domingo, 9 de novembro de 2014

A VELHA PATROLA AZUL ESTREOU NA ARENA

O GREnal parecia mais vídeo game. E não só pela bela imagem do perfil do Grêmio no Facebook

Os velhos e bons tempos da patrola voltaram. O Grêmio  de Felipão atropelou o Inter do freguês Abelão por 4 a 1, na Arena, devolvendo o placar da final do Gauchão e mostrando que parece que a gangorra vai mudar de lado no futebol gaúcho. Os colorados, como se comentou durante toda a semana , entrevam como “favoritos”. E foi assim que começaram a jogar, de salto alto, imaginando que poderiam ganhar o jogo a qualquer momento.

Mas enquanto o Inter desfilava “favoritismo”, o Grêmio desfilava futebol. Chegou algumas vezes com perigo, até que 27 do primeiro tempo, Dudu fez boa jogada pela direita – o zagueiro colorado está procurando Dudu até agora – e tocou para Luan, que de carrinho empurrou a bola para o fundo das redes. Os colorados ameaçaram reagir, mas o Tricolor chegava bem nos contra-ataques.

Logo no começo do segundo tempo, aos 3 minutos, Luan tabelou com Dudu e deixou Ramiro na cara do goleiro colorado: 2 a 0 para nós e nada do Inter “entrar em campo”.

O Inter descontou com um gol de razoável plástica de Rafael Moura aos 19 e foi aí que entrou a mão de mestre Felipão, para transformar o Grêmio no time que só ganha de 1 a 0 num goleador impiedoso: Alan Ruiz entrou no lugar de Luan e só precisou de 15 minutos em campo para avacalhar com a defesa colorada e tirar o sempre provocador Dalessandro do sério – a entrevista do camisa 10 do colorado depois do jogo estava hilária!

Aos 30 do segundo tempo, o meia argentino do Grêmio foi caçado perto da lateral, Falta pra nós. Zé Roberto  cobrou, Rodolfo desviou no primeiro pau e Alan Ruiz estava lá para mandar para o fundo das redes. Com os colorados atormentados, jogada rápida, Giuliano recebeu e tocou para Alan Ruiz: o meia deixou um colorado no chão e mandou sem dó para o fundo das redes. Na comemoração, os colorados perderam a esportiva e partiram pra cima do camisa 11 Tricolor. Primeiro foi Rafael Moura, depois, Dalessandro, sucedendo-se no “piti” vermelho. O juiz sequer deu amarelo para o meia colorado, que merecia a expulsão.

Esperto, Felipão substituiu o Hermano, que já provocou algumas expulsões nesse brasileiro – como por exemplo Fred, no primeiro turno – antes que ele provasse do próprio veneno.


Com a goleada, o Tricolor cresce na hora certa de garantir vaga na Libertadores e de quebra deixar o Inter fora do G-4. Não poderia ser melhor. Felipão na casamata Tricolor é garantia de dias melhores. 

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