


O jogo entre Grêmio e Corinthians, ontem à noite, na Arena, foi ruim. O resultado foi melhor que o jogo. Muito melhor. Caiu como uma luva para o discurso “quer ver espetáculo assista jogo do Barcelona”, uma espécie de revival do Felipão dos anos 90.

Durante os 90 minutos, os dois times pareciam disputar uma partida de sabe-se lá o que: muito chutão pro alto, muita ligação direta e muitas trombadas, numa amostra do que será o jogo da próxima quarta-feira, também na Arena, só que dessa vez valendo vaga na semifinal da Copa do Brasil.

No Grêmio, a teimosia de Renato irritou no primeiro tempo. É duro ver Adriano no campo e Elano no banco. O volante – que veio do mesmo Santos do qual veio Elano – chegou a ser vaiado ao chegar na intermediária e recuar a bola para o campo de defesa. Com tantos volantes sem ter sequer alguém para tentar a armação, só uma jogada individual de Lucas Coelho levou perigo ao gol defendido por Cássio. E foi só. No segundo tempo, Renato retirou um dos três zagueiros para colocar Maxi Rodriguez. E funcionou: foi dos pés dele que surgiu a bola açucarada que, em grande estilo, matando no peito e chutando sem deixar tocar no chão, Barcos mandou para o fundo da rede corintiana. Depois de uma longa estiagem de gols, Barcos quase deixou o seguinte, mas para nosso azar, Cássio conseguiu tirar com o pé. Depois foi correria pra todo lado e Paulinho, como sempre, tentando driblar sem sucesso e/ou se atrapalhando com a bola. E enquanto isso, Zé Roberto segue no banco, sendo que dentro de campo ele poderia criar mais chances de gols para o Grêmio.

No Grêmio da Era Renato, 1 a 0 é goleada, mas o modelo, embora lembre em alguma coisa a Era Felipão, o time deixa a dever. Tudo bem, o Grêmio joga com vontade, dá carrinho, luta pela bola como por um prato de comida, como nós gremistas gostamos. Mas a diferença é que no Grêmio de Felipão, se tinha Dinho e Goiano para fazer cara feia e segurar os adversários, tinha Carlos Miguel e Arilson para armar jogadas. É isso que Renato precisa entender: Zé Roberto e Elano podem ser essa dupla, às vezes alternando com Maxi Rodriguez nessa função. É por isso que Felipão colecionou faixas. Não é uma questão de estética, Renato. É uma questão utilitária: os meias leves levam a bola pra cara do gol. #escalaozérenato!!!!!

terça-feira, 8 de outubro de 2013

RONALDINHO, O JUDAS, QUER ACABAR A CARREIRA NO... AQUI NÃO!!!!

Essa camisa aqui o Judas Ronaldinho não usa mais

Há algumas semanas, Ronaldinho, o Judas, depois do jogo do Grêmio contra o Atlético-MG, na Arena, disse que queria voltar para terminar a carreira no Tricolor. A informação não teve muita repercussão, mas no pouco que teve, foi rechaçada pela Nação Tricolor. Na verdade, parece que o velho traíra estava preparando mais uma das suas. A$$i$, seu irmão, agente e (mau) conselheiro provavelmente estivesse preparando mais um leilão, como fez em 2011, quando o Judas usou o Grêmio para fazer leilão.

Hoje vi mais uma vez nas redes sociais a notícia de que o traidor gostaria de terminar a carreira, dessa vez no PSG, clube parisiense com o qual foi feita a primeira traição. Procurando no google, descobri que em dezembro de 2011, Ronaldinho disse que queria acabar a carreira no Flamengo, onde na época jogava e de onde saiu sem receber salários - como, aliás, era esperado.

Enfim, como o previsto, assim como já se declarou gremista desde criancinha e depois flamenguista, certamente agora atleticano, o Judas está esperando um lugar para acabar a carreira, para ficar na história de algum clube de forma mais honrosa. Parece que está difícil. O certo é que ninguém quer esse mercenário com a camisa do Grêmio.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

GANHAMOS MAIS UMA. MAS...

! a 0 no placar e mais três pontos na conta. Vice-liderança isolada e posição no G-4 consolidada. A fase do Grêmio é boa e disso não restam dúvidas. O problema é que não precisaria se tudo tão suado. A vitória por 1 a 0 sobre o Atlético-PR poderia ter sido mais folgada. O Grêmio fez um primeiro tempo bom, apertando, criando chances, mas também oferecendo o contra-ataque. Faz parte do jogo. O gol saiu no final da primeira etapa, com Riveros dando uma de atacante para superar o goleiro atleticano.

Já no segundo tempo, o rápido time do Atlético foi para cima e assustou. Durante algum tempo, o Grêmio abusou da ligação direta e a situação só melhorou mesmo depois dos 35 minutos, quando o segundo jogador do time curitibano bateu em Kléber (bateu mesmo) e foi expulso – aliás, o Gladiador foi o pivô das duas expulsões do Atlético, as duas corretas. Assim como Vargas agiu como amador e conseguiu levar dois cartões amarelos, o primeiro deles desnecessário, deixando o pé para atingir o adversário depois que a bola já estava fora.

Foram os problemas do segundo tempo que deixaram claros os equívocos e a teimosia de Renato, de deixar Elano e Zé Roberto no banco. Não é por estética, mas para a bola chegar fácil no ataque, criando mais chances de gol. Enquanto for mantida a escalação com três volantes, o Grêmio continuará goleando por 1 a 0.

ESCALA O ZÉ, RENATO!!!


Ok, ok. A "retranca artilheira" (três zagueiros e três volantes) já deu o que tinha que dar: fez campanha e garantiu a arrancada do Grêmio rumo ao G-4, de onde o time não saiu mais. Mas os números mostram que o modelo está esgotado: foram dois gols marcados nos últimos quatro jogos e apenas um sofrido - se contabilizar o 0 a 0 contra o Corinthians pela Copa do Brasil, são dois gols em cinco jogos. Desde os 2 a 0 sobre o Náutico, na primeira rodada do returno, o Grêmio não marca dois gols em uma partida.

No momento em que o Cruzeiro parece numa escalada irreversível rumo ao título, com 11 pontos de vantagem sobre o Grêmio, é hora de Renato voltar a dar uma mexida no time. A surpreendente escalação com três atacantes também não deu muito certo: no jogo contra o São Paulo, o time se expôs, sofreu o risco de tomar gol, mas achou um, num cruzamento milimétrico de Alex Telles para o cabeceio de Vargas. Não fosse Dida, não teríamos trazido os três pontos do Morumbi.

A questão é que com Zé Roberto e Elano à disposição, não há mais justificativas para Renato continuar mantendo-os no banco de reservas. Nem dá para dizer que o time vem "ganhando", porque foi uma vitória, uma derrota e três empates nessa sequência de cinco jogos - incluindo a Copa do Brasil. É pouco para se manter no G-4 e menos ainda para continuar na caça à Raposa.

Daí a necessidade de parar com a teimosia e desmontar a trinca de volantes, voltando ao 4-4-2, com dois volantes, mais Zé Roberto e Elano para a bola chegar mais redonda no ataque. O jogo de hoje, contra o Atlético-PR, que vale seis pontos, é o momento certo para a nova arrancada.

MUDA O TIME, RENATO!!!!!