domingo, 8 de dezembro de 2013

FINAL MELANCÓLICO DE TEMPORADA

Com um vexatório jogo de compadres, Grêmio e Portuguesa chegaram a um empate sem gols que serviu aos dois times. A Lusa precisava de um ponto para não cair para a segundona, o que ocorreria com uma improvável combinação de resultados. O Grêmio garantiria o vice-campeonato, que além de alguns milhões a mais de premiação, garante acesso direto à fase de grupos da Libertadores. Mais tempo para fazer pré-temporada. O primeiro mata-mata contra a LDU, com direito a jogo na altitude. No fim, sufoco e decisão nos pênaltis.

Resolvido o campeonato desse ano, é hora de saber o que deu errado.

O Grêmio ficou 11 pontos atrás do Cruzeiro e o que é pior: perdemos pontos preciosos para times da parte de baixo da tabela, times que na última rodada tinham alguma chance de rebaixamento.

Eis o retrospecto:

dois empates com o Inter = 4 pontos

duas derrotas para o Coxa = 6 pontos

duas derrotas para o Criciúma = 6 pontos

empate com Ponte Preta = 2 pontos

empate com Fluminense = 2 pontos

empate com Lusa = 2 pontos

 Buscando metade desses pontos dava pra lutar por título. Em parte, o vice-campeonato passou por Renato. Para o bem e para o mal. Para o bem porque ele pegou um time com sangue doce no fim da Era Luxemburgo e quando estava com figuras importantes do grupo fora, como Zé Roberto e Elano, conseguiu montar um time com três volantes e três zagueiros que conseguiu cinco vitórias seguidas. Para o mal, porque quando Zé Roberto e Elano poderiam voltar e dar um salto de qualidade no time, congelaram no banco. E o time patinou.

Pelo jeito, 2014 terá alguma reformulação no elenco. Renovando ou não com Renato, que a teimosia fique no apagar das luzes da atual temporada.

Em tempo: só uma punição radical contra Vasco e Atlético-PR acabaria com cenas lamentáveis como a desta tarde. Briga de torcidas e três pessoas em estado grave não é coisa para se ver em campo de futebol. Minha proposta de punição: o Vasco já está punido pelo rebaixamento. Poderia fazer o clube começar a segundona de 2014 com 10 pontos negativos. Já o Atlético, poderia ser punido com 10 pontos negativos e perder a vaga na Libertadores. Além disso, umas 30 perdas de mando de jogo para cada um faria as organizadas se comportarem de forma um pouco menos selvagem.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

RENATO SE ESFORÇOU PARA PERDER


A desclassificação do Grêmio com um empate sem gols na Arena - cinco jogos sem marcar, desde o GREnal - começou na casamata. Renato Portalupi começou bem nessa sua segunda passagem como técnico, pareceu ter virado estrategista, fez campanha quando estava com o time desfalcado, com uma retranca que se revelou artilheira por algum tempo. O problema é que o modelo se esgotou e isso eu lembrei aqui anteriormente, quando o time estava ganhando e fazendo gols - nem que fosse um por partida.

O Grêmio poderia ter dado o salto quando Zé Roberto e Elano estavam prontos para voltar e ficaram no banco. Pior do que isso, Renato insistia em botar Paulinho em campo no segundo tempo e deixando dois dos melhores jogadores do elenco no banco. Por outro lado, Renato vai mantendo Barcos em péssima fase no time titular. No jogo contra o Coritiba, mesmo, Barcos mal conseguia matar a bola. É caso de banco, mas segue em campo e como capitão.

Tudo o que aconteceu hoje foi só o desfecho. O gol mal anulado - que seria o primeiro em cinco jogos - até interferiu no 0 a 0 do placar. Mas a desclassificação começou na teimosia de Renato.

O jeito agora é esperar que o vestiário não fique abatido, porque o Grêmio ainda precisa lutar muito - e fazer muitos gols - para conseguir o vice-campeonato e a vaga direta na Libertadores. Dá pra começar adiando (o inevitável) título do Cruzeiro por mais uma ou duas rodadas.

domingo, 27 de outubro de 2013

A TEIMOSIA TOMOU OLÉ. E FOI MERECIDO!

Renato tem mostrado ser um bom técnico, mas gênio ele não é. Pior ainda, depois da classificação para a semifinal da Copa do Brasil, ele parece ter calçado um salto alto e resolveu posar de Professor Pardal. Deu no que deu: a teimosia foi goleada e tomou olé do Coritiba no Couto Pereira: 4 a 0 fora o chocolate.

O vexame começou com a escalação: Renato insiste em manter Zé Roberto e Elano no banco e colocou em campo o cone Adriano, que não tem vontade para marcar, não sabe armar jogada, não sabe fazer nada: não joga bonito e nem feio. Não joga. Ninguém sabe o que ele está fazendo no Grêmio – nem ele. Veio como bruxo do Profexô Luxa e nunca justificou um centavo do salário. Ramiro, que vem jogando como titular, também não sabe armar, mas pelo menos dá carrinho e se esforça. Adriano nem isso.

Outro erro inexplicável foi Mateus Biteco. O guri entra no time e Zé Roberto segue no banco. O resultado foi uma atuação apagada, para alegria do Coxa.

Mais uma coisa inexplicável é o que Barcos ainda faz no time titular. Toda bola jogada nele é perdida – e bola garantida para os zagueiros adversários. Hoje ele não conseguiu nem matar a bola, passou por baixo do pé. Como Renato gosta de mostrar que é ele quem manda, deixando Zé Roberto e Elano, ainda que os dois estivessem jogando bem, não há nada que justifique a manutenção de Barcos no time. Um pouco de “vitamina B” (de Banco) para o Pirata talvez ajudasse na superação da má fase. Quer inovar? Coloque o Lucas Coelho – mas não me venha com Paulinho, mais um dos cones de Renato. Enfim, que esse fiasco sirva para alguma coisa: baixar a soberba de Renato e fazer com que ele ponha a mão na consciência. A semana que passou foi quase perfeita para o Grêmio. Mas nada que 90 minutos não possam mudar.

ACORDA, RENATO!

sábado, 26 de outubro de 2013

UMA SEMANA QUASE PERFEITA



Em futebol, tudo pode mudar em 90 minutos. Pra melhor ou pra pior. É por isso que escrevo antes do jogo do Grêmio, nesse domingo, contra o Coritiba. Acho que essa semana que chegou ao fim antes dessa rodada foi uma das melhores do Grêmio nos últimos anos: estamos vivíssimos na disputa pela Copa do Brasil, numa semifinal que decidiremos na Arena e na vice-liderança do Campeonato Brasileiro, 9 pontos atrás do Cruzeiro antes da rodada – com a vitória dos mineiros sobre o Criciúma, temos que vencer para manter os 9 pontos.

Ou seja: nessa penúltima semana de outubro de 2013 estamos vivos na luta por dois títulos importantes, para recuperar a década perdida. A forma como 2013 será gravado na memória e nos corações tricolores depende do que vai acontecer nas próximas semanas/rodadas. Podemos conquistar as duas taças, matando nossa sede de vitórias. Mas se conquistarmos uma delas já dá para soltar o grito – que a camisa mesmo nunca parou no armário, ao contrário do que acontece com outros torcidas mais “modistas”.

Domingo, contra o Coxa, teremos o que Renato considera “força total”, o que tem significado Zé Roberto e Elano no banco. Quarta-feira teremos desfalques, que a meu ver podem não ser tão desfalques assim: com o trio de atacantes cumprindo suspensão, temos a chance de ter a dupla Zé Roberto – Elano em campo. Com Lucas Coelho no ataque – espero que o Renato não insista com o Paulinho –, o time pode sair com um bom resultado. Até porque, Lucas Coelho gosta de chutar e terá uma bola chegando redonda aos seus pés, caso Renato escale a dupla.

Enfim, mais uma rodada começa e tomara que tenhamos mais uma semana feliz para o nosso Grêmio.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

AQUI É GRÊMIO, PORRA!


