terça-feira, 23 de abril de 2013

ASSIM NÃO DÁ, PROFEXÔ!

Do site da Geral: http://www.ducker.com.br/
Um time com uma das maiores folhas de pagamento do país, mas com um futebol de matar o torcedor do coração. Esse tem sido o Grêmio nessa temporada de 2013. Tudo bem que na disputa por pênaltis contra a LDU, em janeiro, o trabalho estava no começo. Mas o desempenho pífio na primeira fase da Libertadores e a vitória por pênaltis contra o São Luiz, nesta segunda-feira, pelas quartas de final da Taça Farroupilha. O adversário da semifinal é o Juventude, sábado, no Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul.

O problema é que pelo investimento, o time do Grêmio deveria ganhar fácil de adversários como o São Luiz, o Caracas e o próprio Huachipato - que, vamos combinar, é um time modesto. Trata-se de um time que não poderia depender tanto da Imortalidade, o que só deveria ocorrer em situações excepcionais. O problema é que se em jogos não tão difíceis como os dois últimos o time conseguiu passar na base da superação ou da disputa por pênaltis, o caldo vai engrossar na hora das decisões mais difíceis. Por isso o recado: é bom abrir o olho, Luxemburgo. Já temos um bom elenco. Agora queremos um bom time.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

VITÓRIA DA IMORTALIDADE

O Grêmio teve mais sorte que juízo e se classificou na base da imortalidade. Não fossem os altos e baixos e o time já teria chegado classificado nesse final da fase dos grupos. No primeiro tempo prevaleceu a superioridade do elenco Tricolor, que conseguiu encaixotar o Huachipato. Um golaço de Zé Roberto aos 32 minutos, numa puxeta na pequena área aproveitou a assistência de Barcos e abriu o placar. No segundo tempo o Huachipato partiu para cima e o clima esquentou no final do segundo tempo – 43 minutos – quando os chilenos empataram, numa cobrança de falta, mas não tiveram time para conseguir a classificação – com um gol a mais o Huachipato teria a vaga.

A situação ficou dramática depois que Luxa já tinha feito as três substituições. Werley se machucou, mas ficou até o fim do jogo, com uma perna só, lembrando o volante China na final do Mundial Interclubes de 1983, mancando, mas permanecendo heroicamente em campo. De positivo ficou a atitude do time, simbolizada por Werley.

A
lamentar a confusão após o apito final, quando a comissão técnica do Huachipato, depois de perder a classificação, perdeu também a cabeça e partiu para a baixaria, tentando agredir o Profexô Luxa.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

O SEMESTRE EM 90 MINUTOS

Em algumas horas o Grêmio decide o semestre no Chile. Um empate garante a sequência na Libertadores e se isso acontecer – que é o que a nação tricolor espera –, que sirva de lição para Luxemburgo, que não faz muito sucesso em mata-mata. O Grêmio se complicou sozinho: com um time forte e cheio de opções, perdeu para o Huachipato na estreia, na Arena, por puro salto alto. Depois de aplicar 3 a 0 no Fluminense no Rio e empilhar quatro gols no Caracas na Arena, o time perdeu o pique e entregou uma virada para os venezuelanos na volta. Além disso, houve o empate com o Fluminense no jogo de volta, na Arena – nos dois jogos os erros do zagueiro Cris foram fundamentais. Esses erros deixaram tudo para ser decidido hoje à noite. Por um lado, pelo investimento feito nesse time, uma derrota seria desastrosa.

Por outro, se a derrota acontecer (bate na madeira), não dá para desmontar o time. É preciso manter o trabalho, que ainda está no início.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

APESAR DE CRIS

Depois dos 3 a 0 no Engenhão contra a força máxima do Fluminense, a expectativa era de uma nova vitória na Arena. Não foi o que aconteceu: durante os primeiros 30 minutos do jogo o Grêmio tentou pressionar, mas o Fluminense conseguiu neutralizar a pressão. Depois os cariocas passaram a ganhar território, até que no final do primeiro tempo, Cris - que já havia comprometido o time em Caracas, ao falhar num dos gols (o atacante venezuelano saiu atrás e chegou na frente do zagueiro - cavou a sua expulsão num lance infantil e perto do meio de campo.

Era o que o Fluminense queria. No segundo tempo o time das Laranjeiras voltou com mais posse de bola, mas também sem muita objetividade. Para recompor a zaga, Luxa teve que sacar Vargas - apagado no primeiro tempo - e colocar Bressan, que deu muito mais segurança ao setor defensivo que Cris. Kléber entrou no lugar de Marco Antônio, que sumiu no primeiro tempo. O Fluminense teve três boas chances de gol e um gol mal anulado.

Mas se o bandeira errou ao anular o gol dos cariocas, o juiz economizou nos cartões amarelos para o time do Rio. Se tivesse aplicado com mais critério, os dois times teriam acabado com uma expulsão para cada lado.

No final do jogo o Grêmio até conseguiu pressionar, mas mais no grito da torcida e o gol que poderia dar uma vitória heróica não veio. O 0 a 0 joga a decisão para a última rodada, contra o enjoado Huachipato, no Chile. Um empate resolve a parada, mas vencer seria o ideal. O Tricolor joga o semestre na terra do cobre, na próxima quinta-feira.