sábado, 26 de fevereiro de 2011

REVÉS E APEDREJAMENTO NA COLÔMBIA

Eram quase 2 horas da manhã de sexta-feira quando aquele juizinho caseiro e mal intencionado apitou o final do jogo. No placar, 2 a 1 para o Junior Barranquilla, lá na Colômbia. Perdemos nossa invencibilidade na Libertadores e a chance de manter os 100% de aproveitamento. O juiz deixou de marcar um pênalti sobre Borges no segundo tempo e deu apenas um minuto e meio de desconto num jogo com seis substituições.

Mas tirando o juiz mal intencionado, que é coisa de Libertadores, o Grêmio não foi o Grêmio de sempre contra os colombianos. Começamos bem, com pinta de golerada: Borges marcou depois de receber passe de Douglas logo aos 4 minutos e o time tocou bola até os 15, como se o segundo gol saísse com naturalidade.

Depois dos 15 minutos, pressão colombiana, com direito a empate e bola na trave. E o tricolor aceitou a pressão, dando chutão para a frente, sem articular jogadas. Carlos Alberto, pilhado, foi substituído depois dos 30 minutos, depois de levar um cartão amarelo. Na hora que aprender a dar carrinho sem fazer falta, estará pronto para jogar no Grêmio.

No segundo tempo voltamos melhores, dominando o jogo, mas sem objetividade. Praticamente sem cruzar a bola na área para aproveitar o cabeceio de André Lima ou sem chutar a gol para testar o goleirinho, que é fraco. Enquanto jogávamos com passes laterais, os gringos, numa jogada isolada, viraram o jogo, em uma bobeada da defesa. Depois se entregaram à cera.

Nada que ameace a classificação e em primeiro lugar. No Olímpico eles serão presa fácil, vão amarelar diante do grito da Geral. No saldo da noite, uma hora a menos de sono e derrota. Faz parte do GREMISMO. Como diz a gurizada da Geral, estamos com o Grêmio na boa e na ruim muito mais. E na maioria das vezes o Grêmio está na boa.

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