Numa disputa entre dois times com ataques lacônicos, que balançam pouco as redes adversárias, a decisão só poderia ser nos pênaltis. E ainda assim, com cinco dos dez pênaltis perdidos. Prevaleceu a camisa de um time verdadeiramente copeiro e principalmente o grito da melhor e mais fanática torcida brasileira - ou seja, prevaleceu o fator campo.

Com relação aos outros três confrontos com o Corinthians (nesse ano foi uma vitória para cada lado e dois empates), dessa vez o Grêmio foi mais ofensivo. Buscou o gol o tempo todo e teve diante de si um time que já fazia cera com 20 minutos do primeiro tempo. Aliás, não deu para entender porque Tite deixou Sheik no banco. Felizmente no pouco tempo em que o encrenqueiro ficou em campo ele conseguiu cavar a própria expulsão. O fato é que esse jogo foi um pouco menos feio que os anteriores - mas como diria Renato Portallupi, quem quer espetáculo, assista o Barcelona.

Enfim, o Grêmio dominou o jogo inteiro, criou chances, desperdiçou-as, mas na verdade, quem decidiu foi a torcida.

Se a caça à Raposa no Brasileirão está cada vez mais difícil, o Grêmio está numa semifinal e tem chances de conseguir um importante título nacional.

Afinal, aqui é Grêmio!

domingo, 20 de outubro de 2013

GREnal 398

A catimba do Grenal 398, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro, marcado para as 16h deste domingo começou bem antes de os jogadores de Grêmio e Internacional entrarem no gramado do Estádio Centenário, em Caxias do Sul. O primeiro “carrinho” foi dado pela direção do colorado, que ofereceu apenas 500 ingressos para a torcida rival, quando a direção do tricolor pedia pelo menos 1.500. O impasse que levou à recusa do Grêmio, fez com que a diretoria do Inter colocasse à venda os 500 ingressos destinados ao rival, o que pode fazer com que o jogo de hoje seja de apenas uma torcida. O jogo será na Serra Gaúcha porque o Beira-Rio está em obras para a Copa do Mundo.

Dentro de campo, os dois times entram em situações opostas, mas também cheios de munição para os corneteiros. Jogando feio, o Grêmio de “Renato e seus volantes” vem de uma “goleada” por 1 a 0 sobre o Corinthians, na rodada anterior, resultado que garantiu a vice-liderança, 10 pontos atrás do Cruzeiro. No time treinado pelo ex-camisa 7, volante é rei e 1 a 0 é goleada – enquanto Elano e Zé Roberto amargam a reserva. Renato pode surpreender: além dos três zagueiros e três volantes, ele tem usado uma variação com três volantes e três atacantes, com Vargas entrando no lugar de um zagueiro para fazer companhia a Barcos e Kléber.

Já o Inter, oitavo colocado e com 11 pontos a menos do que o Grêmio na tabela, vem de um empate sem gols contra o Santos. O ex-goleiro Clemer, que assumiu a casamata colorada depois da demissão do ídolo Dunga, faz mistério sobre o time que entra em campo nesta tarde.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

JOGO RUIM, RESULTADO BOM


O jogo entre Grêmio e Corinthians, ontem à noite, na Arena, foi ruim. O resultado foi melhor que o jogo. Muito melhor. Caiu como uma luva para o discurso “quer ver espetáculo assista jogo do Barcelona”, uma espécie de revival do Felipão dos anos 90.

Durante os 90 minutos, os dois times pareciam disputar uma partida de sabe-se lá o que: muito chutão pro alto, muita ligação direta e muitas trombadas, numa amostra do que será o jogo da próxima quarta-feira, também na Arena, só que dessa vez valendo vaga na semifinal da Copa do Brasil.

No Grêmio, a teimosia de Renato irritou no primeiro tempo. É duro ver Adriano no campo e Elano no banco. O volante – que veio do mesmo Santos do qual veio Elano – chegou a ser vaiado ao chegar na intermediária e recuar a bola para o campo de defesa. Com tantos volantes sem ter sequer alguém para tentar a armação, só uma jogada individual de Lucas Coelho levou perigo ao gol defendido por Cássio. E foi só. No segundo tempo, Renato retirou um dos três zagueiros para colocar Maxi Rodriguez. E funcionou: foi dos pés dele que surgiu a bola açucarada que, em grande estilo, matando no peito e chutando sem deixar tocar no chão, Barcos mandou para o fundo da rede corintiana. Depois de uma longa estiagem de gols, Barcos quase deixou o seguinte, mas para nosso azar, Cássio conseguiu tirar com o pé. Depois foi correria pra todo lado e Paulinho, como sempre, tentando driblar sem sucesso e/ou se atrapalhando com a bola. E enquanto isso, Zé Roberto segue no banco, sendo que dentro de campo ele poderia criar mais chances de gols para o Grêmio.

No Grêmio da Era Renato, 1 a 0 é goleada, mas o modelo, embora lembre em alguma coisa a Era Felipão, o time deixa a dever. Tudo bem, o Grêmio joga com vontade, dá carrinho, luta pela bola como por um prato de comida, como nós gremistas gostamos. Mas a diferença é que no Grêmio de Felipão, se tinha Dinho e Goiano para fazer cara feia e segurar os adversários, tinha Carlos Miguel e Arilson para armar jogadas. É isso que Renato precisa entender: Zé Roberto e Elano podem ser essa dupla, às vezes alternando com Maxi Rodriguez nessa função. É por isso que Felipão colecionou faixas. Não é uma questão de estética, Renato. É uma questão utilitária: os meias leves levam a bola pra cara do gol. #escalaozérenato!!!!!

terça-feira, 8 de outubro de 2013

RONALDINHO, O JUDAS, QUER ACABAR A CARREIRA NO... AQUI NÃO!!!!

Essa camisa aqui o Judas Ronaldinho não usa mais

Há algumas semanas, Ronaldinho, o Judas, depois do jogo do Grêmio contra o Atlético-MG, na Arena, disse que queria voltar para terminar a carreira no Tricolor. A informação não teve muita repercussão, mas no pouco que teve, foi rechaçada pela Nação Tricolor. Na verdade, parece que o velho traíra estava preparando mais uma das suas. A$$i$, seu irmão, agente e (mau) conselheiro provavelmente estivesse preparando mais um leilão, como fez em 2011, quando o Judas usou o Grêmio para fazer leilão.

Hoje vi mais uma vez nas redes sociais a notícia de que o traidor gostaria de terminar a carreira, dessa vez no PSG, clube parisiense com o qual foi feita a primeira traição. Procurando no google, descobri que em dezembro de 2011, Ronaldinho disse que queria acabar a carreira no Flamengo, onde na época jogava e de onde saiu sem receber salários - como, aliás, era esperado.

Enfim, como o previsto, assim como já se declarou gremista desde criancinha e depois flamenguista, certamente agora atleticano, o Judas está esperando um lugar para acabar a carreira, para ficar na história de algum clube de forma mais honrosa. Parece que está difícil. O certo é que ninguém quer esse mercenário com a camisa do Grêmio.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

GANHAMOS MAIS UMA. MAS...

! a 0 no placar e mais três pontos na conta. Vice-liderança isolada e posição no G-4 consolidada. A fase do Grêmio é boa e disso não restam dúvidas. O problema é que não precisaria se tudo tão suado. A vitória por 1 a 0 sobre o Atlético-PR poderia ter sido mais folgada. O Grêmio fez um primeiro tempo bom, apertando, criando chances, mas também oferecendo o contra-ataque. Faz parte do jogo. O gol saiu no final da primeira etapa, com Riveros dando uma de atacante para superar o goleiro atleticano.

Já no segundo tempo, o rápido time do Atlético foi para cima e assustou. Durante algum tempo, o Grêmio abusou da ligação direta e a situação só melhorou mesmo depois dos 35 minutos, quando o segundo jogador do time curitibano bateu em Kléber (bateu mesmo) e foi expulso – aliás, o Gladiador foi o pivô das duas expulsões do Atlético, as duas corretas. Assim como Vargas agiu como amador e conseguiu levar dois cartões amarelos, o primeiro deles desnecessário, deixando o pé para atingir o adversário depois que a bola já estava fora.

