quinta-feira, 8 de março de 2012

COM A CARA DO GRÊMIO

Ganhar do River Plate do Sergipe não seria menos que a obrigação do Grêmio. O importante não foi o placar, a vitória em si, mas a forma como ela aconteceu. No time do carioca Luxemburgo, prevaleceu o Grêmio daquele jeito que aprendemos a amar: aguerrido, peleador e copero, que está mais para sentir as flechilhas das ervas no chão do que para as areias de Copacabana. É o Grêmio imortal, para o qual não tem bola nem jogo perdido.

Essa foi a melhor notícia da noite de uma quarta-feira que se desenhava como tragédia. Mas só chegamos à beira do abismo porque o primeiro tempo foi sonolento, inaceitável, mais para futevôlei do que para futebol gaúcho. O time achou que ganharia facilmente. No segundo tempo, apesar da vitória, do abafa, do relance de imortalidade que valeram a noite, tecnicamente o time deixou a desejar.

Precisou do abafa para alinhavar três gols sobre o fraco River (que mostrou que River é River, seja em Buenos Aires, seja em Aracaju). Pela fragilidade do adversário, deveria ter sido mais fácil.

Que fique a lição de como as coisas devem ser dentro de campo: o time tem qualidade (embora tenha deixado a desejar hoje), mas também tem garra, tem sangue nas veias.

Foi um bom começo, mas poderia ser melhor. É hora de acordar.

Um comentário:

  1. Precisou entrar um argentino autêntico pra matar o clube dos argentinos genéricos!!! Bertoglio deve ser titular da gloriosa camisa 7. Também acho que o Luxa tem muito a remar ainda. Mas é bom rolar um jogo desses no Olimpico pra dar moral... Não é todo dia que podemos bater uma equipe como o River Plate... Não é o do tango de Carlos Gardel, mas do forró da "Calcinha Preta"... Mesmo assim é bom vencer... hahahahahaha!
    Tamo junto Fábio!!!

    ResponderExcluir