sábado, 26 de novembro de 2011

ECOS DOS AFLITOS

A camisa usada pelo Grêmio em 26 de novembro de 2005, na Batalha dos Aflitos...

...e a bola da partida heróica contra o Náutico, no Museu do Grêmio, no Estádio Olímpico
Há exatamente seis anos, em 26 de novembro de 2005, o Grêmio escrevia uma das páginas mais belas da sua história e do futebol mundial. Vencendo a tudo e a todos, de uma arbitragem ruim e mal intencionada a um estádio lotado e nada hospitaleiro – vestiário com tinta fresca, veto ao aquecimento no gramado, uma Polícia Militar que agrediu jogadores – e com quatro jogadores a menos bateu o Náutico por 1 a 0, gol de Andershow, encerrando de forma brilhante um ano de agonia nos gramados da segunda divisão. Depois do castigo de um 2004 cheio de erros, o Tricolor mostrou mais uma vez a sua imortalidade e voltou ao seu lugar, a elite do futebol brasileiro em grande estilo.

Não foi o maior título da história do Grêmio, mas certamente, uma das páginas mais marcantes da trajetória centenária do Imortal. Seis anos depois, a Batalha dos Aflitos é uma data a ser rememorada por todos os gremistas. Principalmente os que têm a tarefa de dirigir o clube. É preciso montar times que entrem para ganhar e que, principalmente, honrem o manto sagrado, como aqueles sete guerreiros que acabaram com o Náutico.

Depois de retornar à elite, o Grêmio alcançou a terceira colocação no Brasileiro de 2006, o vice na Libertadores de 2007 e o vice no Brasileiro de 2008. Como dá para notar, a torcida cansou do quase. Chegou a hora de voltar a ganhar os grandes títulos.

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