Foram os problemas do segundo tempo que deixaram claros os equívocos e a teimosia de Renato, de deixar Elano e Zé Roberto no banco. Não é por estética, mas para a bola chegar fácil no ataque, criando mais chances de gol. Enquanto for mantida a escalação com três volantes, o Grêmio continuará goleando por 1 a 0.

ESCALA O ZÉ, RENATO!!!


Ok, ok. A "retranca artilheira" (três zagueiros e três volantes) já deu o que tinha que dar: fez campanha e garantiu a arrancada do Grêmio rumo ao G-4, de onde o time não saiu mais. Mas os números mostram que o modelo está esgotado: foram dois gols marcados nos últimos quatro jogos e apenas um sofrido - se contabilizar o 0 a 0 contra o Corinthians pela Copa do Brasil, são dois gols em cinco jogos. Desde os 2 a 0 sobre o Náutico, na primeira rodada do returno, o Grêmio não marca dois gols em uma partida.

No momento em que o Cruzeiro parece numa escalada irreversível rumo ao título, com 11 pontos de vantagem sobre o Grêmio, é hora de Renato voltar a dar uma mexida no time. A surpreendente escalação com três atacantes também não deu muito certo: no jogo contra o São Paulo, o time se expôs, sofreu o risco de tomar gol, mas achou um, num cruzamento milimétrico de Alex Telles para o cabeceio de Vargas. Não fosse Dida, não teríamos trazido os três pontos do Morumbi.

A questão é que com Zé Roberto e Elano à disposição, não há mais justificativas para Renato continuar mantendo-os no banco de reservas. Nem dá para dizer que o time vem "ganhando", porque foi uma vitória, uma derrota e três empates nessa sequência de cinco jogos - incluindo a Copa do Brasil. É pouco para se manter no G-4 e menos ainda para continuar na caça à Raposa.

Daí a necessidade de parar com a teimosia e desmontar a trinca de volantes, voltando ao 4-4-2, com dois volantes, mais Zé Roberto e Elano para a bola chegar mais redonda no ataque. O jogo de hoje, contra o Atlético-PR, que vale seis pontos, é o momento certo para a nova arrancada.

MUDA O TIME, RENATO!!!!!

sábado, 31 de agosto de 2013

RENATO PORTALUPPI, O ESTRATEGISTA


Confesso que, apesar dele ser um ídolo, nunca botei muita fé no Renato Portaluppi como técnico. O que foi interessante na passagem anterior do eterno camisa 7 do Imortal foi a química com a arquibancada, o que parecia empurrar o time para frente, contra tudo e contra todos. Mas nessa segunda passagem de Renato pela casamata do Tricolor, a novidade é que surgiu o estrategista.

Começando pela escalação: o time que o profexô Luxa tinha nas mãos, no papel era bem melhor que o da arrancada de agora. Era só comparar: Elano e Zé Roberto no meio de campo. O time com três zagueiros e três volantes, foi apelidado pela mídia como a "retranca artilheira" de Renato. A foto no alto mostra a "retranca" em ação, formando uma espécie de pelotão de fuzliamento no segundo gol contra o Santos, quarta-feira. Quem mandou a bola para a rede foi Werley. Enfim, a "retranca" que levou o Grêmio para o topo da tabela.

O fato é que a tendência é melhorar um pouco mais com Zé Roberto voltando para o meio de campo. Ele pode ajudar a sanar os problemas que começaram a aparecer hoje, com a dificuldade de fazer a bola chegar com qualidade ao ataque. Com a volta do super Zé, o time pode fazer ainda mais. Enfim, depois de todo o investimento, parece que o retorno está próximo.

Quanto a Renato, apesar de algumas puxadas de "erres" do sotaque de carioca, adquirido em anos de Rio de Janeiro, o sotaque do Grêmio ele mantém: marcação forte, sufocando o adversário, carrinho quando preciso e o time sempre acreditando. Felizmente, foi-se o futevôlei de Luxa e voltou o Grêmio com sotaque.

GRÊMIO ENGATA A QUINTA VITÓRIA E COLA NA LIDERANÇA


A atuação do Grêmio na partida contra a Ponte Preta não foi das melhores. Mas a vitória foi suficiente para consolidar a arrancada do Tricolor sob o comando de Renato Portaluppi: com ele, o Grêmio saiu do meio da tabela - lá pela 10ª colocação - e chegou na ponta. Dorme com 31 pontos, fungando no cangote do Cruzeiro, que tem os mesmos 31 pontos e segue na liderança (por enquanto). Com o secador ligado no domingo, voltado para Cruzeiro e Botafogo, o Grêmio tem chances reais de chegar à liderança na próxima rodada.

Não foi uma grande partida, O gol saiu graças a uma "assistência" do zagueiro Betão, que atrasou para o goleiro. No meio de caminho tinha Kléber, que acreditou na jogada, entrou na área e bateu no meio das pernas do goleiro da Ponte. Com o gol do Gladiador, o Grêmio administrou o resultado e até tentou chegar ao segundo. O time campineiro, nem chegou a ameaçar.

O Grêmio volta a jogar na terça-feira. Pega o Goiás no Serra Dourada, um adversário sempre perigoso. Se trazer os três pontos de lá, volta para jogar no próximo final de semana contra a Portuguesa, na Arena.

O sábado acaba com duas boas notícias: o Tricolor voltou a ser protagonista. E Zé Roberto está de volta, para melhorar ainda mais um time que já está voando baixo.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

PEIXE FRITO E BEM PASSADO



Como sempre, o Grêmio quase enfartou o torcedor. O time foi para cima durante todo o primeiro tempo, mas quem levou perigo no contra-ataque foi o Santos. O time chegou a ter 70% de posse de bola no primeiro tempo, mas faltou o passe qualificado, aquele que o Zé Roberto sabe fazer. Já o Santos, jogando no nervosismo, assustava. No meio do primeiro tempo, os santistas conseguiram equilibrar a partida, fazendo doses cavalares de cera, irritando ainda mais.

 O segundo tempo estava começando da mesma forma, até que aos 10 minutos, numa boa tabela, Souza tocou para Barcos, correu até a área e recebeu de volta do Pirata, abrindo o placar. Quem esperava que o Santos mudasse de estratégia depois de tomar o gol, se enganou. A cera continuou, mostrando que o time paulista ou apostava nos pênaltis, ou naquele gol que aparece e liquida a fatura.

A definição já se encaminhava para os pênaltis, até que, aos 42 minutos, numa triangulação, Pará tocou para Werley no meio da área e o zagueirão mandou para as redes. A propósito, Werley teve a sacada que Gabriel, o Gabigol não teve no gol bem anulado no primeiro tempo: a promessa santista se adiantou e recebeu a bola em impedimento, mandando para o fundo das redes.

O Santos fez cera até os 43 minutos do segundo tempo e quando viu, tinha morrido na praia. Que venha o Corinthians. No 11 contra 11, tem jogo. O problema é que Corinthians e arbitragem sempre fazem dobradinha.

sábado, 24 de agosto de 2013

GANHAMOS A TAÇA GUANABARA

Com um gol de Pará batendo falta, aos 7 minutos do primeiro tempo, o Grêmio bateu o Flamengo por 1 a 0, no Mané Garrincha, em Brasília, e se manteve no G4, com 28 pontos. Foi a quarta vitória consecutiva pelo Campeonato Brasileiro, além de ser a quarta vitória contra cariocas nesse primeiro turno, garantindo a "Taça Guanabara" para o Imortal. As boas notícias não param por aí: o time conquistou essa série com alguns desfalques importantes, como o maestro Zé Roberto, Elano e Vargas. O que significa que com a volta desses jogadores, o Tricolor pode embalar ainda mais. Melhor ainda é que Renato ensaia uma reedição daquela arrancada de 2011, só que dessa vez, como começou mais cedo e pegou o time em melhores condições, o time pode disputar o título.

O placar de 1 a 0 sobre o Flamengo ficou barato para os cariocas. O Grêmio poderia ter enfileirado mais três ou quatro gols na defesa do fraco time de Mano Menezes: Barcos mandou uma bola na trave e Felipe fez verdadeiro milagre, em outro bom arremate do Pirata.

