sexta-feira, 30 de março de 2012

GOLEADA COM BAIXA

O Tricolor fez a lição de casa e atropelou o Avenida: 4 a 0 no Olímpico – poderia ter sido mais – e mantém 100% de aproveitamento na Taça Farroupilha, o segundo turno do Gauchão. Mas nem tudo foram flores para o Grêmio: Gilberto Silva fraturou o nariz numa dividida com Leonardo, do Avenida e terá que parar por três semanas.

A vitória começou a ser construída logo cedo: um golaço de Marcelo Moreno logo no primeiro minuto de jogo, depois de uma cobrança de escanteio. Marcelo Moreno converteu um pênalti aos 14 minutos. Os outros dois gols saíram no segundo tempo, com Léo Gago e Bertoglio.

Com a vitoria, o Luxemburgo manteve a invencibilidade no comando do Grêmio. Semana que vem tem Copa do Brasil, o campeonato mais importante do semestre.

domingo, 25 de março de 2012

PARA O GASTO

O Grêmio jogou para o gasto e conseguiu bater o Cruzeiro por 2 a 1, num jogo em que o time jogou apenas para conseguir o resultado nos minutos finais, numa cobrança de pênalti convertida por Marcelo Moreno. Leandro Vuaden, para variar, complicou na condução da partida. Já aos 49 minutos do segundo tempo, o zagueiro do Cruzeiro tirou a bola com a mão. Vuaden, para variar, não viu. Quem assinalou foi o bandeirinha. No primeiro tempo o treinador, famoso por beneficiar o inter em GREnais deixou de marcar um pênalti idêntico a favor do Tricolor, o que ajuda a explicar a confusão nos minutos finais da partida.

Poderia ter sido melhor, o Grêmio tinha time para jogar muito mais do que isso e ganhar com maior facilidade. Para piorar, Kléber, o Gladiador, se machucou e pelo jeito foi grave. A rádio Gaúcha acaba de informar que há suspeita de fratura no tornozelo. A propósito, é o segundo jogo do Grêmio apitado por Vuaden em que um jogador do Grêmio é agredido e o apitador colorado não dá nem uma advertência. No GREnal do primeiro turno, um jogador colorado quebrou Mário Fernandes, que precisou operar o ombro – só volta a jogar em maio.

domingo, 18 de março de 2012

RITMO DE JOGO

Em ritmo de treinou, o Grêmio bateu o Veranópolis hoje à tarde, na Serra, por 4 a 1. Os quatro gols saíram ao natural, ainda no primeiro tempo. O segundo tempo teve ritmo de treino e não fosse a atuação do goleiro do Veranópolis, a goleada poderia ter sido melhor.

Foi a quarta vitória consecutiva do Grêmio, a segunda goleada seguida. A boa notícia é que o time começa a ganhar ritmo e tem um padrão de jogo, o que não estava acontecendo na gestão Caio Júnior. A conquista do ritmo de jogo será testada mais para a frente, na Copa do Brasil e no Campeonao Brasileiro. O que acontece nesse momento do Gauchão é que a dupla GREnal já está melhor em termos de condição física e ritmo de jogo e por isso começam a deslanchar na Taça Farroupilha, o segundo turno do Gauchão.

No Gauchão, a ordem natural das coisas é essa mesma: o Grêmio ganhando fácil e de preferência de goleada. Só assim poderemos ter maiores expectativas para o resto da temporada.

quinta-feira, 8 de março de 2012

COM A CARA DO GRÊMIO

Ganhar do River Plate do Sergipe não seria menos que a obrigação do Grêmio. O importante não foi o placar, a vitória em si, mas a forma como ela aconteceu. No time do carioca Luxemburgo, prevaleceu o Grêmio daquele jeito que aprendemos a amar: aguerrido, peleador e copero, que está mais para sentir as flechilhas das ervas no chão do que para as areias de Copacabana. É o Grêmio imortal, para o qual não tem bola nem jogo perdido.

Essa foi a melhor notícia da noite de uma quarta-feira que se desenhava como tragédia. Mas só chegamos à beira do abismo porque o primeiro tempo foi sonolento, inaceitável, mais para futevôlei do que para futebol gaúcho. O time achou que ganharia facilmente. No segundo tempo, apesar da vitória, do abafa, do relance de imortalidade que valeram a noite, tecnicamente o time deixou a desejar.

Precisou do abafa para alinhavar três gols sobre o fraco River (que mostrou que River é River, seja em Buenos Aires, seja em Aracaju). Pela fragilidade do adversário, deveria ter sido mais fácil.

Que fique a lição de como as coisas devem ser dentro de campo: o time tem qualidade (embora tenha deixado a desejar hoje), mas também tem garra, tem sangue nas veias.

Foi um bom começo, mas poderia ser melhor. É hora de acordar.