domingo, 17 de junho de 2012

A ZAGA DO GRÊMIO PROVOCA AFLIÇÃO...

Pela segunda vez, depois de um jogo em que o Grêmio foi melhor, uma derrota no final da partida num cochilo da defesa. Foi o que aconteceu hoje, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro, contra o Náutico, no Estádio dos Aflitos, palco da batalha de 2006 que leva esse nome, quando da épica vitória que devolveu o Imortal à elite do futebol brasileiro.

O time foi superior ao Náutico, mas não porque teve uma atuação brilhante, boa ou ao menos boazinha. Porque o Náutico é tão ruim que até o time da pelada de domingo seria capaz de ganhar deles nos Aflitos. Luxemburgo tentou uma escalação com três atacantes (Miralles, Moreno e Kléber), mas se esqueceu de montar um meio de campo – ou com os desfalques, o que fosse possível de meio de campo – que fizesse a bola chegar. Daí o time abusou da ligação direta da defesa para o ataque. Marco Antônio naufragou de novo, a exemplo do que aconteceu na quarta-feira, contra o Palmeiras, mas dessa vez ficou em campo até o fim.

Rondinelly entrou, mas no lugar de Miralles. Nos poucos minutos que ficou em campo, fez duas jogadas, que foi muito mais do que Marco Antônio produziu em 90 minutos. Botar Rondinely no lugar de Marco Antônio, no esquema com três atacantes, seria muito melhor, até porque, o pouco que o Grêmio fez no ataque com o gringo. Marcelo Moreno mandou bola na trave, também estava melhor – dentro do possível – e Kléber se esforçou. Para o Gladiador, serviu para dar ritmo de jogo para a batalha de quinta-feira.

O gol do Náutico saiu depois de uma cobrança de escanteio que a zaga afastou, mas os pernambucanos pegaram a segunda bola e “chuveiraram” de novo. Mas antes disso, Tony, o lateral-direito que entrou no lugar de Edílson e até fez duas boas jogadas, tentou fazer firula e armou o contra-ataque do Náutico – que resultou no escanteio que resultou no gol. Com a derrota o Grêmio caiu da 3ª para a 5ª colocação no Brasileiro e chega para o jogo de volta contra o Palmeiras, quinta-feira, em São Paulo , pela Copa do Brasil, em baixa, invertendo o papel com os paulistas – que chegaram desacreditados para o jogo do Olímpico.

A reversão do resultado do Olímpico está muito difícil, mas do Grêmio e da imortalidade eu aprendi a não duvidar. É claro que o time precisa jogar para ajudar a imortalidade. E precisa se motivar. Dá para começar pegando a declaração de um cartola palmeirense hoje, à Folha de S. Paulo, dizendo que vai precisar de Valdívia “contra o Coritiba”, na final da Copa do Brasil. Provocou os são-paulinos e de quebra deu a semifinal como decidida. Não sei se o Luxa vai usar isso. Se fosse o Felipão...

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