Agora é reorganizar as forças e se preparar para reverter o placar negativo do jogo de ida contra o Santos, no mata-mata da Copa do Brasil - um jogo em que o Grêmio jogou melhor, mas deixou a vitória escapar. O momento é muito bom.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

VITÓRIA CONVINCENTE



Depois de uma sequências de maus resultados - derrota para o Corinthians, empate no GREnal e derrota para o Coritiba em casa, o Grêmio finalmente conseguiu engatar duas vitórias consecutivas no Campeonato Brasileiro. O suficiente para levar o time a dormir na quarta colocação - tem que secar Atlético-PR e Inter amanhã para continuar assim. Mas a melhor notícia desta noite de quarta-feira é que, se o placar de 3 a 0 sobre o Bahia enganou, porque o time, cheio de desfalques não jogou um grande futebol, hoje foi diferente.

No primeiro tempo o Cruzeiro esteve melhor e levou perigo. Chegou a ter um pênalti a favor, mas o velho Dida pegador de pênaltis voltou e garantiu o 0 no placar. Depois do pênalti desperdiçado o Cruzeiro teve um jogador expulso e o jogo ficou favorável ao Grêmio.

Com os ventos a favor, o Imortal foi pra cima e logo abriu o placar, com Werley. Em seguida, Barcos voltou a marcar e depois de um susto, com o Cruzeiro descontando e voltando para a partida, Kléber marcou o terceiro, liquidando a fatura. Outra notícia importante: os dois atacantes marcaram. E mais uma: os irmãos Biteco entraram de novo e entraram bem, deixando a defesa mineira zonza.

Agora o time sai para dois jogos contra cariocas: o Vasco no Rio de Janeiro, no sábado e o Flamengo, em Brasília, na rodada seguinte. No meio do caminho, quarta que vem, o jogo de ida contra o Santos, no mata-mata da Copa do Brasil. Chegou a hora do elenco justificar o alto investimento que o Grêmio fez nessa temporada. Para o torcedor, o importante é trazer três vitórias na mala. Mas na vida real, continuar colado no G-4 e trazer pelo menos um empate da Vila Belmiro, no mata-mata, já seria sinal de que o time vai realmente embalar.

Assim dá até ânimo para escrever sobre o Grêmio.

A nota negativa fica mais uma vez para a arbitragem: o pênalti contra o Grêmio foi bem marcado, Bressan meteu a mão na bola. Mas o artista Paulo César Oliveira deixou de marcar um pênalti claro num dos Bitecos - acho que o Guilherme. Quer dizer: pênalti pro Grêmio, só com fratura exposta.


domingo, 28 de julho de 2013

DOMINGO PERFEITO


Foi um domingo perfeito para a nação tricolor: 2 a 0 sobre o Fluminense – se o juizão marca um pênalti sobre o Barcos ainda no primeiro tempo, quando o jogo estava 0 a 0, poderia ter sido melhor – e vitória POR 3 A 0 do Náutico no clássico Nau-Nal, contra o Inter. O Inter se dando mal é sempre uma boa notícia. Mas vamos ao que interessa.

Longe de casa [o Grêmio jogou em casa, eu não], ouvi o jogo pelo rádio. No primeiro tempo o Fluminense deu trabalho. Chegou algumas vezes com perigo – não à toa é o atual campeão brasileiro, mantendo a base do time há alguns anos –, mas o Grêmio também fez valer o mando de campo, mandando duas bolas na trave. Diego Cavalieri também fez boas defesas. O pênalti não marcado sobre Barcos poderia ter aberto o placar ainda no primeiro tempo – e de quebra, melhorado o saldo de gols do Tricolor.

No segundo, o paraguaio Riveros abriu o placar logo no começo, aproveitando um cruzamento da esquerda de Alex Telles. Depois do gol o Grêmio recuou perigosamente, tentando matar o jogo nos contra-ataques – uma opção que a meu ver é perigosa. O Fluminense foi para cima, mandou bola na trave, mas no finzinho, Kléber, o Gladiador, liquidou a fatura, fazendo 2 a 0 para o Imortal. 

Resumo: três pontos na conta e Inter derrotado. Melhor é impossível.

FAZER A LIÇÃO DE CASA

O Grêmio em campo, com Renato Portalupi. Essa fórmula deu certo há 30 anos, quando o Tricolor deu mais um passo a caminho da imortalidade, batendo o Peñarol por 2 a 1, no Olímpico, determinando a conquista da primeira Libertadores. No presente, Renato está de volta, só que agora na casamata. E o adversário não é uruguaio, mas o brasileiríssimo Fluminense, que vem de uma sequência de derrotas e precisando de recuperação.

Recuperação é o que o Grêmio também busca nesta tarde, na Arena, depois da derrota fora de casa contra o fraco Criciúma, resultado no qual teve muito peso as expulsões absolutamente infantis de Matheus Biteco e Vargas. Mesmo em crise, o Fluminense é um adversário bem mais difícil que o Criciúma. Então, se for o caso, o Grêmio precisa hoje empurrar os cariocas ainda mais para a crise, fazendo a lição de casa e acumulando mais três pontos.

O time provável do Grêmio: Dida; Pará, Werley, Bressan e Alex Telles; Adriano, o estreante Riveros, Zé Roberto e Elano; no ataque, o Pirata Barcos e o Gladiador Kléber.

domingo, 14 de julho de 2013

VITÓRIA COM A CARA DO GRÊMIO



O resultado foi bem melhor do que o que o time apresentou dentro de campo: 2 a 1 sobre o Botafogo, com dois gols de Vargas - Seedorf descontou para os cariocas. Com o resultado, o Grêmio se aproximou do G-4 e de quebra tirou a liderança do alvinegro do Rio de Janeiro.

Dentro de campo o Grêmio foi melhor até os 20 minutos do primeiro tempo: aos 13 Vargas pegou de primeira um cruzamento de Alex Telles pela esquerda e o Grêmio esteve muito perto de ampliar, numa bola que Elano chutou a queima-roupa e o goleiro botafoguense fez defesa difícil. Aos 20, Seedorf empatou para o Botafogo - um golaço - e a partir daí o time carioca foi melhor. Foi melhor pelo resto do primeiro tempo, mesmo quando o Grêmio marcou o segundo gol, aos 34 minutos, novamente com Vargas, mas dessa vez com uma jogada nascida de cobrança de falta.

No segundo tempo só deu Botafogo. Dida fez defesas importantes, salvou o Grêmio de sofrer o empate e o contra-ataque não encaixou. Praticamente todas as segundas bolas foram vencidas pelo Botafogo. O mais importante para o Grêmio foi a volta da garra ao time, o que faltou no time de futevôlei que Luxemburgo armou. O Tricolor tomou sufoco até o final e segurou o principal, que foram os três pontos.

Tecnicamente o time evoluiu com relação à estreia de Renato Portallupi, contra o Atlético-PR. A ligação direta com o ataque continuou acontecendo, mas não foi o único repertório do time do Grêmio dessa vez. Ainda há muito a evoluir, mas o Grêmio começa a trilhar o caminho certo com o motivador Portallupi.

sábado, 6 de julho de 2013

PATÉTICO

Nas estreia de Renato Portaluppi na casamata do Tricolor, o resultado foi tão ruim quanto o jogo: empate em 1 a 1 contra o Atlético-PR, em Curitiba, num jogo fraco, duro de assistir. As boas notícias foram a quebra do jejum de 70 dias do Pirata e o bom lançamento que o estreante Maxi Rodrigues deu e que Barcos aproveitou para marcar o gol de empate.

O resultado foi ruim porque o adversário também era ruim: o Atlético abriu mão do Campeonato Paranaense para ficar se "preparando" para o Brasileiro, mas não adiantou muito. Aliás, o Atlético não é problema meu. O problema é que a falta de conjunto dentro de campo mostra que a direção, se pensava em demitir o profexô Luxemburgo, deveria ter feito logo depois daquele empate contra o São Paulo, antes da pausa para a Copa das Confederações. Renato aproveitaria o recesso para iniciar o seu trabalho. Com apenas uma semana de treinamentos, o que se viu foi um Grêmio abusando da ligação direta e obviamente, facilitando a vida da defesa atleticana. No final da partida, quando Renato colocou Cris em campo, todos se assustaram. Mas felizmente não houve tempo para ele comprometer.

