domingo, 27 de abril de 2014

"NETOS DO VOVÔ KOFF" ATROPELAM JUDAS E A MÁ ARBITRAGEM E COZINHAM O GALO NA ARENA

Era daqueles jogos que só sendo muito gremista para ir até a Arena assistir. Como 1.117 quilômetros me separam da Arena, o jeito foi sentar na frente da TV e mandar vibrações positivas para o Tricolor.

Afinal, o time vinha de três derrotas consecutivas, uma derrota desastrosa no GREnal que definiu o campeão Gaúcho e quem estaria em campo era o time reserva do Grêmio para enfrentar o time titular do Atlético-MG, com o Judas vestindo a camisa 10 deles e com a base do time que ganhou a Libertadores-2013. Só que os “netos do Vovô Fábio Koff” – como os batizou Pedro Ernesto Denardin, da Rádio Gaúcha – contrariaram a lógica e deram um belo presente para os gremistas mais fiéis que tiraram o começo da noite de domingo para acompanhar o Tricolor, seja na Arena ou na frente da TV.

O time que cozinhou o Galo, vencendo por 2 a 1, entrou em campo foi formado por Grohe; Mosíes, Saimon, Bressan e Breno; Mathes Biteco, Ramiro, Alan Ruiz, Rodriguinho e Luan; Lucas Coelho, num 4-5-1 que parece defensivo, mas engana bem, com Luan e Alan Ruiz chegando bem na frente. O primeiro gol foi logo aos 10 minutos, com Alan Ruiz cobrando falta no canto de Vítor. Lucas Coelho aproveitou uma falha da defesa, deu meia-lua em Vítor e mandou para o fundo das redes, poucos minutos depois.

O Galo manteve a posse de bola na maior parte do tempo, mas com a bola nos pés trocou passes laterais e raramente chegou com perigo. O Grêmio, sem ter posse de bola para dar passes laterais, agrediu o adversário com a bola nos pés. E os 2 a 1 do placar final ainda saíram barato: no segundo tempo o Grêmio perdeu oportunidades.

A arbitragem quase interferiu no resultado. Errou ao marcar impedimento de Alan Ruiz num contra-ataque em que ele saiu na cara de Vítor – quando recebeu o lançamento ele ainda estava no campo do Grêmio – e inventou uma expulsão do Bressan no fim do jogo, alegando “cera”. Como era o segundo cartão amarelo, deu expulsão. Os reservas do Grêmio jogaram com um a menos cerca de 10 minutos, mas seguraram a vitória, a primeira do Tricolor na Libertadores.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

GRÊMIO PERDE, MAS VOLTA VIVO DA ARGENTINA


Depois de duas partidas irreconhecíveis, o Grêmio voltou a jogar com cara de Grêmio. O placar adverso, 1 a 0 para o San Lorenzo, foi um detalhe. É claro que não é qualquer detalhe, pois obriga o Tricolor a vencer os argentinos por dois gols de diferença. Mas a boa notícia da quarta-feira que marcou a primeira derrota do Imortal na Libertadores também marcou a volta de um time com coragem, indignação e capacidade de reação. A começar porque o Grêmio segurou a pressão do San Lorenzo, que pouco chutou a gol nos primeiros 25 minutos do primeiro tempo. Depois disso o time equilibrou, estancou a pressão inicial e chegou até a assustar o adversário em alguns momentos.
No segundo tempo, quando o San Lorenzo já tinha perdido um pouco da sua capacidade de pressionar, o Grêmio começou melhor. Mas uma falha da defesa (mais uma) atrapalhou os planos do Tricolor de manter a invencibilidade na Libertadores. Em desvantagem no placar, o Grêmio mandou no jogo: teve mais posse de bola, encaixotou o San Lorenzo no seu campo e pressionou. Tomou alguns sustos nos contra-ataques, mas esteve mais perto de empatar do que de levar o segundo gol. Esse segundo tempo expôs a fragilidade do time argentino, que apesar de saber se defender, demonstrou nervosismo.

