Com dois jogadores a menos desde os 18 minutos da primeira etapa, o Grêmio não conseguiu quebrar a “maldição da Vila Belmiro”, trazendo um magro empate do litoral paulista para casa. Mestre Jonas foi expulso (com justiça) logo no começo, por uma infantilidade: meteu o cotovelo no jogador do Santos.
O problema, é que se acertou na expulsão de Jonas, Ricardo Marques Ribeiro, de Minas Gerais, só faltou vestir a camisa branca do Santos: marcou pênalti para o time paulista, numa bobeira de Rafael Marques, mas sonegou um pênalti claro sobre Lúcio. Além disso, o homem do apito deixou de expulsar Keirrison, que já tinha amarelo quando deu um carrinho por trás num zagueiro tricolor.
O pênalti contra nós, São Victor mais uma vez salvou. O nosso, ficou na conta do juiz, que favoreceu bastante o Santos, ao não dar pelo menos três cartões amarelos para os jogadores do time da Vila.
Com a bola rolando e sem o juiz para atrapalhar, Tricolor segurou bem e criou boas chances. O aparentemente entediado time do Santos – não tem mais o que fazer no Campeonato Brasileiro e já tem vaga na Libertadores –, mesmo com um jogador a mais, não se interessou muito pela partida. Teve domínio, mas poucas chances. Preferiu tocar a bola para o lado.
Ainda sim, demos trabalho para o bom goleiro Rafael, que fez duas boas defesas numa cabeçada do André Lima e numa bela cobrança de falta do Fábio Rochemback.
Pelas circunstâncias, um bom resultado. Mas poderia ter sido melhor.
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