O próximo adversário é o Botafogo, domingo que vem, na Arena do Grêmio. Espera-se que o time mostre mais conjunto e um futebol melhor. O elenco é caro, qualificado e pode dar muito mais.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

RENATO VOLTOU

A direção do Grêmio confirmou o retorno de Renato Portaluppi para a casamata do Tricolor. Ele é o substituto de Luxemburgo, demitido no sábado por causa de maus resultados e de insubordinação contra a diretoria. Portaluppi chega a Porto Alegre amanhã, quando será apresentado pela diretoria e já comanda um treino à tarde. Ele já comanda o Grêmio no sábado, contra o Atlético-PR, na retomada do Campeonato Brasileiro.

domingo, 30 de junho de 2013

CRISTÓVÃO BORGES CRESCE NA COTAÇÃO DA DIRETORIA GREMISTA

As informações que vêm de Porto Alegre dão conta de que o Grêmio ainda não tem um perfil definido sobre o técnico que deseja. Quem disse isso foi Wianey Carlet, colunista a Zero Hora. Muricy Ramalho foi sondado, mas pediu muito alto. Critsóvão Borges, que comandou o Vasco depois do AVC sofrido por Ricardo Gomes e fez boa campanha. Renato Portaluppi, que tem moral com a torcida não lidera a lista de possibilidades nesse momento. O fato é que o técnico que vier tem um bom time nas mãos, é só botar para jogar para fazer uma boa campanha.

Quanto à queda de Luxa, as notícias que vêm de Porto Alegre dão conta de que o ex-treinador do Grêmio caiu por dois motivos: os resultados, que foram pífios, mesmo tendo um time caro e qualificado na mão e os conflitos com a direção. A imprensa gaúcha noticiou que Luxemburgo ficou contrariado por ter sido negada a ele a inter-temporada em Londrina.

sábado, 29 de junho de 2013

LUXA ESTÁ FORA DO GRÊMIO

O técnico Vanderlei Luxemburgo está fora do Grêmio. A informação foi confirmada agora de manhã pela diretoria do tricolor, segundo informa o Clicrbs. Que Luxa deveria sair, já estava claro, desde o empate em 1 a 1 com o São Paulo, quando o profexô escalou um time que nem treinou e quase entregou os três pontos para os paulistas - mesmo assim, jogou dois pontos fora.

O grande erro é que a diretoria esperou a folga da Copa das Confederações chegar ao final para demitir Luxa. O novo técnico poderia ter vindo durante o recesso e já estaria trabalhando o time. Além do mais, a diretoria perdeu a oportunidade de trazer Mano Menezes, que acertou com o Flamengo. Renato Portaluppi é cotado para ser o substituto de Luxa, mas eu pessoalmente acho que apesar da identificação com o clube, ele não é o melhor nome para a casamata. Ainda tem Muricy Ramalho sem emprego, que poderia ser uma boa opção.

As notícias divulgadas dão conta de que Luxa tinha rachado o vestiário. Apesar de o Grêmio ter um bom elenco, o time tem rendido muito abaixo do esperado. Além disso, Luxa trouxe seus bruxos, alguns dos quais deram certo. A pior das bruxarias de Luxa foi o zagueiro Cris, que comprometeu o time na Libertadores. Agora é esperar quem a diretoria pretende anunciar para a sequência do campeonato. E lamentar a demora para tomar uma decisão que parecia - e deveria - já ter sido tomada.

domingo, 2 de junho de 2013

O GRÊMIO DEIXOU DOIS PONTOS NA VILA


Contra um Santos ainda desarrumado com a saída de Neymar e a demissão de Muricy, o Grêmio deixou de ganhar do Santos, ontem, na Vila Belmiro, num jogo que poderia ter sido liquidado no primeiro tempo. O Tricolor começou bem num estádio em que sempre joga mal. Fez gol com 11 minutos, num belo passe de Zé Roberto para Vargas. O chileno entrou por trás da zaga, em posição legal e abriu o placar. O time continuou mandando no primeiro tempo, tocando bem a bola e envolvendo o Santos, mas faltou marcar aquele gol que deixaria tudo tranquilo, já que os santistas tinham dificuldade de chegar ao gol de Dida.

Veio o segundo tempo e o Santos melhorou. Tocava mais a bola e tentava ir para cima. Mesmo assim, sem levar grande perigo. Afinal, o principal atacante deles é o conhecido Wilian José, Mesmo assim o Grêmio voltou a levar perigo. Mas eis que lá pelos 35 minutos, Souza marcou um pênalti infantil - a rádio Gaúcha diz que foi polêmico, mas foi pênalti - e o Santos empatou na cobrança de Wilian José - que dos três gols que fez pelo Grêmio, no Gauchão, dois foram de pênalti.

De novo parece a síndrome dos times do Luxa: se satisfaz com pouco, a partir de um momento recua e deixa empatar. Demonstração de que alguns problemas persistem. Vencer por 2 a 0 o frágil Náutico, com facilidade, é uma coisa. Mas o Campeonato Brasileiro é muito mais difícil do que isso.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

CONTIGO NA BOA E NA RUIM MUITO MAIS...



A derrota e a eliminação da Libertadores vieram num jogo em que prevaleceu um esquema tático vergonhosamente covarde. O Grêmio recuou, aceitou a pressão de um time apenas mediano, quando, com a bola no chão, poderia ter amassado. Faltou alma ao time treinado por Luxemburgo. Luxa montou um Grêmio que mais parecia um time de futevôlei e futevôlei só funciona em Copacabana. Na Libertadores, treino é jogo e jogo é guerra. Falta contar isso ao Luxemburgo. Independentemente disso, sigo apoiando o Tricolor. Mas o time precisa recuperar a sua alma castelhana e deixar as firulas para as férias.

CASTIGO MERECIDO



O Grêmio recebeu um castigo merecido no final do jogo, depois de se encolher como time pequeno para enfrentar o modesto Santa Fé. Mas foi um castigo que “contempla” não só os 180 minutos desse jogo, que começou a ser perdido graças à estupidez do ex-zagueiro Cris, o mais desastrado e desastroso dos bruxos que Luxa levou para o Tricolor. Foi um castigo pelo conjunto da obra nessa Libertadores.

A direção investiu pesado, deu a Luxemburgo os jogadores que ele quis. Trouxe um Dida em fim de carreira, barrando o promissor Marcelo Grohe. O ex-goleiro da seleção não defendeu sequer um pênalti na temporada. E foram várias chances dele fazer o que fazia nos áureos tempos de seleção. André Santos na lateral esquerda, vá lá, mas Júlio César e mesmo Anderson Pico vinham bem. E André Santos não disse a que veio, não mostrou o que veio fazer no Grêmio. Cris dispensa comentários. Esse não pode mais vestir a camisa do Grêmio.

Do meio para a frente, o time é bom, mas no últimos jogos a bola não tem chegado. Nem para bater times fracos como Huachipato, Caracas, Juventude e o próprio Santa Fé. Quer dizer: Vargas, que fez um golaço pela seleção chilena contra o Brasil, perdeu o gol mais feito do jogo. Custou caro e até aqui não deu retorno. E Barcos parece estar afundando. Mas isso porque a bola tem chegado quadrada.