O jogo de volta é uma incógnita. Times argentinos às vezes jogam melhor fora de casa, sob pressão, do que em casa, com o apoio da torcida. Para se classificar, o Grêmio precisa desmontar a vantagem de um time que vai a Porto Alegre só para se defender e talvez buscar um gol no contra-ataque. A situação recomenda time reserva no domingo, pelo Brasileirão, colocando em campo apenas os jogadores que precisam de ritmo de jogo, como Zé Roberto e Luan. O Grêmio voltou em desvantagem. Mas está vivo. EU ACREDITO!

quarta-feira, 23 de abril de 2014

GRÊMIO ENFRENTA O SAN LORENZO E A CRISE DE IDENTIDADE


O Grêmio entra em campo hoje, contra o San Lorenzo, no jogo de ida pelas oitavas de final, em Buenos Aires, com a tarefa de superar dois adversários: o time do Papa e a sua crise de identidade. Depois de uma campanha irretocável na primeira fase, no chamado “Grupo da Morte”, com 4 vitórias e 2 empates, 8 gols pró e apenas 1 contra, o time sofreu duas derrotas, cinco gols e marcou apenas dois nas últimas partidas. Essas duas últimas partidas deixaram o time de Enderson Moreira sob suspeita.
Pra piorar, o Tricolor entra em campo hoje com dois desfalques importantes: Rodolpho e Wendell. E ainda tem Marcelo Grohe, que pode ficar de fora da partida de hoje –e ele já não jogou domingo, contra o Atlético/PR, por ter sentido um “desconforto muscular” no aquecimento, como noticiou a imprensa.

Com todos esses fantasmas rondando, talvez seja a hora de o Grêmio fazer a sua especialidade: surpreender os pessimistas e desmentir os prognósticos negativos. 

quinta-feira, 3 de abril de 2014

NO GRUPO DA MORTE, GRÊMIO GARANTE VAGA COM UMA RODADA DE ANTECEDÊNCIA


Com dois gols feitos na “goleira sagrada”, onde Dinho marcou de pênalti o gol do bi da Libertadores (empate em 1 a 1 com o mesmo Nacional, no mesmo estado, em 1995), o Grêmio bateu o Nacional de Medelín por 2 a 0, gols de Dudu e Barcos e garantiu com uma rodada de antecipação a classificação para a próxima fase do torneio. Os dois gols saíram no segundo tempo. 
No primeiro o Tricolor jogou recuado, aceitando a pressão dos colombianos. Empurrados pela torcida, os gringos foram para cima e Marcelo Grohe apareceu quando foi preciso.

Já no segundo tempo o time voltou com outra postura, adiantou a marcação e começou a chegar mais na frente, apesar do time da casa tentar manter a pressão. O primeiro gol saiu cedo, aos 7 minutos, dos pés de Dudu, que aproveitou uma bola que veio do lado direito. Atrás no placar, o time da casa voltou a tentar encaixar a pressão, mas o Grêmio assustou nos contra-ataques. Até que aos 24 minutos, o Pirata Barcos liquidou a fatura: ele entrou na área e deu um toque com categoria, na saída do goleiro Franco Armani. Foi o primeiro gol dele na Libertadores desse ano - no Gauchão o Pirata tem marcado.


Daí em diante o Grêmio tocou a bola, chegou nos contra-ataques e deu chutão quando foi preciso, que o jogo é de Libertadores. O Grêmio de hoje voltou a ser aquele Grêmio de Enderson Moreira, que tem agradado a torcida. No Grupo da Morte, o Tricolor é o melhor brasileiro e tem a terceira melhor campanha entre todos os times. Agora é matar o Nacional do Uruguai na Arena, chegar a 14 pontos e tentar ficar com a melhor campanha de toda a Libertadores,