Luxemburgo não tem e nunca teve perfil de treinador para mata-mata. Mostrou isso perdendo pateticamente para times inferiores, como na Copa do Brasil e na Sul Americana do ano passado e hoje, contra o Santa Fé. Ainda assim defendo que Luxa continue no cargo. Vem aí o Campeonato Brasileiro e nos pontos corridos ele se sai melhor do que no mata-mata. Mas para que esse time passe a funcionar, a bruxaria do Luxa precisa ser expurgada.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

MAIS UMA DECISÃO NA TEMPORADA



O Grêmio entra em campo nesta quinta-feira numa altitude de 2.600 metros, em Bogotá, para enfrentar o Santa Fé, valendo vaga para as quaras de final da Libertadores. É mais uma decisão na atual temporada, que já começou num mata-mata contra a LDU, logo de cara. Até aqui o time tem passado com sufoco por essas decisões. Venceu a LDU nos pênaltis. Segurou um empate contra o Huachipato no Chile e ganhou a vaga. Poderia ter largado numa situação melhor na disputa contra o Santa Fé, fazendo um bom placar na Arena, mas graças a Cris, que conseguiu ser expulso [mais uma vez] num lance sem chance de chute a gol, mais uma vez o sufoco.

E dessa vez o sufoco é dobrado: o Tricolor enfrenta um time que vem com tudo, tentando reverter o resultado e ainda enfrenta a altitude. Existem algumas boas novidades: o meio de campo vai completo, com a dupla Elano-Zé Roberto, que protagonizou os melhores momentos do Imortal na temporada. Outro reforço é a suspensão de Cris, somada a outra boa nova na zaga Tricolor, que é a volta de Wesley. Sem Cris, a chance de acabar com um a menos por causa de expulsões reduz bastante. E caem também as chances de falhas defensivas – o ex-zagueiro já estourou sua cota de falhas comprometedoras.

De qualquer forma, o time precisa render mais do que tem rendido, dada a qualidade do elenco. Com mais futebol, teremos menos sufoco.

Boca

O Boca fez valer a tradição e derrubou o Corinthians nas oitavas de final, vingando a derrota na final do ano passado. Não assisti o jogo – vi só os minutos finais –, mas dá para ressaltar o comportamento da torcida corintiana, que mesmo diante do empate que desclassificou o time, apoiou e homenageou o time. A bonita festa dos corintianos na arquibancada apaga um pouco da má impressão que os alvinegros costumam deixar, como no episódio de uma desclassificação na Libertadores, no começo da década passada [lembro que a torcida ameaçou invadir o campo – e quase conseguiu] ou no começo da atual edição da competição, com a morte de um torcedor boliviano, no jogo contra o San José.

Quanto ao Boca, ainda há chance de o Grêmio vingar 2007, pegando os argentinos numa eventual final e devolver aquela derrota. É claro que para chegar lá o Grêmio precisa melhorar muito.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

VITÓRIA MAIÚSCULA, MAS ABUSANDO DA IMORTALIDADE


O calor da vitória maiúscula do Grêmio sobre o Santa Fé não dispensa a realização de algumas observações críticas. Primeiro Cris. O zagueiro é o mais desastrado e desastroso dos bruxos trazidos por Luxemburgo para o Grêmio. NÃO PODE MAIS VESTIR A CAMISA TRICOLOR! Nas partidas em que jogou (sic), ou Cris foi expulso, como hoje e no Fluminense, ou falhou, como no jogo contra o Caracas, em Caracas. O jogo de hoje era para 2, 3 a 0, mas graças a Cris, o 2 a 1 foi suado, embora merecido.

Agora a vitória: o time mostrou a garra que nos acostumamos a ver no Grêmio e que todos esperamos desse time. Foi pura superação. O time não se irritou com a irritante cera e o toque de bola do Santa Fé, que tentou envolver para depois dar o bote e conseguiu marcar um golaço para conseguir a vantagem – que não é das melhores nem maiores, mas é vantagem. Vargas conseguiu marcar um gol – estava em débito. Barcos se esforçou e esteve perto de marcar. Elano justificou a falta que fez ao time. Se aquela bola na trave do primeiro tempo entra, a situação seria melhor ainda. Souza foi pura garra. Fernando foi um gigante e a Geral mostrou que faz a diferença. Que as lições sejam aprendidas.

Sem Cris, com a garra mostrada hoje e com o apoio da torcida o time pode ir longe.

O REFORÇO VEM DAS ARQUIBANCADAS


Com Zé Roberto suspenso, Werley machucado e Luxa assistindo o jogo longe da casamata, dá pra dizer que o Grêmio vai reforçado para mais uma decisão na temporada. Além de Elano, que volta para melhorar o meio de campo - no jogo de volta, com ele e Zé Roberto o setor criativo estará recomposto -, o grande reforço para o jogo desta noite é a volta da Geral para as arquibancadas da Arena. Com banda e tudo.

Dentro de campo, o time que no papel é muito forte, não tem correspondido. E salvo engano, a má fase coincide também com a ausência da Geral das arquibancadas da Arena. Hoje, com o reforço da melhor torcida do Brasil, o time tem tudo para se recuperar. É preciso que, como o velho Casarão da Azenha, o nosso Olímpico Eterno, a Arena aprenda a rugir.

A força e o reforço para reverter a má fase vem das arquibancadas.

terça-feira, 23 de abril de 2013

ASSIM NÃO DÁ, PROFEXÔ!

Do site da Geral: http://www.ducker.com.br/
Um time com uma das maiores folhas de pagamento do país, mas com um futebol de matar o torcedor do coração. Esse tem sido o Grêmio nessa temporada de 2013. Tudo bem que na disputa por pênaltis contra a LDU, em janeiro, o trabalho estava no começo. Mas o desempenho pífio na primeira fase da Libertadores e a vitória por pênaltis contra o São Luiz, nesta segunda-feira, pelas quartas de final da Taça Farroupilha. O adversário da semifinal é o Juventude, sábado, no Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul.

O problema é que pelo investimento, o time do Grêmio deveria ganhar fácil de adversários como o São Luiz, o Caracas e o próprio Huachipato - que, vamos combinar, é um time modesto. Trata-se de um time que não poderia depender tanto da Imortalidade, o que só deveria ocorrer em situações excepcionais. O problema é que se em jogos não tão difíceis como os dois últimos o time conseguiu passar na base da superação ou da disputa por pênaltis, o caldo vai engrossar na hora das decisões mais difíceis. Por isso o recado: é bom abrir o olho, Luxemburgo. Já temos um bom elenco. Agora queremos um bom time.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

VITÓRIA DA IMORTALIDADE

O Grêmio teve mais sorte que juízo e se classificou na base da imortalidade. Não fossem os altos e baixos e o time já teria chegado classificado nesse final da fase dos grupos. No primeiro tempo prevaleceu a superioridade do elenco Tricolor, que conseguiu encaixotar o Huachipato. Um golaço de Zé Roberto aos 32 minutos, numa puxeta na pequena área aproveitou a assistência de Barcos e abriu o placar. No segundo tempo o Huachipato partiu para cima e o clima esquentou no final do segundo tempo – 43 minutos – quando os chilenos empataram, numa cobrança de falta, mas não tiveram time para conseguir a classificação – com um gol a mais o Huachipato teria a vaga.

A situação ficou dramática depois que Luxa já tinha feito as três substituições. Werley se machucou, mas ficou até o fim do jogo, com uma perna só, lembrando o volante China na final do Mundial Interclubes de 1983, mancando, mas permanecendo heroicamente em campo. De positivo ficou a atitude do time, simbolizada por Werley.

A
lamentar a confusão após o apito final, quando a comissão técnica do Huachipato, depois de perder a classificação, perdeu também a cabeça e partiu para a baixaria, tentando agredir o Profexô Luxa.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

O SEMESTRE EM 90 MINUTOS

Em algumas horas o Grêmio decide o semestre no Chile. Um empate garante a sequência na Libertadores e se isso acontecer – que é o que a nação tricolor espera –, que sirva de lição para Luxemburgo, que não faz muito sucesso em mata-mata. O Grêmio se complicou sozinho: com um time forte e cheio de opções, perdeu para o Huachipato na estreia, na Arena, por puro salto alto. Depois de aplicar 3 a 0 no Fluminense no Rio e empilhar quatro gols no Caracas na Arena, o time perdeu o pique e entregou uma virada para os venezuelanos na volta. Além disso, houve o empate com o Fluminense no jogo de volta, na Arena – nos dois jogos os erros do zagueiro Cris foram fundamentais. Esses erros deixaram tudo para ser decidido hoje à noite. Por um lado, pelo investimento feito nesse time, uma derrota seria desastrosa.

Por outro, se a derrota acontecer (bate na madeira), não dá para desmontar o time. É preciso manter o trabalho, que ainda está no início.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

APESAR DE CRIS

Depois dos 3 a 0 no Engenhão contra a força máxima do Fluminense, a expectativa era de uma nova vitória na Arena. Não foi o que aconteceu: durante os primeiros 30 minutos do jogo o Grêmio tentou pressionar, mas o Fluminense conseguiu neutralizar a pressão. Depois os cariocas passaram a ganhar território, até que no final do primeiro tempo, Cris - que já havia comprometido o time em Caracas, ao falhar num dos gols (o atacante venezuelano saiu atrás e chegou na frente do zagueiro - cavou a sua expulsão num lance infantil e perto do meio de campo.

Era o que o Fluminense queria. No segundo tempo o time das Laranjeiras voltou com mais posse de bola, mas também sem muita objetividade. Para recompor a zaga, Luxa teve que sacar Vargas - apagado no primeiro tempo - e colocar Bressan, que deu muito mais segurança ao setor defensivo que Cris. Kléber entrou no lugar de Marco Antônio, que sumiu no primeiro tempo. O Fluminense teve três boas chances de gol e um gol mal anulado.

Mas se o bandeira errou ao anular o gol dos cariocas, o juiz economizou nos cartões amarelos para o time do Rio. Se tivesse aplicado com mais critério, os dois times teriam acabado com uma expulsão para cada lado.

No final do jogo o Grêmio até conseguiu pressionar, mas mais no grito da torcida e o gol que poderia dar uma vitória heróica não veio. O 0 a 0 joga a decisão para a última rodada, contra o enjoado Huachipato, no Chile. Um empate resolve a parada, mas vencer seria o ideal. O Tricolor joga o semestre na terra do cobre, na próxima quinta-feira.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

GRENAL COM TIME MISTO

Depois da vitória de 3 a 0 sobre o Fluminense, quarta-feira, pela Libertadores, o Grêmio vai a campo hoje à tarde, para o GREnal que define vaga na semifinal da Taça Piratini, o primeiro turno do Gauchão, com time misto. O argumento de Luxemburgo é que está na programação uma intertemporada (com o perdão pela má palavra) visando corrigir os atropelos do começo da temporada, quando o Tricolor estreou na altitude, contra a LDU, na pré-Libertadores. O Tricolor volta a jogar no dia 5 de março, contra o Caracas, em Porto Alegre – ainda não se sabe se na Arena ou no Velho Casarão, o Olímpico.

O problema do time misto no GREnal é que contra o Inter, sempre é preciso entrar para ganhar. E com o mistão, a vitória é algo que se distancia. É claro que o Grêmio já ganhou Gauchão com o “Banguzinho” dos anos 90, quando a prioridade era a Libertadores – por sinal, sob a presidência de Fábio Koff. Como a Libertadores continua sendo prioridade, a questão é que o bom elenco formado pela direção precisa de sequência de jogos para se transformar num bom time, com mais entrosamento. Isso já é um bom motivo para ir para o GREnal com o time titular. Infelizmente, não é o que vai acontecer.

O time provável: Dida; Tony, Werley, Bressan e Alex Telles; Adriano, Matheus Biteco (Misael), Marco Antonio e Bertoglio; Welliton e Marcelo Moreno (Willian José).

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

ALGUÉM TINHA QUE PAGAR O (HUACHI)PATO



No papel, as mudanças com relação ao time que deu vexame diante do limitado Huachipato foram poucas: Dida entrou no gol no lugar de Marcelo Grohe, Fernando (felizmente) voltou ao time no lugar de Adriano (a vaga é dele) e Werley voltou da suspensão e assumiu o lugar de Saimon. Mas nas quatro linhas parecia outro time. O Grêmio que patrolou o Fluminense com 3 a 0 e direito a “olé” foi o Grêmio que se espera na Libertadores. Barcos, que eu achava que era banco para Marcelo Moreno (queimei a língua, menos mal que para uma situação melhor), marcou seu segundo gol, deu assistência para mais um e forçou Diego Cavalieri a rebater a bola nos pés de André Santos no outro. Foi um dos melhores do Grêmio dentro de campo. E num jogo em que, antes do pontapé inicial o empate não seria mau resultado, o Imortal transformou o limão em limonada. Saiu de uma virtual lanterna para a liderança do Grupo 8.

Ganhar ou perder do Fluminense seria um resultado natural. Mas da forma como foi, o Grêmio transformou o "time de guerreiros" em "time de pipoqueiros", foi muito bom. Vitória para convencer e encher os olhos. Pode-se dizer que a Libertadores começou hoje, com mais essa demonstração de imortalidade do Tricolor.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

SEMANA DE DECISÕES


O Grêmio joga na noite de quarta-feira, contra o Fluminense, a primeira das duas decisões da semana, pela segunda rodada do Grupo 8 da Libertadores. A segunda decisão é o GREnal de domingo, pelas quartas de final do primeiro turno do Gauchão.

Depois do tropeço em casa contra o Huachipato, vencer o campeão brasileiro do ano passado virou obrigação. A zebra tirou o salto alto do time treinado por Vanderlei Luxemburgo, que foi obrigado a botar o time titular em campo contra o Veranópolis, domingo passado. A atuação não foi lá grandes coisas, mostrando que falta entrosamento: o time titular ganhou de 1 a 0 no pior colocado do campeonato – o time B tinha feito 5 no Santa Cruz, na rodada anterior.

O time que joga hoje à noite é o titular, com Fernando no meio de campo (melhor assim). Luxa sai com Dida no gol – na minha opinião ele é banco de Marcelo Grohe – e André Santos na lateral esquerda. A boa notícia é que, apesar de o Fluminense ser um rival muito melhor que o Huachipato, pelo menos não vai jogar na retranca. Nas primeiras partidas do ano o Grêmio teve sérios problemas para vencer as retrancas da LDU e do Huachipato. Também há a esperança de que o tropeço na estreia tenha quebrado o salto do time. Que voltem os carrinhos e as divididas mais duras. A vitória é preferível, mas um empate não seria tão ruim. A derrota, sim, seria um resultado preocupante.

O time provável: Dida; Pará, Werley, Cris e André Santos; Fernando, Souza, Elano e Zé Rberto; Vargas e Barcos (Welliton).

domingo, 17 de fevereiro de 2013

TIME TITULAR JOGA HOJE NO GAUCHÃO

Depois do tropeço inesperado contra o Huachipato, na estreia na Libertadores, o Grêmio vai a campo hoje, pelo Campeonato Gaúcho, contra o Veranópolis, com o time titular. A escolha dos titulares, ainda que aparentemente feita em caráter emergencial, é positiva. È verdade que a base vem do ano passado, principalmente no meio de campo (é só o Luxa parar de inventar o Adriano no setor), mas a zaga está modificada, permanecendo Pará e Werley como remanescentes do time de 2012 e o ataque entendido por Luxemburgo como titular é totalmente novo, com Barcos e Vargas. Por isso, o Gauchão precisa ser usado para entrosar a equipe.

O time que vai a campo hoje tem a seguinte escalação: Marcelo Grohe, Pará, Werley, Cris e André Santos; Adriano (Fernando), Souza, Elano e Zé Roberto; Vargas e Barcos.

O momento é de recuperação.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

LUXA RECLAMA DO GRAMADO E DEFENDE VOLTA AO OLÍMPICO

Na repercussão da derrota frente ao Huachipato, chamou atenção o posicionamento de Luxemburgo, que reclamou das más condições do gramado da Arena e defendeu a volta ao Olímpico por pelo menos um mês. A afirmação foi feita em entrevista coletiva - ouvida pela Rádio Gaúcha. Luxa defendeu que o Tricolor jogue por um mês no Olímpico, dando tempo para melhorar as condições do gramado da Arena, que é uma queixa desde o jogo de inauguração do novo estádio. O próximo jogo do Grêmio em casa é na primeira semana de março, contra o Caracas.

O presidente Fábio Koff, que falou em seguida, admitiu a possibilidade de conversar e de verificar a possibilidade de jogar no Olímpico, mas para ele, o gramado não foi o principal vilão da derrota. Koff também atribuiu a derrota ao salto alto e à falta de espírito de Libertadores no badalado elenco Tricolor.

LUXEMBURGO INVENTA E GRÊMIO PERDE NA ESTREIA

Muitas contratações, muito dinheiro investido e um técnico tendo ataque de professor Pardal. Esse foi o resumo da estreia do Grêmio na Libertadores, com derrota para o humilde Huachipato. No fim das contas, o 2 a 1 do placar final ficou barato. Não fosse Marcelo Grohe e a derrota teria por um placar mais elástico.

A derrota do Grêmio começou na escalação: Luxemburgo colocou Adriano no meio de campo no lugar de Fernando, que vinha jogando e jogando bem. Barcos saiu jogando e só conseguiu marcar de pênalti. O ideal era sair jogando com Marcelo Moreno, que já tem o necessário entrosamento. Na lateral esquerda, André Santos, outro novato, não chegou a comprometer. Mas também não havia no banco opção muito melhor do que ele.

O primeiro tempo foi sofrível. O primeiro gol chileno saiu numa jogada bem articulada, até que a bola chegasse no meio da área para um atacante que, sem marcação, só teve o trabalho de empurrar para dentro do gol. No intervalo, Luxa tentou consertar o primeiro erro na escalação, sacando Adriano e colocando Marcelo Moreno em seu lugar.

No segundo tempo o Grêmio voltou mais ligado, o que não evitou o segundo gol chileno, em nova bobeada da zaga. O atacante do Huachipato subiu enquanto Cris cochilava. Dois a zero para os gringos e o Tricolor correndo atrás do prejuízo. Quando Barcos descontou de pênalti, pouco depois do segundo gol, parecia que o Grêmio conseguiria reverter. Mas os chilenos conseguiram segurar o resultado, se fechando sem a bola nos pés e saindo com tranquilidade nos contra-ataques – alguns deles perigosos.

Agora é correr contra o prejuízo já na próxima quarta-feira, contra o Fluminense – que é imensamente superior ao Huachipato – fora de casa. Para recuperar – e isso é possível, dada a qualidade do elenco –, é preciso usar a rodada de domingo do Gauchão para entrosar o time e que Luxemburgo pare de inventar. A receita é simples: Fernando no meio de campo, Werley voltando para a zaga – acaba a suspensão dele – e Moreno no ataque, com Barcos entrando no segundo tempo, naquela hora em que é preciso mudar o jogo.

GRÊMIO ESTREIA NA LIBERTADORES COM MISTÉRIO NA ESCALAÇÃO E GERAL INTERDITADA


Com treino fechado e mistério em torno da escalação, o Grêmio estreia hoje na fase de grupos da Libertadores, na Arena, contra os chilenos do Huachipato (anda não me acostumei com esse nome). A dúvida é se os novos contratados Barcos e André Santos saem jogando. De resto, praticamente se repete o time que bateu a LDU, com Marcelo Grohe no gol, Pará na lateral direito, Saimon na zaga, fazendo dupla com Cris – que não esteve no jogo contra os equatorianos; no meio de campo, nada muda: Fernando, Souza, Elano e Zé Roberto. No ataque, Vargas deve sair jogando e a dúvida é entre Marcelo Moreno e Barcos. Pelo jeito o Pirata é o preferido de Luxemburgo, mas Moreno poderia sair jogando por ter mais entrosamento com o time. Já Vargas, entrou no segundo tempo do jogo de Quito contra a LDU e de lá não sai mais.

Se no time há mistério, nas arquibancadas há polêmica: a Conmebol determinou o fechamento da geral e multou o Tricolor pelo incidente do jogo contra a LDU, quando sete pessoas se feriram durante a avalanche feita no gol de Elano. Vamos ver como a Geral vai fazer para apoiar o Grêmio no jogo de hoje.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

A LISTA DA LIBERTADORES

A lista de inscritos na Libertadores - segundo o Globo.com

1 – Dida

2 – Pará

3 – Cris

4 – Werley

5 – Souza

6 – Misael

7 – Elano

8 – Vargas

9 – Marcelo Moreno

10 – Zé Roberto

11 – Marco Antônio

12 – Marcelo Grohe

13 – Alex Telles

14 – Grolli

15 – Bressan

16 – André Lima

17 – Fernando

18 – Tony

19 – Willian José

20 – Saimon

21 – Yuri Mamute

22 – Léo Gago

23 – Leandro

24 – Busatto

25 – Jean Deretti

26 – Welliton

27 – André Santos

28 – Barcos

30 - Kleber

29 – Adriano

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

VAI COMEÇAR



Vai começar a fase de grupos da Libertadores, à qual o Grêmio chegou depois daquela vitória suada sobre a LDU, na decisão por pênaltis. Se o empate no GREnal da última rodada do Brasileiro do ano passado forçou o Tricolor a jogar a pré-Libertadores, pode-se dizer que também houve um lado positivo: o Grêmio teve que forçar a preparação e jogar pra valer antes que os seus principais adversários. Com isso o time chega mais quente à fase de grupos, para evitar surpresas.

Quinta-feira contra o Huachipato, na Arena, começa a caminhada do Tricolor rumo ao tri da Libertadores. É possível que todos os reforços - que não foram poucos - ainda não apareçam no jogo de quinta, mas o trabalho da direção na contratação de reforços tem sido promissor. É provável que todos estejam em condições de jogo já para a segunda rodada, contra o Fluminense, no Engenhão. Em Libertadores, favoritismo sempre é prenúncio de tragédias - como o Maracanazzo que a LDU fez contra o nosso adversário da segunda rodada há alguns anos -, mas pode dizer que nesta Libertadores o Grêmio entra efetivamente para disputar o título.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

ESTÁ CHEGANDO A HORA

Novidade no blog, esse relógio Tricolor, lembrando que está chegando a hora das grandes conquistas do Grêmio nesta temporada.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

MARCELO MORENO FICA

Uma boa notícia circulando na imprensa neste começo de noite: Marcelo Moreno fica no Grêmio e cumpre o contrato até o final. Quanto aos outros jogadores envolvidos na negociação por Barcos, ainda assim é um exagero - e considerando que o Tricolor ainda vai desembolsar mais uma grana pelo Pirata. No meu time, Marcelo Moreno é titular e o Pirata é banco, para entrar no segundo tempo, se e quando for necessário mudar o jogo. A boa notícia, volto a dizer, é que o Grêmio está montando um time para ser protagonista da temporada.

Luxa sabe montar times, ele é bom nisso. Só precisa aprender a ser copeiro e nisso o Tricolor tem know how.

TROCA DE MORENO PELO PIRATA É VANTAJOSA. PARA O PALMEIRAS

A troca de Moreno, Rondinelli, Lenadro (por empréstimo), Vilson e Léo Gago por Barcos é muito vantajosa para o Palmeiras, que com esses nomes consegue a reestruturação do se elenco. Mas para o Grêmio, que é bom, vem o Pirata, que marca lá os seus gols, mas não é uma “Brastemp”, e só. É difícil encontrar a lógica por trás dessa negociação. Entre Barcos e Moreno, prefiro o boliviano.

Por outro lado, não há como negar o esforço da diretoria Tricolor em montar um time para ser protagonista na Libertadores. O esforço tem levado o Grêmio a empilhar atacantes. Além de Kléber – em recuperação – que já estava lá e de Bertoglio, voltando de lesão, ainda temos no elenco Wilain José, o chileno Vargas, Weliton, além de garotos como as promessas Yuri Mamute e Lucas Coelho, que devem entrar aos poucos no time.

Além do ataque, que é uma tradicional dor de cabeça, o Grêmio está trazendo o volante Adriano e está para anunciar André Santos, para a lateral esquerda. Com a base e o entrosamento vindos do ano passado, os acréscimos podem fazer do Grêmio protagonista não só na Libertadores, como na temporada inteira.